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quarta-feira, fevereiro 26, 2014

Sexo casual no Carnaval: use e & abuse!


Amélia Motoserra

“Amor de carnaval” sempre termina no pau, ops, na quarta-feira de cinzas.

Concorde ou não, esse feriado pode ser considerado a temporada de caça para a pegação.

Quem não se lembra daquele velho papo dos homens de “dar um tempo” perto do Carnaval?

Claro que o sexo e a pegação não são condenáveis, afinal se você está solteira tem mais é que sair para sambar e aproveitar a vida.

Pensando nisso, o CANDIRU incentiva que você se jogue na festa (sempre), mas também faz um alerta de Keep Calm.

Afinal, não é preciso descontar todo o ano que você deixou de sair de casa em apenas alguns dias.

Então, aqui vão algumas dicas para aproveitar o sexo casual no Carnaval sem culpa e sem aqueles sapinhos e afins.

Saiba o que você quer: 

Não adianta ser levada pela maré. 

Se você quer sair apenas para dançar, então não se force a ficar com um carinha só porque suas amigas estão ficando com os boys.

E se você quer pegar geral, não beba muito para não pegar aquele cara feio e se arrepender depois.

O que nos leva ao próximo tópico super importante...

Escolha bem: 

Tudo bem que quando se busca sexo casual criar laços emocionais está fora dos objetivos.

Mas busque um parceiro com o qual vale a pena dividir esse momento de prazer.

Não adianta o cara ser gato se ele não consegue nem ficar em pé direito de tanto chope que já tomou.

Estabeleça limites: 

No sexo casual não dá pra ter medo de dizer o que gosta, e muito menos de apontar o que não gosta.

Nada de vergonha de falar se algo incomoda você.

Garanta o prazer: 

O próprio nome “sexo casual” já diz tudo. 

Você não vai mais ver essa pessoa, nem namorar com ela e, muitas vezes, nem pegar o número de telefone ou Facebook.

O que todos os homens deveriam saber sobre o clitóris você já sabe, então não tenha medo de dizer o que quer e como gosta do sexo.

Não tem problema nenhum em ousar, contanto que os dois estejam a fim e preocupados em dar prazer um ao outro.

Proteja-se: 

O CANDIRU não é o Ministério da Saúde e nem a sua mãe, mas a gente valoriza e se preocupa muito com você. Por isso vamos orientar sempre.

Por exemplo, você sabia que pode pegar até cinco doenças apenas beijando?

Não é mentira: mononucleose, herpes simples, meningites, hepatite A, além de gripes e resfriados.

Está no Google, está nos livros... Se você for pesquisar no Google imagens vai ficar até com medo.

Mas a principal regra que nunca deve ser quebrada no sexo casual é o uso da camisinha. 

Fazer sexo sem ela pode trazer uma dor de cabeça para o resto da vida. 

E nem precisa falar das doenças como HIV, HPV e outros males que você também encontra no nosso amigo Google Images.

E não vá cair naquele papo dos homens de que não dá pra sentir nada com camisinha (isso só cola se eles forem Cavaleiros Templários da AMOAL, porque aí sabem o que fazem!).

Existem tantos tipos de camisinha que só falta elas terem bluetooth e aplicativos. Na dúvida leve na bolsa algumas.

Assimilou? Não deixe de conferir também as fantasias que você não deve usar no Carnaval e tudo que você não deve fazer no Carnaval.

Agora pode cair na folia e no boy sem medo.

Coisas que você não deve fazer no Carnaval


Ava Gina dos Prazeres

Um dos feriados mais esperados do ano está chegando, o Carnaval.

Tem gente que só consegue trabalhar direito depois dessa data, pois afinal janeiro e fevereiro são meses de preparação para esse grande momento de folga.

E você se diverte na festa com os amigos, com o boy, customiza abadá, planeja viagens e vai sambando nessa avenida que chamamos de vida.

Mas o Carnaval não é o cenário do filme Se beber Não Case, você já pensou nisso?

O CANDIRU preparou para você o guia do que não fazer no Carnaval. Não entre em pânico!

Sem querer julgar ninguém, porque a gente adora uma festa, mas as dicas começam logo com a causa da maioria das ressacas morais de carnaval:

Beber muito e acordar no dia seguinte com um desconhecido

Nem comece a julgar porque você já deve ter passado por isso...

Um dos benefícios da bebida é proporcionar o relaxamento: você dança de forma mais solta, pula, brinca e beija.

O ruim da bebida? É não perceber que esse cara já era feio quando foi beijar você. Tempos difíceis...

Prender a fantasia no trio elétrico e ficar sem roupa

Essa nem precisa explicar muito, né... Mas aproveitando que estamos falando disso, confira as fantasias que você deve evitar no Carnaval.

Ir para a avenida com um rabo


Deborah Caetano, rainha da bateria da Nenê de Vila Matilde, desfilou com um acessório bizarro.

Ao representar o diabo, ela achou que seria prudente colocar um rabo peludo saindo do fiofó.

