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terça-feira, dezembro 30, 2014

Manaus, uma cidade pra inglês ver. E alemão, suíço, italiano...



Donna Bowater, Gustavo Domingues, Ronaldo Magrão e Marcus Pessoa


A jornalista inglesa Donna Bowater está apaixonada por Manaus.

Pelo menos foi o que ela deixou registrado na bela reportagem intitulada “Brazil's World Cuplegacy: carnival of the animals on the Amazon” (“Legado da Copa do Mundo no Brasil: o carnaval dos animais na Amazônia”), publicada no dia 21 de dezembro, no jornal britânico The Telegraph, e disponível na web.

Ela esteve na cidade em outubro, durante a celebração dos 345 anos de Manaus, e ficou fascinada pelo espetáculo dos bumbás, realizado na Arena da Amazônia.

Morando no Rio de Janeiro há dois anos, Donna Bowater já esteve em Manaus três vezes.

A primeira foi em 2013 para acompanhar os preparativos da cidade para a Copa do Mundo, a segunda, em junho, durante os jogos do mundial, e a terceira vez em outubro.

Um de seus cicerones na cidade foi meu filho caçula, o publicitário Marcus Pessoa.

“Aqui nós não temos 50 tons de cinza”, brincou ele. “Temos 50 tons de verde.”

Para a jornalista pareceu-lhe que Manaus tinha “50 tons de todas as cores, começando pelo o ocre lamacento da terra, o teatro de cor salmão e os botos cor de rosa.”

Mas não foram apenas os 50 tons de todas as cores e o bailado do “dois-pra-lá-dois-pra-cá” que deixaram Donna Bowater apaixonada.


Ela também adorou a nossa arquitetura de inspiração europeia, a floresta tropical no entorno da cidade, a deslumbrante Ponta Negra (“uma praia de areia branca banhada por águas cor de chá”), a gastronomia regional de pegada indígena e a hospitalidade contagiante dos nativos locais.

A jornalista inglesa, entretanto, não foi a única a se render aos encantos da capital amazonense.

Segundo a própria Fifa, Manaus foi a cidade-sede com o melhor desempenho na primeira fase da Copa do Mundo no Brasil.

Os principais itens avaliados foram segurança, atendimento na área da saúde e atendimento aos turistas.

Também foi elogiado o trabalho prestado pelos jovens voluntários que atuaram tanto na Arena da Amazônia quanto na Fan Fest.

Aliás, toda a imprensa nacional e internacional elogiou o desempenho da capital amazonense, que abiscoitou o título de melhor e mais bonito estádio da competição.

O irônico disso tudo é que, em dezembro de 2013, o técnico da seleção da Inglaterra, Roy Hodgson, ganhou as manchetes esportivas do planeta por criticar a escolha da cidade para subsede da Copa do Mundo.

“Manaus não é um lugar ideal para jogar futebol porque fica no meio da floresta tropical, da selva amazônica, onde as temperaturas e a umidade são muito maiores do que em qualquer outra parte do país”, afirmou Hodgson à BBC.

Antes mesmo do sorteio, no dia 6 de dezembro, que definiu os grupos da primeira fase do Mundial, ele já havia dito que Manaus era a sede a “ser evitada”.

Os comentários irritaram o prefeito Artur Neto, que rebateu dizendo que torcia para que outras seleções tivessem a cidade como destino.


A imprensa estrangeira destacou a troca de farpas nas matérias.

O jornal Daily Mail usou em sua manchete a expressão “Rumble in the Jungle”, algo como “barulho na selva”.

A reportagem explicava que Manaus tinha pouca tradição no futebol brasileiro, mas que os organizadores da Copa de 2014 quiseram promover a capital do Amazonas como uma cidade esportiva.

O diário também citava que a temperatura poderia atingir 30°C durante o torneio, mesmo na parte da noite.

O jornal The Guardian preparou um guia para os torcedores ingleses irem à capital do Amazonas e avisou: casaco contra chuva e repelentes para mosquitos são essenciais.

“Se você estiver planejando excursões à floresta, não esqueça botas, camisas de manga comprida, calças e um chapéu. Você não pode ir até Manaus sem se aprofundar nos mistérios da Amazônia”, escreveu o jornal no guia.

Donna Bowater garante que a cidade fez um enorme sucesso com os fãs, incluindo torcedores ingleses, e que o turismo só tem a crescer.

“Eu acho que Manaus tem bastantes atrações e razões suficientes para que os turistas a visitem, só precisa garantir mais a capacidade em infraestrutura, capitalizando a oportunidade obtida com a Copa para obter mais reconhecimento”, avaliou.


