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quinta-feira, março 26, 2009

A perda irreparável de um irmão, um amigo querido


“Perdi um irmão que começou a vida profissional em A CRÍTICA, com Claudio Barbosa, Sebastião Assante e Valdo Garcia. Era um grande amigo, muito querido. Não conheço ninguém que tivesse problemas com ele, pois Reis era só amor”. Com esse depoimento emocionado, a vice-presidente do jornal A CRÍTICA, Cristina Calderaro Corrêa, falou sobre a perda irreparável do jornalista Sebastião Reis.

Convidado a voltar a Manaus em 1998 para comandar a maior reforma gráfica do jornal, Cristina lembra de quando telefonou para ele, em Paris, onde fazia a cobertura da Copa do Mundo, convidou-o a trabalhar em A CRÍTICA. “Quando ele me disse que só poderia vir depois da Copa, falei que torceria pela não classificação do Brasil para que não demorasse em atender o convite”, conta a vice-presidente.

Cristina conta que, apesar de todas as circunstâncias da vida, nunca se afastou de Reis, mesmo quando deixou o jornal. Quando sentia saudade, era levada pelo motorista ou pelo marido, Mário Junior, ao Beth Balanço, na avenida Jornalista Umberto Calderaro, ponto de parada de Reis quase todas as noites. “Ele vinha ao nosso encontro no carro e conversávamos sobre a vida e a família”, lembra Cristina.

Reis fazia jornalismo com amor e tolerância, acima de tudo. Uma característica dele que deveria ficar de exemplo para todos era o respeito de eis pelas pessoas, pelo leitor, qualidades que o faziam ser motivo de orgulho para o jornal A CRÍTICA.

Chico Amaral, autor do projeto gráfico de A CRÍTICA, lembra que quando chegou a Manaus encontrou um editor que “transpirava energia”. “Era uma máquina que rodava a 220 por hora e não perdia nada de vista. Foi um grande companheiro”, assegurou.

(publicado no jornal A Crítica, nesta quarta-feira, dia 25 de março)

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