É nessas horas que o Carnaval deveria ganhar o Oscar de Melhor Figurino.

Por que é claro que o diabo existe e tem um rabo roxo e peludo. Isso a Globo não mostra!

Vomitar de bêbada na hora de beijar alguém

Voltamos a essa bebida que é o combustível do Carnaval.

Vai beber? Tudo bem, está calor e você é trabalhadora, merece.

Mas não precisa beber todo o estoque que a Skol separou para os brasileiros no feriado.

Pegar sapinho e outros males característicos do Carnaval

Terminar o namoro para aproveitar o Carnaval talvez não seja a melhor ideia. Só acho...

Pular carnaval com salto (muito) alto

Se a Emma Thompson usou rasteirinha no SAG Awards, você também pode usar rasteirinha no Carnaval. É muito melhor do que tropeçar ou ficar com o pé de elefantíase no dia seguinte.

Levar o samba muito longe

Não deixe o samba morrer, não deixe o samba acabar. Mas não precisa aloprar...

Fazer xixi na rua

A premissa é simples: se você não gosta de limpar xixi da porta da sua casa, não faça xixi na porta das outras pessoas.

Assim como no céu não tem pão, na rua não tem papel, não tem pia para lavar as mãos e não tem privacidade.

Não vai ser nada lindo criarem a hashtag #instamijo em sua homenagem. E esse tópico vale para mulheres e para homens.

Ainda mais por que muitos homens têm a mania de achar que o mundo é o banheiro deles...

Usar abadá depois do Carnaval

Essa é bônus e é dedicada a todas as pessoas desse Brasil.

Abadá só serve para o Carnaval, gente!

As pessoas não vão olhar pra você de abadá e pensar “ela foi nessa festa, que legal”.

Elas vão sorrir pra você pensando isso: “Coitada, ela não deve ter blusa em casa. Vou pegar o dinheiro do Criança Esperança e doar pra ela”.

Depois do Carnaval, o abadá vira pano de chão ou vai para o lixo. Esse é o ciclo da vida... Fora que você pode causar um desastre aéreo com essas blusas de cor tão berrante.

Se você obedecer pelo menos um desses tópicos, sua vida provavelmente não vai mudar muito. Mas você estará consciente do que acontece e provavelmente lembrará da festa no dia seguinte.

Fantasias que você deve evitar no Carnaval


Rita Rego Grande

Já conversamos aqui sobre o assunto “fantasias que você deveria evitar” na época do Halloween. Pois vamos, sim, fazer isso novamente.

Você vai conhecer as fantasias mais batidas e as mais sem graça que uma garota pode usar no carnaval.

Nem vamos entrar no mérito das diabinhas e fadinhas porque vocês já estão cansadas de ver milhares de amigas vestidas assim para o carnaval.

O carnaval é só em março! Use sua imaginação. Tente, invente, crie uma fantasia diferente. Fica o apelo do CANDIRU, o site que não dá xabu!


1 – Roupa de “salva vidas” com os dizeres SALVA GATOS

Ai para...! Você é gostosa, você é linda, mas por que usar uma camiseta de “Salva Gatos”? E pior, usar aquelas que dizem atrás “afoga os feios”. Que bobeira! Se já é desagradável um cara usando camiseta do tipo “xô feias", por qual razão você vai contribuir com essa bobeirada? EVITE!

2 – Uniforme do BOPE

Quando o primeiro filme Tropa de Elite surgiu ficou pra sempre o bordão “nunca serão”. Lembra? Pois é, nunca será sexy uma fantasia do Bope, amiga, desculpa. Ela ficou sexy no Wagner Moura, mas no segundo filme ele nem a usa mais!

3 – Empregada doméstica sexy

Não tem graça nenhuma. Pelo simples motivo de que as mulheres já evoluíram muito para esse tipo de fantasia. Também não é sexy.  Já que você quer se inspirar em uma profissão, por que não vai de mergulhadora? Nesse calorão do carnaval... Perfeito hein?

4 – Mária Bross

Fantasia de Mária Bross, uma das mais batidas da face do universo onde fica subentendido aquela velha mensagem: “sou nerd mas sou sexy”. Tá bom, miga a gente já sabe que você tinha um Nintendo em casa.

5 – Fantasia de babá enquanto o namorado se fantasia de bebê

Sério, não faz isso. Muitas pessoas ainda compram fraldas geriátricas para dar “mais realismo” à fantasia do boy. Aí vai ela de babá e o marmanjo de bebê (com a clássica latinha de cerveja na mão). Lá pelas tantas do baile o bebê fica bebum e aí a cena fica tragicômica. O meu voto é não!

As melhores páginas do Facebook pra hora de matar trabalho


Se você é uma dessas pessoas que dá um tempinho e já corre lá para dar uma saudável enroladinha no trabalho, vou te ajudar ainda mais com esse hábito salutar.

É que o Facebook, além de ser um local de pessoas indignadas com os maus tratos com bichos, com a situação da Venezuela e com a Dilma, também é uma plataforma para exercitar a sua capacidade de rir de uma imagem, apenas por essa imagem ser maravilhosa.