Em dezembro, o site de turismo TripAdvisor anunciou os melhores destinos do mundo do Prêmio Travelers’ Choice.

O prêmio reconhece 52 cidades ao redor do mundo que tiveram maior aumento de avaliações positivas e de interesse dos viajantes no site TripAdvisor no decorrer de 2014.

Manaus aparece entre os dez destinos em ascensão do mundo, na 9ª colocação, e encabeça a lista da América do Sul.

A capital do Amazonas é a única cidade da América do Sul no ranking mundial.

Ou seja, cada vez mais Manaus se transforma numa cidade pra inglês ver. E alemão, suíço, italiano...

Sorry, periferia!

quarta-feira, outubro 29, 2014

Os cafajestes têm salvação?


A armadura de cafajeste é realmente impenetrável? Cumpadi Washington responde

Ricardo Coiro

Outro dia, entre um chope gelado e fritas bem oleosas fizeram-me a seguinte pergunta: “Os cafajestes têm salvação?”.

Como eu reagi? Reagi feito o político escorregadio que diz, diz, diz, mas que, na verdade, não diz coisa alguma. Apenas enrolei.

Agi assim, irmão, porque eu não tinha a menor ideia da resposta. Porém, saí daquele bar decidido a descobrir o xis daquela questão. E não demorei a ligar para um amigo muito sábio:

Cumpadi Washington?

É ele. E quem é a ordinária que resolveu me acordar?

É o Ricardo Coiro! Aquele cara que, dias antes da sua participação na Banheira do Gugu, deu-lhe um amuleto contra ereções fora de época! Sabe?

Claro! Como eu poderia me esquecer daquela foto da sua avó pelada e do quanto ela foi útil para evitar que eu ficasse ereto em rede nacional?

Que bom que eu ajudei, irmão. Mas agora é a sua vez. Pode ser?

É só pedir.

Cumpadi, você sabe se os cafajestes têm salvação?

Pau que nasce torto nunca se endireita!

Mas você não acha que...

Sabe de nada, inocente!

E assim acabou o meu papo com o ícone do axé. Porém, algo me dizia que eu precisava, urgentemente, de uma segunda opinião. Mas a quem recorrer? Foi aí que eu tive a brilhante ideia de ligar para um grande amigo e cafajeste de carteirinha:

Zé, é o Coiro. Tudo bem?

Tudo ótimo, cara.

Preciso bater um papo com você. Onde você está?

Tô aqui no bar do Pedroso. Passa aqui!

Eu fui.

Assim que ele me viu entrar no bar, pediu licença à morena que estava com ele e apertou o passo para me abraçar. Eu não demorei a entrar no assunto que, naquele momento, deixava-me aflito:

Zé, os cafajestes como você têm salvação?

Claro que não, Coiro. A cafajestagem está em nosso DNA, corre solta em nossas veias. Somos “cafas” desde o útero!

Mas você nunca...

Nunca, Ricardinho, nunca!

Mas nem...

NUNCA!

Foi aí que eu percebi que havia algum trauma cravado nas profundezas do Zé. 

E, para tentar aflorá-lo, pedi uma garrafa de tequila ao garçom.

O Zé se manteve o mais imutável dos cafajestes até o décimo copo. 

Depois disso, como eu nunca havia visto, ele iniciou uma longa sessão de choro. 

Chegou até a babar sobre a lapela da minha camisa. 

E fez uma confissão que parecia estar, há tempos, entalada na goela dele:

Um dia eu fui romântico, cara. Fui romântico pra caralho. Fui bem mais romântico do que o Roberto Carlos em Dia dos Namorados. Mandava buquês enormes, escrevia poesias que deixavam as músicas do Fábio Jr. no chinelo, escondia bombons sob o travesseiro dela e fazia serenatas daquelas bem açucaradas. Até que, um dia, eu resolvi sair mais cedo do trabalho. E adivinha o que aconteceu? Peguei a Marina na cama com o veterinário do Rex. Abri a porta do quarto e flagrei-a emaranhada com aquele homem cheio de pelos nas costas. Foi foda. Demorei mais de seis meses para me recuperar. E quando parei de ter pesadelos com aquela cena, resolvi que seria o mais frio dos seres; que não me doaria, por completo, nunca mais. E desde aquele dia forço-me a permanecer à prova de amores e envolvimentos mais longos. A verdade, Ricardinho, é que morro de medo de me machucar. Sabe aquela pessoa que, depois de perder um cachorro querido, nunca mais tem outro bicho de estimação? Esse sou eu no amor. Um ser que faz de tudo para não se apegar, com medo de sentir, novamente, a dor do necessário desapego. Consegue me entender?

