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quinta-feira, dezembro 15, 2011

Brazukas produzem novo documentário sobre Jimi Hendrix



Maior artista do século, maior guitarrista de todos os tempos, o homem-guitarra, o pelé da guitarra, o piromaníaco das guitarras, o garanhão das mulheres.

Jimi Hendrix era um artista de várias facetas, como disse o jornalista Keith Altham, último profissional a entrevistá-lo antes de sua morte.

Segundo ele, Jimi agia como o pássaro Magpie, que se alimentava da comida de todos os outros pássaros.

Hendrix era um grande mix das diversas manifestações culturais de seu tempo, e soube como ninguém fazer um blend delas e utilizá-las para potencializar sua natural genialidade.


Esta é uma das curiosidades que o filme “E Aí Hendrix?” descortina, desconstruindo diversas afirmações consideradas como verdadeiras sobre o mito James Marshal Hendrix.

Você pode não gostar dele, mas não passará incólume ao entrar em contato com a sua obra.

Robertinho do Recife que o diga.

Ao receber de presente de seu amigo o LP Are You Experienced?, aos 14 anos, ficou chocado e na dúvida se aquilo que ouvia era guitarra.

Para ele, aquilo era outra coisa, talvez um outro animal...

O filme nasceu do convite feito pelo CEO da empresa Allaccess Area, Bruce Cherry, aos diretores Pedro Paulo Carneiro e Roberto Lamounier, para que participassem da homenagem pelos 40 anos de morte do artista intitulada Hendrix Commemorative Experience, que aconteceu no hotel Hyde Park Towers, primeiro “lar” de Jimi ao chegar em Londres.


Animada com a possibilidade de entrar em contato direto com artistas que conheceram e trabalharam com Hendrix, a cantora Pitty e seu guitarrista Martin integraram-se a equipe, que foi munida de cameras profissionais e a ideia concreta de rodar um filme homenagem a Hendrix.

O documentário E Aí Hendrix? conta a história do artista, desde o momento em que ele chega a Londres até o dia de sua morte prematura aos 27 anos de idade, com informações inéditas sobre momentos históricos do gênio, como por exemplo onde, como e porque incendiou sua primeira guitarra.

Mostra também a rivalidade que existia entre Hendrix e os grandes guitarristas ingleses como Pete Townshend, Eric Clapton, Jimmy Page e Jeff Beck, nascida após os ingleses ouvi-lo tocar numa célebre apresentação.

Até os Beatles sentiram-se incomodados quando no quarto dia após o lançamento do famoso LP Sgt Peppers, Hendrix abre seu show no Saville Theatre, cujo dono era o empresário dos Beatles, Brian Epstein, tocando justamente a música Sgt Peppers de uma forma surpreendente hendrixiana.


Participam do filme, personalidades como Jeff Dexter (MC dos festivais da Ilha de Wight), Chris Welch (escritor da primeira biografia de Hendrix e jornalista da revista Melody Maker), Mouse OʼBrian (roadie do Cream, de John Lennon e, eventualmente, de Hendrix), John McCoy (produtor que assinou o primeiro contrato de show com Jimi na Inglaterra, além de ter se tornado seu amigo íntimo) e Keith Altham (reporter e jornalista que fez a última entrevista com Hendrix).

De volta ao Brasil, os diretores entrevistaram Robertinho do Recife, Pepeu Gomes, Davi Moraes, Frejat, George Israel e Lizzie Bravo, os quais deram a sua visão brasileira deste mito.

Em outras palavras, E Aí Hendrix? é uma viagem alucinante ao centro do coração cherokee de um dos maiores gênios de todos os tempos.


“Há 40 anos atrás acordei com os olhos cheio de lágrimas. Tinha acabado de perder meu primeiro ídolo, de quem tinha apenas um disco, Eletric Lady Land. Ao levantar, coloquei-o para tocar e me levar ao seu encontro” (Roberto Lamounier, um dos diretores do documentário)

“Descobri a doçura agressiva de Hendrix através da história fantástica de sua ascenção em Londres” (Pedro Paulo Carneiro, um dos diretores do documentário)

“Quando preciso de uma injeção de ânimo, ponho um disco do Hendrix para tocar, pois sei onde ele me levará” (Bruce Cherry)

“Jimi Hendrix não sabe cantar. Quem disse isto? Jimi Hendrix” - Título da entrevista de Chris Welch na Melody Maker

“Quando ele tocava pareciam ser dois guitarristas tocando” (Keith Altham)


“Em toda a estória, foi ele o músico que mais encarnou o espírito do Rock...” (Roberto Frejat)

“...a guitarra desaparecia no corpo dele, era como se ele tivesse um outro braço, um outro ombro...” (Pitty)

“Jimi Hendrix foi a minha Berkley” (Pepeu Gomes)

“Hendrix era um índio cherokee...” (Robertinho do Recife)

“Ele é o Pelé da guitarra, um artista do calibre de Charlie Parker, Miles Davis e Louis Armstrong, pois mudou completamente a direção musical da época” (Davi Moraes)

Um comentário:

Fred Benning disse...

Olá Simão.
Cara onde posso encontrar esse documentário? Tem como baixar ou comprar?
Parabéns pelo espaço, vou te linkar no meu blog.

Abraço