Como não sorrir ao lembrar que Alexandre Frota já se vestiu de noiva?

Tá de saco cheio daquelas montagens do Chapolin no seu Facebook? Então vem ver as páginas feitas por pessoas ou grupos que curtem tirar uma ondinha, ser feliz e relembrar que a vida, no final das contas, é mesmo uma grande gargalhada!

1 – Vai ter copa sim

Tem todo um pessoal preocupado com a situação do Brasil: o movimento Não vai ter copa. Por outro lado, há pessoas preocupadas em arquivar o que há de melhor em imagens circulando pela internet.


2 – Dicas Dollynho

O mascote da Dolly Guaraná – a página não nada a ver com a empresa - dá dicas que ajudam na vida prática e cria um novo tipo de linguagem com afirmativa e negativa no final de cada uma delas. Por exemplo: você é gata sim.


3 – Pequeno Princezo

A bio da página: uma mistura de Saint Exupéry com Mc Daleste.


4 – Chorumito

O designer Fransuel Nascimento utilizou o termo “chorume” – aquele suco do lixo – para designar aquelas montagens horrorosas geralmente baseadas em notícias fakes que circulam no Facebook do seu tio do interior que no fundo é bem intencionado.  O Chorumito resume as piores coisas da internet.


5 – Harpias

Você vai se sentir tão confortável ao conhecer a Camila Harpias. É que essa menina tem uma página onde fala dela, posta prints, reclama das desventuras de se sentir gorda. É uma garota assim como a gente! Vale muito segui-la no Twitter, também.


6 – O Pintinho

A jornalista Alexandra Moraes traz uma perspectiva muito mais interessante da maternidade: aquela em que você não trata o seu filho como um filhote de panda e não acha que o vomitinho dele é mais cheiroso do que os das outras crianças. Os diálogos da pinta mãe solteira com o seu filho pintinho fazem a gente se sentir feliz em relação à maternidade. Acreditem.


7 – Plante uma neyde

Uma página em homenagem ao furor com as divas do pop em especial Brtiney Spears, chamada aqui de Neyde! Aqui tudo termina com o NEY no final. Adoramosney!


8 – Recados desgraçados do Orkut

Se você viveu intensamente os melhores dias do Orkut deve lembrar da indústria dos scraps que existia na época. Era a Moranguinho brilhando, a Minnie fofa e outros personagens que a sua prima de 11 anos deixava no seu mural. Só que nessa página é um pouquinho diferente...


9 – Site dos menes

O site dos menes inverte um pouco o usual. Você sorrirá, sim, com toda a certeza!



Jornal publica lista de homossexuais após lei antigay em Uganda


Ugandense lê edição desta terça-feira, 25, do jornal Red Pepper em Campala

Um jornal publicou nesta terça-feira, 25, o nome de 200 pessoas acusadas de serem homossexuais em Uganda, um dia depois que o presidente chamou os gays de “mercenários” e assinou uma rígida lei contra a homossexualidade.

“Descobertos!” é a manchete do jornal sensacionalista Red Pepper, que publica a foto dos supostos gays e suas ações homossexuais.

O presidente de Uganda, Yoweri Museveni, promulgou na segunda-feira, 24, uma lei que transforma a homossexualidade em um crime que pode ser punido com prisão perpétua, ignorando completamente as críticas e pressões ocidentais.

O Parlamento ugandense já havia aprovado em 20 de dezembro de 2013 por ampla maioria uma lei que aumenta consideravelmente a repressão contra os homossexuais e que prevê a prisão perpétua para reincidentes, considerados culpados de “homossexualidade agravada”.

Segundos os termos da lei, passa a ser proibido qualquer “promoção” da homossexualidade e obrigatório a denúncia de qualquer pessoa que se identifique como homossexual.


Até a famosa bicicleta modelo Fábio Jr. (também conhecida como “Senta aqui!”) entrou na lista de proibições.

Quem for pego pedalando uma poderá ser fuzilado em praça pública.

Os defensores dos direitos humanos e os governos ocidentais, em especial os Estados Unidos, criticaram duramente a lei, apesar de os trechos mais polêmicos da lei, que previam a pena de morte em caso de reincidência, relações com menores ou para as pessoas com Aids, finalmente serem abandonados.

O presidente americano Barack Obama chamou de “passo atrás” a lei, cuja aprovação “complicaria” a relação entre Uganda e Washington.

Apesar das advertências, o presidente ugandês assegurou que não se deixará impressionar.

“Os estrangeiros não podem nos dar ordens. Impor valores sociais de um grupo a nossa sociedade é um imperialismo social”, insistiu Museveni, cujo governo já vem sofrendo críticas por sua corrupção endêmica.

Ele acusou uma parte dos homossexuais de ter feito essa opção sexual “por razões mercenárias”, enquanto os outros se tornaram assim por uma “mistura inata – de elementos genéticos – e adquiridos”.