Depois do desabafo, o Zé dormiu no meu colo, com as pálpebras inchadas e a respiração cheia de alívio. 

Como se tivesse, enfim, tirado um pedaço de carne seca que, há anos, estava entre seus dentes.

E eu, depois de enfiar uma nota de cem no bolso de um simpático taxista, que aceitou levar o Zé em segurança, escrevi um e-mail para a moça que havia me perguntado se os “cafas” têm solução:

Não sei se existem cafajestes que assim são por influência genética e que, independente das experiências que terão, dessa maneira continuarão a ser até o dia da morte. 

O que sei, de fato, é que alguns homens, depois de desilusões amorosas traumáticas, tornam-se cafajestes por opção. 

Caras que, impulsionados pelo medo de terem que encarar uma nova frustração sentimental, transformam-se em “cafas”. 

Mas será que essa armadura de cafajeste é, realmente, impenetrável? Tenho certeza que não. 

Sabe o que é capaz de furá-la? A paixão. 

Quem nunca viu um homem que se dizia o mais indomável dos cavalos, por causa de uma paixão fulminante, tornar-se, abruptamente, um poodle obediente? 

Eu já presenciei vários casos assim.

A verdade é que muitos vivem a berrar que são cafajestes convictos porque ainda não conheceram o potencial embriagante e transformador que tem a paixão. 

Ou porque já perceberam que ser romântico pode ser bem doloroso. 

Descarregue o estresse pós-eleitoral numa Glock


Está puto porque seu candidato foi derrotado? Está com vontade de sair dando porrada em tudo quanto é petralha? E já pensou em aliviar esse stress em um estande de tiros?

Pois é, muitos caras têm essa vontade, mas também têm diversas dúvidas sobre quais procedimentos e exigências devem ser respeitadas nesses estabelecimentos.

Se você é atirador de primeira viagem e deseja se tornar sócio ou um visitante de um estande especializado na prática de tiros, confira o que você precisa saber:

# QUEM PODE FAZER AS AULAS?

Todos os interessados devem ser maiores de idade (18 anos) e não podem estar respondendo a processos criminais. 

O visitante interessado em atirar deve apresentar um documento de identificação acompanhado de um atestado de antecedentes criminais e um alvará de folha corrida e/ou Certidão Criminal de 2º grau.

# CURSO BÁSICO PARA INICIANTES (COM PISTOLA OU REVOLVER)

Alguns clubes oferecem cursos para atiradores de primeira viagem, abordando os princípios do tiro esportivo através de aulas teóricas realizadas em sala, e aulas práticas realizadas em estandes de tiro.

Os cursos abordam a conduta no estande, regras de segurança, nomenclatura dos materiais, técnicas de empunhadura, posição corporal, controle de respiração, alinhamento e acionamento do gatilho. 

As aulas são ministradas por instrutores especializados e ao final do curso, o participante recebe um certificado de conclusão. 

Os interessados em fazer o curso devem ser maiores de idade (18 anos).


# O CURSO É OBRIGATÓRIO?

Os clubes de tiro possuem instrutores preparados, responsáveis por acompanhar os visitantes (especialmente no caso dos mais inexperientes) e orientá-los para a segurança. 

Embora a inscrição no curso não seja obrigatória, os especialistas recomendam que os interessados façam a inscrição.

# PORTE DE ARMA

Não é necessário ter porte de arma, registro ou uma arma própria para atirar em um estande. 

Os clubes e academias oferecem o aluguel de todo o material de proteção, armas e munição para os visitantes.

# QUANTO CUSTA?

No caso de visitantes e não sócios, são cobrados os aluguéis do estande e da arma, além do custo do alvo e da munição gasta, que obviamente varia de acordo com a quantidade de tiros dados. 

Em geral, os clubes recarregam as munições para oferecer um preço mais acessível aos visitantes, mas o preço das balas também pode variar dependendo do calibre utilizado na prática. 
No Brasil, o preço médio para dar uns tiros pode variar bastante entre os clubes de tiro, mas a média de preço gira em torno de R$ 100 (para efetuar 50 disparos).

O que não pode faltar no seu guarda-roupa



Guilherme Cury: jaquetas de couro e jeans destroyed

Danilo Barba

Eu fico indignado com a falta de qualidade de algumas peças que compramos em lojas e boutiques que sustentam nomes de peso na indústria da moda.

