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sexta-feira, agosto 15, 2014

Descubra aqui se você é um “fofo” e saiba como não pagar mico


Ricardo Coiro

Se ela disse que você é “fofo”, irmão, todo cuidado é pouco! Porque você, provavelmente, é um forte candidato a ser pego pelo “fofômetro” (aparelho que mede os níveis de fofura no sangue dos homens).

Acha que eu estou brincando? Não costumo fazer piada com coisa séria. Eu tenho um vizinho que, graças ao excesso de fofura na hora do xaveco, foi condenado a 7 anos sem molhar o biscoito.

“Não se preocupe, meu quindim, quando a balada acabar eu farei uma massagenzinha em seus pezinhos e o seu dodói vai sarar! Quer que eu segure a sua bolsa para você não ficar cansadinha?”, foram as palavras que bastaram para que a juíza especializada em crimes ligados à fofura batesse forte o martelo e dissesse: “Sete anos em regime de friendzone!”. E, se quer mesmo saber, eu acho que aplicaram uma pena justa.

Você ainda não entendeu o que levou o meu vizinho à friendzone? Para facilitar a sua vida e ajuda-lo a evitar fofurices fora de hora, eu montei uma analise “fofosintática” capaz de evidenciar os focos de fofura contidos na frase que foi usada contra o meu vizinho em tribunal:

A – NA HORA DO XAVECO, NUNCA USE APELIDOS QUE CONTÉM ALTO GRAU DE FOFURA (COMO “MEU QUINDIM”)

Um estudo realizado pela Universidade de Massachusetts submeteu cerca de 1000 mulheres a apelidos fofos e mediu o grau de desidratação vaginal que tais fofurices verbais conseguiram provocar nas moças.

O resultado foi impressionante e muito revelador: segundos depois de apelidos como “meu bebê” e “minha fofula”, a maioria das vaginas das cobaias (77%) apresentou sinais claros de secura (como rachaduras e pequenos cortes); o restante das pererecas analisadas (33%) apresentou quadros ainda mais graves (como grandes lábios que, de tão áridos, depois de uma pequena brisa, quebraram feito a mais frágil fatia de Ruffles).

B – NUNCA USE DIMINUTIVOS PARA SE REFERIR A COISAS MAIORES DO QUE UM CENTÍMETRO!

A não ser que você esteja falando com uma criança que tem menos do que quatro anos ou que tenha que dar ordens a raças caninas que não precisam de focinheira para passear em locais públicos e que são propensas a doenças cardíacas, não use palavras no diminutivo.

Qual a necessidade, irmão? Mulheres não são como bebês! A cada vez que você usa um diminutivo, na imaginação dela, o seu pênis diminui aproximadamente cinco centímetros, ou seja, partindo do pressuposto que a sua piroca mede 14 cm (tamanho médio das pirocas tupiniquins), depois de dizer três diminutivos, dentro da cabeça dela, automaticamente, você se transformará em um capado eunuco e em um ser tão afrodisíaco quanto os que possuem trancinhas nos pelos das costas.

C – NUNCA USE LINGUAGEM INFANTIL NA HORA DE XAVECAR. E NEM NO RESTO DAS HORAS!

Dodói? O cara estava a fim de levar a moça para cama ou de dar papinha para ela? E o pior dos piores: uma fonte extremamente confiável que presenciou a cena me disse que o meu vizinho altamente fofuchão mudou o tom de voz (de Mr. Catra para Anderson Silva) e que fez um biquinho quando disse a palavra “dodói”.

Dá pra acreditar? Se você usar linguagem infantil na hora do xaveco, certamente, fará com que as mulheres – por precaução e para evitar futuros choques - coloquem o seguinte lembrete ao lado do seu nome na agenda do celular: “GRANDES CHANCES DE DIZER ‘PEGA NO MEU PIPI’ NA HORA H”.

D – ATÉ A GENTILEZA TEM LIMITES!

Ser gentil com ela é uma coisa; mostrar-se, logo de cara, disposto a tatuar um pônei na bunda por ela, sem dúvida, é outra coisa! É óbvio que as mulheres curtem os caras gentis, porém, se exagerar na dose, irmão, você logo ganhará um carimbo que dá acesso ao grupo “amigões para os quais eu posso ligar quando estiver sem companhia para ir ao shopping”.

Se apelar na gentileza e agir como um escravo, ao invés de ser encarado como alguém capaz de dar tesão, será visto como o cara com o qual ela pode contar quando precisar de um carregador de sacolas que não exige gorjetas.

Mas será que ser fofo sempre é crime? Claro que não! Porém, para ser fofo existe um momento, local e intensidade ideal. E com certeza a fofura não é bem-vinda na hora do xaveco.

Sabe por quê? Pois estudos recentes realizados pelo CEFH (Centro de Estudo da Fofura Humana) já comprovaram: o homem que xaveca de maneira muito fofa tem grandes chances de dar tapas em bunda com mão de alface.

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