Os homossexuais são alvos frequentes de perseguições e agressões, e mesmo assassinato em Uganda, país homofóbico e amplamente influenciado pela Igrejas evangélicas.

Em 2011, David Kato, símbolo da luta pelos direitos dos homossexuais em Uganda, foi morto em sua casa, três meses após seu nome ser divulgado em uma revista junto a outros sob o título “Prendam-nos”.

Caso Riocentro, 33 anos depois


Félix Maier

Durante o programa do “Fantástico” da TV Globo, levado ao ar no dia 1º de maio de 2005, houve uma entrevista com o coronel Luís Antônio Ribeiro Prado, encarregado do Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as explosões no Riocentro ocorridas na noite de 30 de abril para 1º de maio de 1981.

Visivelmente emocionado, o coronel Prado disse ao jornalista que inicialmente julgou que se tratava de um atentado promovido por algum grupo terrorista de esquerda contra os militares de Inteligência que ficaram de campana próximo ao show em comemoração ao Dia do Trabalho.

Porém, à medida que os laudos apresentados foram elucidando o ocorrido, o coronel Prado não teve dúvidas de que a explosão dentro do Puma ocorreu devido à falha de manuseio da bomba que se encontrava no colo do sargento Guilherme Pereira do Rosário, que estava no mesmo veículo dirigido pelo capitão Wilson Luís Chaves Machado.

Pressionado pelas autoridades, que queriam incriminar as esquerdas com um IPM falso, o coronel Prado não se vergou às ameaças feitas contra ele e foi afastado do IPM por “motivos de saúde”. Não foi promovido a general, mas merece todo o reconhecimento dos brasileiros, por não ter traído os princípios que norteiam a ética militar.

O “atentado” do Riocentro


O coronel Job tentando explicar o inexplicável...

A imprensa trata do episódio do Riocentro como um “atentado terrorista”. Na verdade, foi um “acidente de serviço”, pois a bomba explodiu no colo do sargento Rosário, provavelmente enquanto manuseava o artefato. É mais correto tratar o assunto como “Caso Riocentro”, porque não houve um atentado que provocasse a morte de inocentes.

Na época eu servia como sargento fotocinegrafista do Exército, no Campo de Provas da Marambaia, no Rio de Janeiro. Eu tinha por costume ler o Jornal do Brasil (JB), e não O Globo, o qual eu julgo ser um jornal chapa-branca até hoje, por bajular vergonhosamente o governo de plantão, como se pode comprovar no recente episódio em que o jornal renegou um editorial escrito em 1984 por seu patriarca.

O JB era um jornal de oposição, que foi sendo destroçado a partir do governo Sarney, com cortes de verba publicitária, por fazer crítica sistemática contra o governo, e hoje é apenas um jornal virtual. O epíteto mais suave que o JB associava ao nome do presidente bigodudo era “sátrapa”.

Pois o JB, desde o início, estampou fotos e fez cobertura imparcial do caso Riocentro, não deixando dúvida de que se tratou de uma “barbeiragem” do sargento Rosário. Segundo disse um subtenente meu amigo, um oficial do Exército, engenheiro militar, participou de exames químicos do artefato, confirmando as reportagens do JB, que incriminavam os militares.

O Movimento Cívico-Militar de 31 de março de 1964, que as esquerdas chamam de “golpe”, foi na realidade um contragolpe contra os comunistas que pretendiam tomar o poder. Nesse sentido, foi um movimento legítimo, implorado e exigido pela população brasileira, como o visto na “Marcha da Família com Deus pela Liberdade”, organizada por mulheres em São Paulo, no dia 19 de março de 1964, que levou às ruas um contingente de 500 mil pessoas, para que os militares dessem um basta à desordem pública promovida pelo presidente João Goulart e pelo incendiário Leonel Brizola. No dia 2 de abril, mais de 1 milhão de cariocas foram às ruas agradecer a intervenção das Forças Armadas, ostentando bandeiras e cartazes condenando o comunismo.

Neste ano de 2014, annus petraliorum 12 (ano 12 [do governo] dos petralhas), em que se lembra o cinquentenário do Movimento Cívico-Militar, é natural que as esquerdas requentem matérias antigas em seu microondas do ressentimento e do revanchismo, como é o Caso Riocentro, pedindo a punição dos envolvidos. É natural, também, que neste ano a funesta Comissão da Verdade promova ataques cada vez mais ferozes contra os militares.

Afinal, em novembro de 1963, Castello Branco já afirmava”: “A democracia falta ao seu dever e o comunismo está no seu papel”. Assim, não causa nenhuma surpresa que os “comissários do povo bolcheniquim” em particular e os esquerdistas em geral estejam no seu papel de demonizar os militares e beatificar terroristas, a exemplo do caso do colégio baiano, que teve mudado seu nome, de Presidente Médici para o do terrorista sanguinário Carlos Marighella.