Sim, existem marcas cobiçadas por serem exímias em certos produtos, mas não dá pra ignorar que, em outros, deixam muito a desejar.

Um exemplo disso é a Osklen, uma ecobrand reconhecida por seu sportwear de acabamento especial – cujas camisetas são porcaria: algumas lavadas e já era!

O foco da marca são as peças mais caras, as camisetas não são prioridade”, rebate Paulo Mamedes, do blog Dandi Moderno. “Daí nem sempre tem uma qualidade compatível com o valor cobrado...[risos]! Mas eu amo as peças mais elaboradas deles”, confessa o blogueiro.

Tudo bem, a gente concorda que os caras podem ter peças que valem a pena, mas, ainda assim, é necessário saber separar o joio do trigo.

Com efeito, Guilherme Cury, do Moda Para Homens observa que “a Osklen tem umas jaquetas bacanas, já o sapatênis já deu o que tinha que dar.”

Diante disso, e de quatro mentes astutas vidradas por moda masculina, fica a pergunta: independente do estilo, quais peças das grifes mais desejadas da atualidade que não podem faltar no seu guarda-roupa?

Guilherme Cury – Moda Para Homens

As mais cobiçadas: Osklen, Abercrombie & Fitch e Hollister (ainda é uniforme para alguns rapazes), Lacoste, Ralph Lauren, Reserva, John John, TopMan e outras.

Peças que não podem faltar: Abercrombie & Fitch e Hollister têm peças bem legais e que não são um outdoor ambulante. Mas aconselho a evitar essas marcas, que já ficaram bem bregas. Lacoste e Ralph Lauren, o destaque são as camisas Polo.

Reserva e John John tem várias peças bacanas. A Reserva tem camisas e bermudas bem bacanas. A John John tem jaquetas de couro sensacionais e calças jeans destroyed que caem perfeitamente... Mas você tem que ter bastante grana pra brincar de John John. Ah, e o boné também já cansou.

TopMan é para os modernos, trazendo peças bem bacanas para um estilo londrino. Blazers com detalhes nos ombros e cotovelos, calças chino de várias cores e muito mais.

Leonardo Leal – Macho Moda

As mais cobiçadas: Em um âmbito geral, não segmentando muito, temos a Vans para os tênis, a Democrata, para Botas, a New Era pros Bonés, essas são sempre, sempre, sempre bem lembradas.

Também temos a American Apparel, que é gringa, mas possui loja por aqui, a TopMan, que recentemente veio pra cá também e as Lojas de Departamento, né! São muito citadas, ai você coloca Renner, C&A, Riachuelo, Zara, etc.

Algumas marcas são bem comentadas pelos leitores do Macho Moda, nos comentários, sugestões, emails que me enviam! Das gringas que não possuem revenda ou lojas por aqui, a Drop Dead sempre é cotada nos posts, galera pergunta bastante como comprar de lá e tudo mais!

A Loja Virtual ASOS também é frequentemente lembrada pelos leitores, que possuem muita vontade de comprar, mas sempre têm algumas dúvidas.

Peças que não podem faltar: Cara, das principais que eu citei acima, acho que os Modelos OTW, Colabs e Edições Especiais da Vans, são muito bacanas: os caras são muito criativos e a qualidade é bem boa também! Vale a pena pagar pelo que está comprando.

As Botas da Democrata, que já citei, são muito boas também, eu mesmo tenho três e muitos dos leitores do Macho Moda são bem fanáticos por elas!.Sem falar da New Era, né! Que possui várias opções de Caps, de diversos modelos, cores, estampas, enfim, a galera gosta bastante.

A American Apparel tem uma linha de camisetas básicas, a Summer T Shirt, que é animal! Qualidade bem legal, corte muito bacana, assim como a modelagem das camisas de manga curta da TopMan.

Nas Lojas de Departamento sempre dá pra achar calças bacanas, tanto Jeans, como mais Social, e boas opções de roupas pra trabalhar, com uma qualidade legal e por um preço acessível. Sempre indico e recebo retorno positivo do pessoal que acompanha o Blog!

Guilherme Marques – Cotidiano Masculino

As mais cobiçadas: Hoje em dia acredito que não tenha uma marca específica que é cobiçada pelos homens. Nós estamos cada vez mais ecléticos e se preocupando com qualidade invés de etiqueta/marca.

