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sábado, fevereiro 13, 2010

Rosas, Vila Maria e Vai-Vai se destacam na 1ª noite de desfiles em SP


Amanda Françozo, madrinha de bateria da Vai-Vai, segue desfile já com manhã em São Paulo. (Foto: Raul Zito/G1)

Do G1, em São Paulo

Na primeira noite de desfiles das escolas de samba do grupo especial em São Paulo, que começou na noite de sexta-feira (12) e se estendeu até a manhã deste sábado (13), Rosas de Ouro, Vila Maria e Vai-Vai foram destaques entre as sete escolas.

Não houve registro de incidentes graves, mas um destaque desmaiou sobre um carro, uma modelo se machucou com a fantasia e o presidente da escola Leandro de Itaquera precisou de atendimento médico.

Nenhuma das escolas deve perder ponto por ultrapassar o limite de tempo de desfile, mas quase todas chegaram perto de usar todos os 65 minutos disponíveis para percorrer os 530 metros da "passarela do samba".

As escolas, que chegaram a levar até cerca de 4 mil integrantes, também investiram em carros acoplados ou de grandes dimensões. Rosas e Vai-Vai sofreram para colocar algumas alegorias em ordem durante os desfiles.

Um dos sustos da noite envolveu o presidente da Leandro de Itaquera, conhecido como seu Leandro. Ele passou mal na madrugada deste sábado logo após os portões do Sambódromo serem fechados na dispersão.

Leandro recebeu atendimento médico por causa de uma "queda de pressão" e passa bem.

á a modelo Dani Sperle, de 27 anos, namorada do ator Alexandre Frota, se machucou por causa da fantasia. Os problemas fizeram a foliona desfilar segurando o tapa-sexo. A parte de cima da roupa, que cobria parcialmente seus seios, também ameaçou cair.


Em noite sem chuva, desfile em São Paulo agitou público e foliões no Anhembi. Sheila Melo foi musa do Tucuruvi. Integrante de bateria leva imagem de santo protetor. (Fotos: Daigo Olive e Raul Zito/G1)

A Imperador do Ipiranga, primeira a desfilar, abriu o carnaval com um exemplo de superação. A escola sofreu prejuízos com os temporais que atingiram a capital paulista em janeiro, mas recuperou as alegorias e fez um desfile luxuoso, contando a história da medicina. Luta para não voltar a cair ao grupo de acesso.

Em seguida, a Leandro de Itaquera também teve que se mostrar aguerrida para seguir até o fim do desfile. Problemas em carros alegóricos fizeram a escola correr no fim da passagem pelo Anhembi para não estourar o tempo. Os portões foram fechados aos 65 minutos. Na correria, o presidente da escola passou mal e foi medicado.

Os desfiles que se seguiram deram o tom da briga pela vitória. Na disputa para quebrar um jejum de 24 anos sem título, a Acadêmicos do Tucuruvi fez um desfile vibrante, inspirado nas riquezas de São Luís do Maranhão. O ritmo do samba-enredo, que tinha um refrão de maior empatia, chegou a mexer com o público que lotava o Anhembi. A escola também fez referências ao reggae.

No seu aniversário de dez anos, a Mancha Verde buscou homenagear os mestres, incluindo aqueles que ajudaram a escola em sua trajetória. O resultado foi um desfile com luzes e brilho. Sinalizadores iluminaram a arquibancada e chuvas de papel picado acompanharam os carros que abriram e fecharam o desfile. Também se destacou o samba, com refrão simples e fácil de cantar.

A Vila Maria levou 4 mil integrantes e os maiores carros para a "passarela do Samba". Mas, precisou acelerar o passo para cumprir o desfile em 65 minutos, ganhando destaque com suas alegorias e fantasias bem elaboradas para falar do enredo sobre o ferro.

A penúltima escola do dia, a Rosas de Ouro, conseguiu levar um samba de refrão simples e ritmo agradável. Dedicou todos seus esforços para brilhar com o enredo sobre o cacau e chamou o público "na palma da mão". Um dos seus carros perfumou o Anhembi com cheiro de chocolate.

Para celebrar seus 80 anos, a Vai-Vai resolveu falar de sua história e do futebol. A escola entrou no Anhembi já com os primeros raios de sol iluminando a capital paulista. E apesar da maratona de desfiles, o público aguardava nas arquibancadas e reagiu animado à passagem da escola. Para brilhar, a escola superou o problema com um carro alegórico na entrada do desfile, que precisou ser arrastado.

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