No início dos anos de 1980, militares considerados de “linha dura” não queriam a abertura política total, porque conheciam muito bem com que pessoas estavam tratando. Por isso, tentaram desestabilizar o governo João Figueiredo, promovendo mais de 40 atentados. Eles estavam certos em prever as pretensões futuras de seus inimigos, que ainda hoje querem comunizar o Brasil, utilizando a democracia para acabar com ela, porém estavam errados no modus operandi, de promover explosões. Faltou capacidade intelectual e de comunicação social dos militares nessa transição política, de entrega do poder a um civil, de modo a evitar no futuro uma nova ameaça comunista.

A prova cabal daquilo que os militares temiam é a condução política do atual governo petista, já fascista-gramscista na prática, que tenta implantar um sistema totalitário nos moldes de Cuba, dentro dos princípios estratégicos do Foro de São Paulo, para se eternizar no poder.

A antiga terrorista Dilma Rousseff, hoje mais comunista do que nunca, só estampa alegria na cara, com um largo sorriso, quando vai prestar contas políticas e contábeis a seus chefes na Ilha, os abutres Fidel e Raúl Castro. A capital política do Brasil, hoje, é Havana, com sucursais em Brasília, Caracas e Buenos Aires.

Mas vamos aos fatos do Caso Riocentro:


“Na noite de 30 de abril de 1981, durante um show de música popular para 20 mil jovens, uma bomba explode dentro de um automóvel que manobrava no estacionamento do Riocentro, na Barra da Tijuca. Morto no seu interior o Sargento Guilherme Pereira do Rosário; gravemente ferido abandona o veículo semidestruído o Capitão Wilson Luís Chaves Machado, ambos do Destacamento de Operações de Informações do 1º Exército sediado no Rio de Janeiro.

Minutos depois outra bomba, mais poderosa, é lançada e explode próximo à casa de força do Riocentro. Como não atinge o seu alvo, não provoca a escuridão geral que certamente ocasionaria o pânico no recinto fechado do show, com consequências fáceis de se imaginar” (major do Exército Dickson Melges Grael, in Aventura, Corrupção e Terrorismo – à sombra da impunidade, pg. 81 e 82).

Vinte e cinco minutos depois da explosão, o capitão Machado foi levado ao hospital pela neta do senador Tancredo Neves, Andréa Neves da Cunha, que chegava ao show com o noivo Sérgio Valle. O capitão é levado ao Hospital Lourenço Jorge, depois ao Hospital Miguel Couto. O perito Humberto Guimarães (“Cauby”) disse aos repórteres que foram recolhidas outras 2 bombas no interior do Puma (placa OT-0279), uma delas destruída pela polícia.

Já no dia 1º de maio, por volta de 1 hora da madrugada, um homem dizendo pertencer ao “Comando Delta” telefona para vários jornais, assumindo a autoria das explosões no Riocentro.

Às 2 horas da madrugada, o corpo do sargento Rosário é levado para o IML e em seu corpo são encontradas peças de um mecanismo de relógio. Fotos mostrando o estado do Puma e o arrancamento das vísceras do sargento comprovam que o mesmo manuseava uma bomba por ocasião da explosão, provavelmente em cima da perna direita.

Pela manhã, o general Waldyr Muniz, Secretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, em entrevista, afirma que os 2 militares foram vítimas de atentado e que os “terroristas fugiram em três carros”.

À tarde, o general Gentil Marcondes Filho, Comandante do então I Exército (hoje Comando Militar do Leste), e o coronel Job Lorena de Sant’Anna comparecem ao enterro do sargento Rosário – com honras de herói – e ajudam a carregar o ataúde.

O general Gentil nomeia o coronel Luís Antônio Ribeiro Prado presidente do IPM, para apurar as explosões no Riocentro. Cinco dias antes do prazo para conclusão do IPM, o coronel Prado renuncia por “motivos de saúde” e é substituído pelo coronel Job.

No dia 30 de junho, o coronel Job apresenta o resultado de suas investigações à imprensa, afirmando que os militares “foram vítimas de um atentado e a bomba havia sido feita com um quinto de uma lata de 2,5 litros de óleo Havoline e colocada entre a porta e o banco direito do Puma”.

“O problema do DOI-CODI, da sua sobrevivência, da sua missão especial, das suas prerrogativas – ele mantém prerrogativas que foram negadas ao Congresso Nacional – e que é crucial dentro do processo de democratização a que se devota o Presidente da República. Organismos de emergência, criados para articular as diversas forças empenhadas na repressão à subversão esquerdista e unificar o seu comando, eles sobreviveram à subversão a ponto de abrigar em seus quadros agentes de uma nova subversão, a que pretende impugnar a democratização do país e criar problemas ao Presidente da República e à nação”

(Jornalista Carlos Castello Branco, em sua coluna no Jornal do Brasil – 06/06/1981).

No dia 30 de abril de 2001, 20 anos após o “acidente de trabalho”, o crime prescreveu e nenhum dos envolvidos poderá ser processado, ainda que algum juiz aceite denúncia do “Petistério Público” contra os militares.