Peças que não podem faltar: Independente da marca, as peças que não podem faltar no guarda-roupa masculino é: jeans e camiseta básica. Com isso você consegue montar diversos looks estilosos incluindo acessórios, sem contar que o básico nunca sai de moda.

Paulo Mamedes – Dandi Moderno

As mais cobiçadas: Acho que os homens devem ficar ligados em uma marca que se chama Cotton Project, aqui de São Paulo – eles têm desenvolvido uma moda casual e urbana com elementos muito bem executados.

Uma pegada ainda mais sportwear, também é bacana falar da Piet 73 e das constantes parcerias da Adidas Originals com Jeremy Scott e Pharrell Williams, que são bons exemplos.

A Converse é a minha marca favorita para tênis com linhas diferentes que atendem a diversos públicos, desde o mais chamativo até o mais comportado, para looks mais formais.


Peças que não podem faltar: Os homens têm que ter uma boa calça jeans, uma calça chino e uma blusa de moletom mais bacaninha para looks confortáveis – uma das tendências atuais também é o conforto!

Hotéis Submersos: férias no fundo do mar


Experiência única: veja os hotéis que mostram que o fundo do mar também pode ser um ótimo lugar para curtir as férias.

# CONRAD MALDIVES RANGALI ISLAND (MALDIVAS)


Localizado nas ilhas Maldivas, o primeiro hotel submerso do mundo possui um restaurante de vidro a cinco metros debaixo da água, protegido por um vidro transparente de 12,5 cm de espessura.

O ambiente também pode ser transformado em quarto, proporcionando uma experiência totalmente diferenciada a seus hóspedes: quem é que não gostaria de jantar ou tomar um café da manhã na cama, admirando a beleza da vida marinha?

Esse é um desejo que pode ser realizado desembolsando US$ 12.000 por noite.

# POSEIDON UNDERSEA RESORT (FIJI)


Construído nas ilhas Fiji, o resort cinco estrelas teve um investimento de U$ 500 milhões e foi o primeiro da sua categoria a ficar embaixo d´água, mais precisamente localizado a 12 metros de profundidade no Oceano Pacífico.

O complexo submerso é composto de 20 suítes que possuem ampla vista panorâmica para a beleza do fundo do mar.

# THE MANTA RESORT (ILHA DE PEMBA – TANZÂNIA)


Situado no arquipélago de Zanzibar, o luxuoso Mantra Resort possui 17 quartos: um deles é submerso, localizado a 250 metros da costa e a 4 metros de profundidade.

Além de dar ao hóspede o privilégio de poder observar o fundo do mar da Tanzânia, a suíte também conta com uma cobertura na superfície.

Assim, o visitante pode admirar a beleza do lugar deitado em uma cama ou até mesmo dormir ao ar livre.

Para quem deseja desfrutar dessa experiência, o hotel oferece pacotes com diárias em torno de US$ 750 por pessoa, que incluem alimentação, caiaques e equipamentos de mergulho.

# WATER DISCUS – HYDROPOLIS (DUBAI)


Embora não esteja pronto, o projeto “Hydropolis” desenvolvido em 2010 pela Deep Ocean Technology custou US$ 550 milhões e tem previsão de conclusão ainda para 2014.

Segundo a empresa, o luxuoso hotel “Water Discus” terá 10 estrelas e luxo absoluto: são 21 quartos submersos, além de um projeto que inclui veículos submarinos tripulados operados remotamente, além de equipamentos para a exploração do fundo do mar em pequenas e grandes profundidades.

A espera vai valer a pena.

quarta-feira, outubro 22, 2014

Top 10: Atletas da Pá Virada


O piloto James Hunt que adorava biritas, mulheres e cigarros
Marcel G Costa
Todo ser humano, atleta ou não, gosta de dar uma saidinha, tomar uma cervejinha, ou exceder alguns limites vez ou outra. Mas quando se é atleta as coisas são diferentes, afinal de contas, o seu corpo é sua fonte de renda, seu equipamento de trabalho e sua imagem está diretamente ligada ao escudo que você defende. Só que a história nos mostrou que nem todo gênio segue a cartilha.
Baladas, problemas com a justiça, excesso de álcool, drogas e destempero, (re)conheça os 10 atletas mais polêmicos da história:
#10 James Hunt

Uma lenda das pistas, protagonista do mítico campeonato de Fórmula 1 de 1976 no qual venceu o também gênio Nicki Lauda.
Hunt é considerado o último piloto “romântico” da F1, sua clássica foto sentado em um Fórmula 1 com uma bela mulher, uma lata de cerveja em uma das mãos e um cigarro na outra diz muito sobre quem foi o festeiro.
James morreu aos 45 anos, vítima de um ataque cardíaco.
#9 Edmundo

