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quarta-feira, novembro 25, 2009

Movimentos discutem melhorias


Thiago Hermido
Da equipe de A CRÍTICA

O que é produzido em termos de cultura no Amazonas? Que políticas públicas culturais podem ser pensadas para região? Ou, ainda, de que maneira os segmentos do gênero podem se beneficiar com incentivos governamentais ou privados?

Esses são alguns questionamentos que serão discutidos no II Fórum Estadual da Diversidade Cultural no Amazonas, que acontece na próxima sexta-feira, das 9 às 18h, na Praça Heliodoro Balbi.

Para esclarecer ao leitor da importância do encontro, A CRÍTICA conversou com agitadores culturais que deram suas opiniões a respeito do debate público, além de discutir sobre a produção cultural realizada na capital e no interior do Estado.

Para Lucimar Weil, representante do Cedeca Pé na Taba, entidade realizadora do evento, o Fórum será um espaço para que os movimentos culturais, a sociedade civil organiza e os representantes do governo possam pensar em políticas públicas que melhor atendam a classe no Estado.

“É o segundo encontro que realizamos com essa proposta e servida de preparatório para a Conferência Estadual e Nacional de Cultura”, revela.

Opiniões

De acordo com o DJ Marcos Tubarão, integrante do Coletivo Difusão - grupo que desenvolve projetos culturais de artes integradas e audiovisuais - é preciso fazer desses debates ferramentas concretas para a produção cultural da cidade.

“Toda discussão coletiva é válida, porém quando se trata de um fórum ou uma conferência é preciso que tida a participação da população seja registrada e cobrada”, descreve o artista.

A sugestão de continuidade que Tubarão cita é um dos pontos analisados por Tom Zé, professor da Universidade Federal do Amazonas, e coordenador do projeto cineclube Cine Vídeo Tarumã.

“A grande discussão que deve ser posta durante esse tipo de evento é porque não consegue articular uma política de continuidade. Aqui são feitas políticas de grandes eventos, que passam e não deixam nada para a população. É preciso garantir que projetos como o cinema, por exemplo, possa ganhar capacitação e incentivo à produção, não apenas um grande festival”, exemplifica.

O escritor Márcio Souza declarou que debates públicos sempre são bem-vindo, principalmente se sugerem determinadas melhorias para um seguimento na população.

“Estamos aprendendo a debater e discutir em conjunto. Acho que bem ou mal, o importante é que essas reuniões desapertem na população o interesse em se posicionar no que ela acha melhor para si”, diz.

O Fórum Estadual da Diversidade Cultural no Amazonas contará com diversas mesas de debates e a participação de Sérgio Mamberti, presidente da Fundação Nacional da Arte (Funarte) e Célio Turino, secretário de Cidadania Cultural do Minc.

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