O jornal Folha de S. Paulo, em 16/04/2001, fez uma reportagem sobre o assunto, apresentando o desdobramento do caso:

Entenda o caso Riocentro

30 de abril de 1981 - Duas bombas explodem no Riocentro, centro de eventos no Rio, durante show comemorativo do Dia do Trabalho. Uma das bombas explode dentro de um Puma no estacionamento do Riocentro. O sargento Guilherme Pereira do Rosário morre. O capitão Wilson Luiz Chaves Machado tem o abdome dilacerado

Jun/81 - Relatório sobre o atentado inocenta o sargento e o capitão. O inquérito sobre o caso é arquivado

Nov/96 - João Baptista Figueiredo, presidente na época das explosões, admite que houve participação de militares no atentado

Jun/99 - A procuradora da República Gilda Berger afirma, em parecer, que o caso não está prescrito, e o Ministério Público Militar estuda a reabertura do inquérito

Jul/99 - O Exército abre novo IPM (Inquérito Policial Militar) para apurar a responsabilidade pelas explosões

Out/99 - O IPM indicia quatro pessoas: o general reformado Newton Cruz, ex-chefe da Agência Central do SNI (Serviço Nacional de Informações), Wilson Machado, o sargento Guilherme Pereira do Rosário e o coronel Freddie Perdigão

Mar/2000 - Cruz é acusado de falso testemunho sobre o caso. O STM (Superior Tribunal Militar) aceita a denúncia e marca o depoimento de Cruz

Abril/2000 - O STF (Supremo Tribunal Federal) concede liminar suspendendo o depoimento e suspende a tramitação do processo

Maio/2000 - O Supremo decide manter arquivado o processo contra Cruz

Antecedentes

Antes do Caso Riocentro, nos anos de 1980 e 1981, durante 16 meses, houve cerca de 40 atentados contra bancas de jornais e órgãos que faziam oposição ao governo Figueiredo. Nenhum desses atentados foi elucidado. Abaixo, segue a cronologia desses fatos apresentada pelo major Dickson M. Grael em seu livro:

1980:

18/01 – desativada bomba no Hotel Everest, no Rio, onde estava hospedado Leonel Brizola.
27/01 – bomba explode na quadra da Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro, no Rio, durante comício do PMDB
26/04 – show 1º de maio – 1980 – bomba explode em uma loja do Rio que vendia ingressos para o show.
30/04 – em Brasília, Rio, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Belém e São Paulo, bancas de jornal começam a ser atacadas, numa ação que durou até setembro.
23/05 – bomba destrói a redação do jornal ‘Em Tempo’, em Belo Horizonte.
29/05 – bomba explode na sede da Convergência Socialista, no Rio.
30/05 – explodem duas bombas na sede do jornal ‘Hora do Povo’, no Rio.
27/06 – bomba danifica a sede da Casa do Jornalista, em Belo Horizonte.
11/08 – bomba é encontrada em Santa Teresa, no Rio, num local conhecido por Chororó. Em São Paulo, localizada uma bomba no Tuca, horas antes da realização de um ato público.
12/08 – bomba fere a estudante Rosane Mendes e mais dez estudantes na cantina do Colégio Social da Bahia, em Salvador.
27/08 – no Rio, explode bomba-carta enviada ao jornal ‘Tribuna Operária’. Outra bomba-carta é enviada à sede da OAB, no Rio, e na explosão morre a secretária da ordem, Lyda Monteiro. Ainda nesta data explode outra bomba-carta, desta vez no prédio da Câmara Municipal do Rio.
04/09 – desarmada bomba no Largo da Lapa, no Rio.
08/09 – explode bomba-relógio na garagem do prédio do Banco do Estado do Rio Grande do Sul, em Viamão (RS).
12/09 – duas bombas em São Paulo: uma fere duas pessoas em um bar em Pinheiros e a outra danifica automóveis no pátio da 2ª Cia. De Policiamento de Trânsito no Tucuruvi.
14/09 – bomba explode no prédio da Receita Federal em Niterói.
14/11 – três bombas explodem em dois supermercados do Rio.
18/11 – bomba explode e danifica a Livraria Jinkings em Belém.
08/12 – o carro do filho do deputado Jinkings é destruído por uma bomba incendiária em Belém.

1981:

05/01 – outro atentado a bomba em supermercado do Rio.
07/01 – na Cidade Universitária, no Rio, uma bomba explode em ônibus a serviço da Petrobrás.
16/01 – bomba danifica relógio público instalado no Humaitá, no Rio.
02/02 – é encontrada, antes de explodir, bomba colocada no aeroporto de Brasília.
26/03 – atentado às oficinas do jornal ‘Tribuna da Imprensa’, no Rio.
31/03 – bomba explode no posto do INPS, em Niterói.
02/04 – atentado a bomba na residência do deputado Marcelo Cerqueira, no Rio.
03/04 – parcialmente destruída, com a explosão de uma bomba, a Gráfica Americana, no Rio.
28/04 – o grupo Falange Pátria Nova destrói, com bombas, bancas de jornais de Belém. (Dickson M. Grael, op. cit., pg. 79 a 81)

O General Golbery do Couto e Silva, o “bruxinho que era bom”, devido às resistências dentro do próprio SNI para punir os responsáveis pelo Caso Riocentro, afirmou que havia criado um “monstro” e entregou o cargo de chefe do Gabinete Civil. Golbery havia criado o SNI em 1964 e foi o seu primeiro Chefe (1964-67). Não há como negar que o governo Figueiredo acabou prematuramente, junto com o Caso Riocentro.