Quem acompanhou o futebol nos anos 90 jamais esquecerá o craque Edmundo, o animal.
Seu apelido já diz tudo, Edmundo tinha pavio curto.
Entre brigas com cinegrafistas, companheiros de clube, adversários, e uma cervejinha com o macaco, Edmundo sempre esteve envolto em polêmicas dentro e fora das quatro linhas.
#8 Mario Balotelli

Não há um ser humano que não conheça o italiano Mario Balotelli, uma das 100 pessoas mais influentes do mundo em 2013 de acordo com a revista “Time”.
Além de fazer muitas loucuras legais como hospedar mendigos em hotéis de luxo, Balotelli também dá muito problema aos seus técnicos.
Além da língua afiada, brigas com companheiros de clube, Balotelli também colocou fogo em sua própria casa.
Mas o fato de ter vestido a camiseta do Milan – clube do qual alega ser torcedor – enquanto jogava pelo rival Inter de Milão, provavelmente foi a maior polêmica do atacante na bota.
#7 Eric Cantona

Quando se trata de destempero dentro das quatro linhas, Cantona – um dos maiores craques da história do Manchester United – é insuperável (isso mesmo Luís Fabiano).
Dentre todas as brigas e agressões de Cantona, sem dúvida a mais polêmica foi a voadora que desferiu em um torcedor do Crystal Palace durante o jogo.
#6 Heleno de Freitas

O primeiro craque problema do futebol brasileiro. Heleno de Freitas é ídolo da torcida do Botafogo, mas além de desfilar talento e raça, também era irritadiço, boêmio, catimbeiro, boa vida, galã e destemperado, além do vício em lança perfume e éter.
Sua breve vida foi retrata no filme Heleno, com o ator Rodrigo Santoro representando Vossa Majestade encrenqueira.
#5 Garrincha

O maior ídolo botafoguense, o anjo de pernas tortas, Mané Garrincha é também umas das figuras mais folclóricas e polêmicas da história do futebol.
O maior ponta-direita da história das quatro linhas foi conhecido por driblar tudo e todos, por seu relacionamento conturbado com a cantora Elza Soares, e por não ter driblado o vício no álcool, que lhe custou a vida.
Sem contar que o homem de Pau Grande também tinha uma ferramenta à altura: 28 cm.
Fez a festa de muitas coristas...
#4 Dennis Rodman

Sem sombra de dúvidas a figura mais polêmica da história da NBA, Dennis Rodman era um especialista em posicionamento e rebote, além de jogar ao lado de Michael Jordan no histórico time do Chicago Bulls.
Mas a sua vida fora das quadras era tão badalada quanto.
Envolvimentos com estrelas como Madonna e Carmen Electra eram nada perto do que Dennis proporcionava pra mídia.
Calote em hotel, suposta tentativa de suicídio, alcoolismo, agressões à ex-esposa... Rodman é até hoje um prato cheio pra mídia sensacionalista.
#3 Mike Tyson

Um dos boxeadores mais ferozes e geniais de todos os tempos, contudo as polêmicas envoltas a sua vitoriosa carreira não se restringem apenas a mordida na orelha de Evander Holyfield.
Tyson teve problemas com sua primeira mulher que o acusava de violento e mentalmente instável, além de ter sido preso por supostamente ter estuprado a miss Desiree Washington.
Depois de passar três anos na cadeia, Tyson se converteu ao islamismo, mas mesmo assim isso não impediu que ele se tornasse viciado em cocaína e fosse flagrado em uma luta por ter fumado maconha.
#2 Adriano

Adriano, que antes era uma figura sempre presente nas páginas de esporte, parece ter mudado definitivamente para as notícias policiais.
Todos se lembram do começo avassalador do Imperador, as conquistas pela Inter de Milão, pela seleção brasileira, e até o último suspiro pelo Flamengo.
Mas parece que a morte do pai deu um novo tom à carreira do ex-atacante.
Acusado de agressões à ex-namorada, envolvimento com o tráfico carioca, entre outras tantas polêmicas, o imperador trocou definitivamente os gramados pelas festas nos morros cariocas regado a muito álcool, funk e drogas, por isso é nosso medalhista de prata.
#1 Maradona

