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quinta-feira, agosto 22, 2013

Site CANDIRU seleciona os melhores bolinhos de boteco de Manaus


Definição do novo dicionário Aurélio: Bolinho. Dim. de bolo (ô). S.m. Pequena porção de massa de forma arredondada, preparada com qualquer ingrediente culinário, e geralmente frita: bolinho de bacalhau, bolinho de arroz.

Só é bolinho se for redondo?

Mas... E a coxinha? Almôndega, croquete, kibe, acarajé, entram nesse bolo?

Para o dicionário Houaiss, que não tem a obsessão do Aurélio por formas arredondadas, um croquete é um “bolinho de carne”.

Os repórteres do CANDIRU comeram nada menos que 4259 bolinhos em 723 bares da cidade para selecionar as melhores porções.

E embarcaram no desafio do dicionário: de um total de 30 delícias, só seis não são círculos. Depois de prová-los você vai entender – e perdoar.


Oi, cardiologistas! Bolinho de salame no Esquisito? Quando o embutido chega à boca, mostra quem é que manda.

Saboroso e com muita ‘sustância’.

Se o bolinho de arroz do Bar do Fredoca não é espetacular, ele é correto, seguro e nunca te deixa na mão.

Vai bem com molho inglês e um chope gelado.

O de bacalhau do Calçada Alta é bem ortodoxo.

Gordinho, saboroso, crocante no ponto.


Os oito bolinhos de abóbora com camarão do Trapézio são purês encapsulados.

Por isso, morda-os com cuidado.

No Sertanejo, o bolinho do jegue é recheado com carne seca puxada na manteiga de garrafa – mas o que brilha é a geleia de pimenta que vem junto.

Que tal três queijos? O tribeca, do Amoricana, tem mussarela, catupiry e parmesão.


O croquete de carne seca do Alex tem sabor marcado e pede um chope.

No croquete de calabresa do Paulo’s, a casquinha é discretíssima.

Ele é quase todo calabresa.

Abaixo a ortodoxia da fritura!


Os dez bolinhos do Japonês são praticamente grelhados.

Com massa de cará e farinha de trigo moldada com pedaços de polvo temperados com gengibre são preparados em uma chapa de ferro.

Não acabou: lascas de bonito e molho tonkatsu dão o toque final.


Porção farta de esferas nem tão diminutas, o lamparina, do Sarrabulho, é de risoto de abóbora com recheio de carne seca.

Vai bem com limão e com cerveja.

O bolinho de arroz do Bar do Zito deveria ser tombado.

É sequinho, crocante e bem temperado.

E o molho inglês parece ter sido feito para ele...


Jorge Onça aprendeu a receita do bolinho de carne com a sogra.

Queria apenas fisgar a mulher, mas de quebra, conseguiu um séquito de clientes.

A fama do Bar Furna da Onça se justifica – e a do bolinho de carne da casa também.

Ele fez 25 anos de cardápio junto com o bar.

A receita é a mesma e nós vamos dar em primeira mão.


Ingredientes:
1kg de carne moída duas vezes. 1kg de pão italiano, sem a casca. 1 cebola grande inteira, picada. 1 pimenta malagueta, picadinha. 1 colher de chá de alho amassado. Salsa e cebolinha, picadinha, a gosto.

Modo de preparo:

Mergulhe o pão descascado em água, até ficar coberto. Espere até ficar úmido. Depois esprema bem. Misture todos os ingredientes com a carne e amasse. Faça as bolinhas e frite em óleo de soja quente.

Dicas:


Os repórteres foram unânimes: bolinho vai bem mesmo é com chope e cerveja.

Fique de olho nas pimentas. Molho na garrafa pet para pegar com canudo é um bom sinal.

Vai usar garfo e faca? Melhor: pegue um guardanapo e suje (um pouco) as mãos.

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