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quinta-feira, setembro 11, 2014

Artur Bisneto quer mais investimentos em C&T



As universidades públicas e as instituições de pesquisa, federais e estaduais, precisam de apoio para investir mais na sua infraestrutura de pesquisa e nos demais instrumentos geradores de conhecimento básico e aplicado, além de mecanismos que garantam a retenção de nossos talentos no Brasil.

Pouca pesquisa, porém, se faz direcionada para o desenvolvimento industrial, da agropecuária e do setor de serviços. Em patentes, a participação do Brasil continua muito reduzida, sem prioridades.

Reforçar a mola do desenvolvimento significa elevar a capacidade de inovação tecnológica do país”, diz o candidato a deputado federal Artur Bisneto (4545). “Ademais, o ensino da tecnologia deve estar associado à resolução de problemas sociais e a uma atitude empreendedora.”

Bisneto também aposta na inovação para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros.

A inovação é o grande agente que transforma conhecimento em riqueza”, explica ele. “Precisamos apostar com mais firmeza nesse objetivo.”

Em sintonia com o futuro presidente Aécio Neves, Artur Bisneto vai defender no Congresso Nacional os seguintes pontos:

Estruturação de um Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia & Inovação. Para que a Ciência, a Tecnologia e a Inovação – CT&I – no Brasil ganhe robustez e velocidade, é fundamental a estruturação de sistema nacional articulado, com governança clara e bem definida, e acompanhamento pelo Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia – CCT.

Revitalização do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, como órgão colegiado, com representação nacional, que exercerá o papel de assessoria ao Presidente da República na definição de diretrizes de CT&I.
Articulação entre as políticas de educação e ciência, tecnologia e inovação.

Criação de programa nacional para formação de pesquisadores, considerando quantidade, qualidade e fixação descentralizada no país.

Fortalecimento da pesquisa e da infraestrutura científica e tecnológica.

A nossa pesquisa científica e tecnológica precisa alcançar padrões internacionais para impulsionar a economia, diversificando as atividades e agregando valor. Isso requer infraestruturas de porte e de maior complexidade”, diz Artur Bisneto. “Embora tenha avançado, a nossa pesquisa ainda é fragmentada, pulverizada e sem foco e prioridades estabelecidas a nível nacional.”

Elaboração de um plano de elevação gradual dos investimentos – públicos e privados – em CT&I, buscando atingir, até 2020, um patamar de 2,0% do PIB – hoje investimos apenas 1,2%.

Estabelecer metas para serem cumpridas nos quatro anos de mandato, com a diversificação das fontes públicas de custeio e incentivos para investimentos privados.

Estabelecer programas que incentivem a pesquisa e a inovação nas empresas públicas e privadas, e promoveremos a modernização e a celeridade no sistema de registro de patentes do País, via revitalização do INPI.

Apresentar proposta articulada no que virá a ser o Sistema Brasileiro de Inovação.

Elaboração de um programa robusto e consistente para internacionalização da ciência brasileira, envolvendo intercâmbio de pesquisadores, atração de talentos e criação de infraestrutura adequada para receber e atrair cientistas internacionais.

Promoção e manutenção de políticas públicas que incentivem a inovação em cadeias produtivas, integrando grandes, médias e pequenas empresas, assim como centros de pesquisa acadêmicos e tecnológicos nacionais e internacionais.

Ampliação do programa Ciências sem Fronteira, para incluir professores e pesquisadores, promovendo a integração de centros de pesquisas brasileiros com centros de pesquisa que sejam referencias internacionais.

Criação de um programa brasileiro de formação tecnológica, incentivando a formação de técnicos, engenheiros e pesquisadores em áreas aplicadas, voltados para a qualificação profissional técnica e desenvolvimento da capacidade tecnológica do país.

Manutenção e ampliação dos movimentos de cooperação e diálogo entres os setores público e privado – como o MEI – Movimento Empresarial para Inovação – incluindo representantes acadêmicos e de centros tecnológicos, empreendedores e lideranças empresariais de pequenas e médias empresas.

Elaboração de programa nacional de difusão e disseminação de pesquisas e conhecimentos em CT&I, incluindo e fortalecendo a ciência na educação básica, com projetos de feiras de ciências, museus e centros de ciências.

Reforma do arcabouço legal para CT&I.

O Brasil não tem um arcabouço legal para CT&I e usa legislações inadequadas para regular essas atividades”, diz Bisneto. “Com isso, o País perde competitividade no cenário internacional.”

Implantação do Programa Nacional de Parques Tecnológicos de âmbito nacional e regional, criando parques tecnológicos em temas prioritários, como bioenergia, química verde, TIC e fármacos, com foco em ambientes de cooperação universidade-empresa e com infraestrutura de apoio à P&D empresarial.

Apoio a incubadoras de empresas, com caráter de inovação, em articulação com as universidades.

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