Para muitos, o segundo maior jogador de todos os tempos, para uma minoria, o maior.
Todo mundo conhece a história e a genialidade do Pibe.
E infelizmente todos nós acompanhamos a deterioração da lenda argentina.
Em 91 começaram os problemas com as drogas quando Maradona foi barrado no antidoping em um jogo do Napoli.
Posteriormente, Maradona também ficou fora da Copa de 94, na Argentina, o vício do craque se agravou, Maradona se aposentou, ganhou algumas toneladas, sofreu de sérios problemas no coração, quase morreu até que resolveu se internar, perdeu peso, largou os vícios, se tornou treinador da seleção argentina.
E por ter superado o vício Maradona merece nossa medalha de ouro, apesar de todas as polêmicas.
Sim, Dieguito deu a volta por cima e segue firme, forte e vivo.

E aí, meu irmão, você tem pegada?


Não adianta fazer essa cara de Indiana Jones sexy. Pegada não é isso.
Ricardo Coiro
A maioria dos machos acha que ter pegada é, simplesmente, não ter mão de alface e saber segurar uma cinturinha sem frouxidão. Pensamento raso. Percepção de moço inocente.
Porque ter pegada, na concepção das moças, vai muito além da força nos dedos e da capacidade de manter o pulso firme na hora do “rala e rola”.
Se fosse só isso, irmão, alguns apertões diários naquelas bolinhas terapêuticas seriam suficientes para que você, em poucos meses, adquirisse a tão almejada pegada.
Mas suar a camisa, apenas, não basta para entrar no glorioso time dos que têm pegada.
A pegada, na verdade, é apenas o nome que elas costumam usar quando querem se referir ao leque de atitudes e comportamentos masculinos que as deixam de “zóio” virado, pernas bambas e queixo caído.
Você já viu uma criança segurando um hamster pela primeira vez? Não? Costuma ser bem assustador.
E é exatamente como o hamster amedrontado nas mãos de uma criança afobada e desengonçada que as mulheres se sentem quando estão com homens sem pegada.
Consegue visualizar a cena?
Ter pegada, grosso modo, é manter uma postura – não apenas física – capaz de fazer a mulher se sentir completamente segura e à vontade quando estiver com você na cama, no tumulto e, até, na mesa do bar.
Ter pegada é saber se portar de uma maneira capaz fazê-la pensar: “Ele com certeza sabe o que está fazendo!”; esteja você a ajudando a pedir um prato de comida tailandesa, abrindo o sutiã dela ou, simplesmente, guiando-a pela nuca quando ela se sentir sem rumo.
Ter pegada é muito mais do saber em qual parte da coxa pegar. 
Ter pegada é, também, saber – sem precisar ser acusado de “grudento” – quando deve soltá-la. E deixá-la voar.
Ter pegada é saber ser um reflexo dos sinais (nem sempre tão decifráveis) dela.
É ter coragem de se antecipar aos pedidos e desejos daquela que você quer surpreender.
Como assim? Simples: se notar que ela está apavorada, irmão, faça com que ela se sinta segura, imediatamente.
Se perceber que ela está morrendo de tesão e com vergonha de tomar uma iniciativa, não hesite em esquentar as coisas.
Quando reparar que ela não está a fim de escolher o restaurante, tenha a coragem de dar uma sugestão.
E no sexo? O que é ter pegada? É, basicamente, ter a coragem necessária para agir sem que ela precise pedir, implorar ou dar uma indireta quase direta. Saca?
É ter ousadia para deixar o seu lado mais primitivo comandar os seus atos, língua e discurso.
É não ter medo de se amassar, sujar ou deixar arranhar.
É transar, sempre, com a fome de quem acabou de sair da prisão, e a certeza de que a cama não é lugar para pudores e medo de se lambuzar.
“Então você quer dizer que segurá-la feito um bibelô frágil é permitido?”
Até é, irmão; caso você queira ser visto como a pessoa ideal para fazer tranças no cabelo dela. E só.  

terça-feira, outubro 21, 2014

Panavueiro no Boteco do Caseiro


Na última quinta-feira, 16, na aprazível cobertura do médico Arnaldo Russo, rolou uma sessão especial do Clube dos Discófilos Fanáticos (CDF) intitulada “Boteco do Caseiro”, que foi simplesmente de tirar o fôlego.
Um dos mais bem sucedidos oftalmologistas do país, Arnaldo Russo tem uma segunda paixão, depois da medicina, que é a música.
Sua coleção musical (CDs, DVDs, Blu-ray Discs, vinis, fitas K7, etc) está avaliada em alguns milhares de dólares.
Aliás, ele é um dos poucos sujeitos que conheço capaz de pegar um voo para Cingapura somente porque soube que vai ser lançado algum disco pirata dos Beatles no Suntec City Mall.