Em tempo: o coronel Prado não foi promovido a general, mas o coronel Job Sant’Anna, sim.

Nota:

GRAEL, Dickson Melges. Aventura, Corrupção e Terrorismo - à sombra da impunidade (2ª. edição). Editora Vozes, Petrópolis, 1985.

quinta-feira, fevereiro 20, 2014

Sábado é dia de entrar na BICA e celebrar a milenar etnia dos Papakus!


Neste sábado magro, dia 22, a partir do meio dia, acontece a  27ª edição da Banda Independente Confraria do Armando (BICA), que pretende reunir 50 mil foliões.

De acordo com uma das organizadoras da festa, Ana Cláudia Soares, o tema deste ano é “Em Tempo de Copa, Calor, e Eleição, Político Ladrão Vai Parar na Prisão do Vivaldão!”.

A música, contando a revolta dos índios Papakus contra o treinador do English Team, já caiu na boca do povão é está sendo uma das marchinhas carnavalescas mais executadas nas rádios de Manaus.

Como acontece todo ano, a festa será realizada no entorno do Bar do Armando, localizado na Rua 10 de Julho, no Centro de Manaus.


Este é o segundo ano da BICA sem um de seus fundadores, o comerciante português Armando Soares, morto em 2012.

O último ensaio da BICA será realizado na próxima quinta-feira, 20, com a presença da banda de sopros Demônios da Tasmânia, comandada pelo vocalista Biafra.

Criada por um grupo de amigos que frequentava o conhecido Bar do Armando desde a época da ditadura militar, a banda é conhecida por marchinhas irônicas, que retratam casos polêmicos da historia recente do Amazonas.


“A BICA traz um Carnaval democrático. O povo gosta do humor escrachado e do anarquismo que usamos nas nossas marchinhas”, afirmou um dos fundadores da banda, o jornalista Mário Adolfo, autor de uma das músicas desse ano, em parceria com Edu do Banjo, Dudu Brasil e Mestre Pinheiro.

Em 2013, por exemplo, o tema “A Guerra do Ovo” abordou o episódio com a Senadora e então candidata do PCdoB à Prefeitura de Manaus, Vanessa Grazziotin, que disse ter sido atingida por um ovo e posteriormente por cuspes em um dos debates televisivos que antecederam o pleito de 2012.


Este ano, o tema da banda repercute as declarações do técnico da Inglaterra, Roy Hodgson, que mostrou preocupação com o calor da cidade durante o jogo que a seleção inglesa fará em Manaus na Copa de 2014, e de um desembargador, que sugeriu a Arena da Amazônia como centro de triagem de presos após a Copa.

O treinador inglês esteve na última segunda-feira em Manaus, a convite do prefeito Artur Neto, passeou de barco pelo Encontro das Águas, visitou o Teatro Amazonas, a Ponta Negra e a Arena da Amazônia, e disse ter gostado muito do que viu.

Domingo tem Banda do Boulevard, no Boulevard Amazonas!


A Copa do Mundo de 2014 será o tema da 27ª edição da banda do Boulevard, que acontece no próximo domingo, 23, a partir das 15h, e que deve entrar pela madrugada de segunda-feira, como aconteceu no ano passado.

Embalada pelo samba “Boulevard na Copa: Eu Quero Manaus Padrão Fifa”, composto por Evaldo Santos, e “Mulher do Samba”, de Paulo Onça, a festa quer reunir aproximadamente 100 mil foliões na esquina entre a Rua Ferreira Pena e a Avenida Djalma Batista, no Boulevard Álvaro Maia, Zona Centro-Sul de Manaus.


Segundo o coordenador da banda, professor e ex-deputado estadual Manoel do Carmo Chaves – o popular “Maneca” –, a escolha do tema busca exaltar os pontos positivos da capital amazonense às vésperas do mundial de futebol deste ano.

“Sediar quatro jogos da Copa do Mundo foi uma vitória muito grande para Manaus e para o Amazonas. Vamos ter a oportunidade de mostrar as nossas belezas para o mundo inteiro e acabar de vez com a visão de alguns estrangeiros, que pensam não existir pessoas capazes aqui”, salientou Maneca.


Para esta edição da festa, já está confirmada a presença da bateria furiosa do GRES Reino Unido da Liberdade, além dos cem ritmistas da bateria da Banda do Boulevard.

Outras baterias das escolas de samba do grupo especial de Manaus também devem ser convidadas para participar da festa, de acordo com a coordenação do evento.

Domingo tem Bhanda da Bhaixa da Hégua, em Educandos!


No próximo domingo, a partir das 15h, começa o desfile da tradicional Bhanda da Bhaixa da Hégua, do bairro de Educandos, que em 2014 completa 22 anos de folia.

Os blocos carnavalescos mais tradicionais do bairro devem engrossar o cordão principal, que desfila pelas principais ruas da Cidade Alta, numa das maiores concentrações de mulheres bonitas de Manaus.

Por conta da entrada na maioridade, a égua mais sexy da cidade vai desfilar com uma proposta de voltar às origens, às antigas batalhas de confete e serpentina, embaladas pelas marchinhas dos antigos carnavais.


No final do ano passado, os fundadores da banda se reuniram e decidiram resgatar a história do carnaval de rua, onde a prioridade é a diversão sadia das famílias manauaras.

Durante a reunião realizada na Confraria do Catatau, Mestre Catarino, antigo comerciante do bairro de Educandos, foi aclamado pela velha guarda como o novo presidente da banda para o biênio 2014-2016.

No ano da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, com jogos da copa em Manaus, a banda pretende fazer uma homenagem aos grandes jogadores do passado.

“Vamos fazer um carnaval tradicional, com marchinhas, frevo e maracatu do baque solto, mesclando com bandas locais e outras atrações que serão confirmadas no dia”, disse o vice-presidente da agremiação, o jornalista Robson Carvalho.



Os fundadores da banda são os confrades Renato Freitas, Wagner Ferreira, Paulo Tavares, João Branco, Pedro Bruno, Antônio Daniel, Edir Bezerra, Daniel Aten, Manoelzinho Batera, Lucio Bacural, Wilson Paraguaçu, Pedro Gonzaga, Maurício Moraes, Eduardo Cavalcante, José Barbosa, Santos, Tereza Brandão, Neidinha, José Doza, Edilson Camurça, Bianor Mitoso, Seixas, Jorge Lima, Dr. Ari Castro, Mário Toledo, Walmir Varela, Eimar Encarnação, coronel Pereira e coronel Iltomar.

A banda fará sua concentração na rua Manoel Urbano, esquina com a Amâncio de Miranda, no bairro de Educandos. São esperados 30 mil foliões.

Sábado tem manhã de carnaval com a Banda do Projeto Jaraqui


Vou lá só pra azarar a Vanessa Costa

No próximo sábado, dia 22, a partir das 10h da manhã, a Banda do Projeto Jaraqui inicia sua batalha de confete na Praça da Polícia, ao som de antigas marchinhas, sambas de enredo e frevo rasgado. Os organizadores esperam lotar a praça com 2 mil brincantes.

O poeta Celestino Neto, dono do sebo O Alienista, vai fazer uma performance poética no início do panavueiro.

Segundo Paulo Onofre, um dos coordenadores do evento, a escolha pelo horário atípico (das 10 às 15h) é para pegar os foliões chaparral da noite de sexta-feira (a turma do “sereno”, que ainda não foi dormir) e os foliões que vão começar a meter o pé na jaca na tarde de sábado.

“A luta e árdua, mas com ajuda de nossos amigos, apoiadores e patrocinadores, vamos fazer o melhor carnaval de rua de Manaus”, diz ele. “A nossa intenção é fazer a população se divertir em um ambiente sadio e agradável”.


A rainha da Banda do Projeto Jaraqui, a lovely Vanessa Costa, também vai estar presente na fuzarca, assim como as pastoras, as passistas e os principais oradores do Projeto Jaraqui, uma espécie de Tribuna Popular que acontece aos sábados, na Praça da Polícia, há mais de 20 anos.

Ao comprar uma abadá da banda pelo valor simbólico de R$ 25, o folião ganha um CD com 40 marchinhas, sendo 35 clássicas e cinco oficiais da Banda do Projeto Jaraqui, e tem direito a um kit-cabeça: um Corote, um Tampico e dois cigarros Derby.

“A ética na política predomina nas novas canções da banda, que abordam assuntos como obras faraônicas e corrupção, fazendo uma leitura política da situação atual”, diz o compositor Américo Madrugada.


“As composições são obras coletivas, onde os criadores se inspiraram no jaraqui, peixe regional, que resgata, figurativamente, a dignidade política dos agentes públicos e condena os corruptos para o fundo do rio, onde sofrem as ‘traquinagens’ dos encantados”, explica o antropólogo Ademir Ramos, organizador do Projeto Jaraqui.

A banda do Jangadeiro, Regional Amigos do Som, comandada pelo maestro e delegado Mariolino animará o carnaval, que contará com as presenças ilustres do prefeito Arthur Neto, do vereador Mário Frota (esse cidadão aí em cima, pajeando as pastoras) e do ex-senador Evandro Carreira.

Menina, eu te conheço não sei de onde...


Minha sobrinha Karine, comemorando mais um aniversário no Parque das Laranjeiras.

Como foi que eu perdi uma boca-livre dessas?

Devo mesmo estar ficando velho...