O “Boteco do Caseiro”, que teve sua segunda edição este ano, foi uma invenção do próprio “caseiro” (porque o Arnaldo é o dono da casa aonde rolam as sessões etílico-musicais do CDF, por supuesto) para demonstrar seu ecletismo musical.
Diferente das sessões normais do CDF, o “Boteco do Caseiro” busca criar a ambiência típica de um “pé-sujo tradicional”, ora em extinção, com biritas e petiscos dentro desse mesmo espírito lúdico. Só ficou faltando pó de serragem no chão...


Contando com a competência e a simpatia do maître Manuel e do bartender Jebson, havia biritas de todos os calibres (vodka, cachaça, uísque, cerveja em lata e chope) e comidinhas para alimentar um acampamento de refugiados curdos (filé com calabresa, pastéis, bolinhos de bacalhau, croquetes, empadas, escondidinho de ossobuco). Tudo 0800.







Devo ter tomado sozinho uma garrafa de vodka Absolut transformada em caipirosca porque os copos de birita eram do tamanho king size e o bartender não fazia questão de economizar na pajelança.
Já devo ter participado de meia dúzia de sessões do CDF, mas somente nesta quinta-feira a ficha caiu: o Arnaldo Russo é abstêmio!
Caraco! Saber como é que o sujeito, de cara limpa e na maior alegria, aguenta aquela horda de biriteiros ensandecidos deveria fazer parte de um estudo de caso psicanalítico!








A sessão começou às 19h, com a presença dos titulares do clube (Lucio Bezerra de Menezes, Roberto Benigno, Osvaldo Frota, Edson Gil, Expedito Teodoro, Salomão Benchimol, Acram Isper, Humberto Amorim, Paulo Monteiro e Valdir Menezes) e de destacados membros da patuleia (Joaquim Marinho, Domingos Russo, Osvaldo, Marcos Benigno, Adroaldo, Beto Russo, Oyama Ituassu Filho, Tito Magnani, Luiz Mário, Luiz Carlos, Heraldo Beleza, Otaviano Dutra, Barroso e Marcus Oagem, entre outros).
Da patuleia, senti a falta do maratonista Jefferson Garrafa, mas me disseram que ele estava disputando uma eliminatória do “Iron Man”, no Havaí.
Ao todo, umas trinta pessoas. A cachaçaria daria para uma centena...







A apresentação do caseiro, intitulada “Apócrifo 2”, começou britanicamente às 22h.
Arnaldo Russo selecionou alguns takes de filmes eróticos e a trilha sonora para cada um deles, o Roberto Benigno editou com extrema competência, e o resultado foram 14 clipes de encher os olhos.
O primeiro (e o único com a trilha sonora original) mostrava aquela dança de enfeitiçar zumbies da Selma Hayek no cult “Um Drinque no Inferno”.
Daí em diante, o circo pegava fogo.





De Natalie Portman mostrando seus dotes bem fornidos em “Closer” (trilha sonora: “I Cannot Give You My Love”, de Cliff Richards e Barry Gibb) a Deborah Secco traçando meio mundo em “Bruna Surfistinha” (trilha sonora: “As Loucas”, de Rita Lee), de Deborah François exalando sensualidade em “Students Services” (trilha sonora: “I Saw It”, das Barenaked Ladies) à estonteante Astrid Berges-Fribsey no clássico “El Sexo de Los Angeles” (trilha sonora: “Te Extrano”, de Armando Manzanero e Francisco Cespedes), o negócio era não deixar ninguém sair da sala para respirar.
Os sempre solícitos Manuel e Jebson cortaram um dobrado para abastecer os copos dos comensais sem serem xingados por estarem atrapalhando a visão de uns e outros. Hilário.
Onze clipes depois, chegamos à cereja do bolo: Natassja Kinski, aos 19 anos, sendo traçada em grande estilo pelo garanhão Marcelo Mastroianni em “Cosi Come Sei” (trilha sonora: “Ho Trovato Una Rosa”, de Lucio Dalla). Simplesmente magnífico.
Depois da belíssima apresentação, Arnaldo Russo presenteou cada um dos cachorros com uma transadíssima cópia dos clipes em Blu-ray, que já assisti seis vezes seguidas no mocó e ainda não enjoei. Devo ser tarado...
Abaixo, mais alguns flashes da fuzarca: