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quarta-feira, julho 30, 2014

6 maneiras inesquecíveis de masturbar seu parceiro


Querida leitora, acho que você já deve estar careca de saber que uma boa preliminar coloca fogo na transa, né mesmo?...

Segundo a urologista e terapeuta sexual Sylvia Marzano, a mulher que entende que a masturbação deveria fazer parte dos jogos sexuais tem grande prazer em ver seu parceiro excitado, ainda mais por saber que ela está fazendo com que ele se sinta assim.

Portanto, confira dicas quentes para enlouquecer seu parceiro na cama e mãos à obra. Literalmente.

Crie um clima

Prepare um banho pra lá de quente. “Com a espuma dos sais de banho, deslize as mãos por todo o corpo dele”, sugere a sensual coach Fatimah Moura. Comece pelos pés, siga pelas partes externa e interna das pernas, até a virilha. Não toque o pênis logo de cara para deixá-lo na expectativa.

“É pelo toque que você descobre os pontos fortes do seu parceiro”, diz Fatimah.

Faça o que ele gosta

“Uma forma que dá muito prazer ao homem é você masturbá-lo com a mão direita, fazendo movimentos de vai e vem do prepúcio (a pele que cobre a glande), junto com sexo oral”, afirma Sylvia.

Para isso, fique ao lado dele ou deitada sobre suas pernas. Quer saber se está agradando? Preste bastante atenção nas atitudes dele.

Não use só as mãos

Coloque o pênis entre os seus seios, apertando-os em movimentos para baixo e para cima (passe a língua e turbine as sensações).

“A mama é uma das partes preferidas dos homens, então tem alto poder erótico”, diz a psicóloga Jussânia Oliveira, da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana.

Use a mesma estratégia com a planta dos pés. Deite seu parceiro na cama e sente entre as pernas dele. “Com as mãos livres, você pode se tocar e estimulá-lo visualmente.”

Faça massagem

Use um gel que esquenta na lateral do pescoço dele e na nuca. Depois passe para o pênis (use pouco produto para não aquecer demais).

Com a mão bem leve, faça movimentos de sobe e desce e, com o polegar, acaricie o corpo e a cabeça do pênis.

“Use os seios para massagear o tórax dele.”

Varie os movimentos

Observe sempre as reações do seu parceiro para saber qual tipo de toque dá mais prazer. O tradicional “de cima para baixo” não é sua única opção.

“Uma variação é segurar a base do pênis com uma mão e, com a outra, fazer um movimento giratório até chegar à glande. Depois, desça girando”, sugere Jussânia.

Dê prazer máximo

A região mais sensível do pênis é a glande, então aproveite. “Forme uma conchinha com a mão e estimule a glande com os cinco dedos, indo de baixo para cima”, indica Jussânia.

“Use o polegar especialmente na região onde fica o freio peniano (pele na frente da glande).”

Sexo anal, por que não?


Dolorido, imoral, sujo... Se, quando o assunto é sexo anal, você tem dezenas de preconceitos, minha filha, é hora de ler esta matéria

De repente, um belo dia, o cara chega pra você e diz que quer experimentar o outro lado do disco. Como você reage, querida leitora? Ligando pro Setor de Emergência da Defesa Civil? Denunciando a tentativa de assédio na Delegacia da Mulher? Se queixando ao bispo?

Psicológico

Medo de quê? A não ser que sofra de hemorróidas e esteja no meio de uma crise ou tenha qualquer outro problema que, já disse o médico, a impeça de praticar, não há mal algum no sexo anal.

É bem verdade, você pode não sentir prazer (muitas mulheres não gostam), mas a simples predisposição a experimentar abre novas perspectivas em sua vida sexual.

“Quando existe desejo, vontade e decisão, não dói”, afirma Aretusa Von de Menezes, autora de 10 Mandamentos para a Felicidade Sexual da Mulher, livro publicado pela Editora Jaboticaba.

Aquecimento

Comece sozinha, durante o banho, acariciando a região com movimentos circulares e delicados. Explore. Não tenha medo ou vergonha. Como você se sente? Quando o ânus tiver perdido parte de seu caráter “proibido”, que tal convidar o parceiro para participar?

Permeie as carícias com muitos beijos, abraços e palavras de carinho. Peça para que ele toque seu ânus, depois introduza um dedo, dois... Até a hora em que você se sentir à vontade para a penetração.

Uma dica é atingir o clímax com a penetração vaginal para só depois, mais relaxada, partir para o sexo anal. Afinal, o objetivo é que você fique muito, muito excitada.

E o parceiro?

Não há sexo anal bem-sucedido para a mulher sem um parceiro carinhoso e paciente. Ele precisa saber, por exemplo, que a área não comporta um pênis médio, ereto, inteiro.

Outro ponto importante diz respeito à velocidade: “Ele deve penetrar muito vagarosamente, parar por alguns segundos e então continuar”, ensinam os americanos Dan Andreson e Maggie Berman no livro Dicas de Sexo para Mulheres por um Homem Gay, da Editora Jaboticaba.

Caso ele também seja um principiante, tente você mesma controlar o vai-e-vem.

Posições

· A maioria dos homens prefere a parceira de quatro. Assim apreciam “a vista”, ou seja, o bumbum dela e se sentem poderosos.

· De pé, apoiando-se na parede, dá ao ato um ar selvagem e espontâneo, mesmo que vocês estejam discutindo o tema há dias.

· A famosa de ladinho é boa pedida, pois, como a anterior, permite que o seu companheiro estimule seios e clitóris simultaneamente à penetração anal.

· Sentar-se sobre o parceiro é ótima opção para iniciantes. Dessa maneira, fica mais fácil controlar a profundidade da penetração.

Fundamental saber!

Camisinha: comparado à vagina, o ânus é mais suscetível a doenças, mesmo sem haver cortes na região.

Por isso, use preservativo e troque-o caso partam para a penetração vaginal. Senão as bactérias que habitam o ânus irão para lá.

Não esqueça que tanto o pênis quanto o reto podem ter feridas quase microscópicas, mas que transmitem diversas doenças, desde infecções até HIV.

Só lá: o que tocou na parte de trás não deve jamais ir para a da frente. Não importa se é o dedo, a língua, a camisinha ou o pênis. O risco de infecção é quase certeiro.

Anestésicos: passe longe deles! Sexo anal, feito corretamente, não dói. Por isso, é essencial você perceber o que está sentindo em cada momento. Se tiver dor, significa que algo errado está acontecendo e a penetração deve parar imediatamente.

Lubrificante: opte pelos à base de água, que são os mais seguros em praticamente todas as situações. Os com silicone na fórmula podem danificar sex toys feitos do mesmo material, e os feitos de óleo estragam o preservativo. Furada!

E a higiene?:  Se você tem intestino regulado ,dificilmente vai precisar de mais do que uma limpeza com água ou soro fisiológico na área, uma hora antes do sexo. 

Cuidado se preferir fazer enema (também chamado de limpeza do cólon ou “chuca”). Quando malfeito, o acúmulo de água no reto e no intestino pode levar a complicações sérias e até à morte.

terça-feira, julho 29, 2014

Kid Bengala: esse candidato é do cacete!


A pequena estatura e o olhar, por vezes, acanhado, escondem suas ambições políticas.

Clóvis Basílio dos Santos, natural de Santos, em São Paulo, conhecido mais por seu nome artístico Kid Bengala, vai encarar uma nova “missão profissional”.

Nestas eleições, ele será candidato a deputado estadual pelo PTB.

Brasileiro nato, nascido em 19 de novembro de 1954, ensino fundamental completo, como consta em sua ficha no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Kid não traz no currículo nenhum curso específico de administração pública, mas diversos filmes eróticos, o que lhe coloca como um dos nomes mais conhecidos da pornografia nacional.


O homem que garante ter dormido com 6.000 mulheres até 2006 (“depois parei de contar”) fez sucesso em filmes como “O Poderoso Bengão” e “O Clube das Peludas”,  ambos da produtora Brasileirinhas.

“Como candidato, eu não tenho proposta”, revelou Kid ao jornal Folha de S. Paulo.

Talvez, a intenção do astro pornô seja mais provocar o eleitor do que ter, de fato, um assento no legislativo.

“Vou falar aquelas coisas que todo mundo cansa de ouvir em eleição”, explica.

Entre os exemplos do ator, estão as áreas de saúde, educação e a violência “gerada pela falta de estrutura cultural pra nossas crianças”.

Para provocar esta discussão, ele já garantiu seus slogans para o horário eleitoral no rádio e na TV.

A criatividade e a relação com o mundo pornô será seu “ponto forte”.


Kid vai aparecer com uma bengala em suas propagandas partidárias, que deve ter pelo menos um destes slogans: “Bengala neles se não votar em mim”, “Não leu, não escreveu, o pau comeu” e “O pau vai comer de quina”.

O ator diz que é necessário “mudar a legislação das nossas leis”.

“Quem sabe com o Kid lá dentro os caras se apavoram: ‘Pô, se a gente não assinar o projeto do Kid, ele pode pegar a gente de quina’”, brinca o candidato.

Ele diz “gostar e não gostar” de política. “Mas, veja bem, a gente tem que tomar um passo”, avalia.

Dono de um humor curioso, Bengala contou, ainda, a origem do seu número nas urnas.

“O pessoal do partido perguntou qual número faz lembrar Kid Bengala”, contou.

Ele não teve dúvida e incorporou o número 33, em “homenagem” ao tamanho comercial de seu órgão sexual.

O tamanho verdadeiro, no entanto, é 5 centímetros a menos que o escolhido, revelou.


Kid Bengala é atualmente o “Pedro Bial’ do reality show “Casa das Brasileirinhas”, exibido no site da produtora.

Toda semana, duas garotas moram dentro do estúdio em Praia Grande, no litoral paulista.

Elas têm sua rotina (de masturbação a chat erótico) exposta online, tal qual um “Big Brother Brasil” para maiores de idade, com câmeras em todos os cantos – inclusive uma de frente para o vaso sanitário.

Com jeans e blusa branca, peruca verde-amarela com penteado à moda Neymar e um daqueles óculos gozado com nariz (amarelo) e bigode (verde) falsos, antes de gravar sua participação semanal no programa, ele fala sobre a carreira política.


O ator pornô não tem medo de falar de sobre sexo.

No seu discurso é possível notar que o assunto ganha ares de saúde pública.

Ele cita, por exemplo, o ex-presidente Lula (PT), que em 2010 recomendou que a população fizesse mais sexo para combater a hipertensão.

“A democracia não abriu espaço para os evangélicos, para o conservador? Então, vai abrir pra mim. Se não abrir de um jeito, vai abrir de outro”, avisa.

Esta, porém, não é a primeira vez que Kid Bengala concorre a um mandato.

Em 2008, ele foi candidato a vereador de São Paulo pelo PPS.

Ficou com 902 votos e não foi eleito.

segunda-feira, julho 28, 2014

Beijo grego: quebre o tabu!


Rosana Faria de Freitas

Talvez você também já tenha sentido vontade de acariciar, beijar e morder levemente o bumbum dele. Ou até pensou em ir mais a fundo e fazer tudo isso também (e principalmente) no alvo, ou seja, no ânus. Quer saber de uma coisa? O seu bonitão só tem a ganhar com o ousadíssimo beijo grego – uma prática comum na Grécia antiga e também conhecida como anilingus.

A região anal é uma zona erógena supersensível e, ao ser estimulada por seus lábios e língua, fará com que ele suba pelas paredes de tesão. Mas, sonde o terreno antes. É que muitos rapazes consideram o lado B proibido e nutrem preconceito em relação a qualquer manipulação mais intensa ali.

“Na cultura brasileira, admitir que gosta de ser lambido ou beijado no ânus é praticamente sinônimo de homossexualidade. Mas trata-se de uma grande bobagem e um mito”, esclarece Alexandre Saadeh, doutor em psiquiatria pela Universidade de São Paulo (USP), especialista em sexualidade humana e professor da PUC-SP.

“Essa zona é estimulável sexualmente e pode gerar satisfação intensa. Deixando claro: ser homossexual é sentir desejo por alguém do mesmo sexo. Ter prazer na região anal não faz ninguém mudar de opção sexual”, reforça Saadeh.

Uma ideia para convencê-lo é enviar esta reportagem para ele ler agorinha mesmo!

Virando o disco

Pode ser que o seu homem, cabeça feitíssima, aceite de bom grado mais essa fonte de prazer! Mas, se não for assim, melhor não ir com sede demais ao pote. Além de conversar sobre a fantasia, conquiste terreno com jeitinho, a cada relação sexual. Por exemplo: pode massagear o bumbum e aproximar os dedos da região anal para estimulá-la ou fazer um caminho de beijinhos descendo os lábios até a região inguinal – entre os testículos e o ânus.

Então, vendo sua empolgação e sentindo prazer, é bem provável que ele reconsidere e concorde que essa é apenas mais uma loucurinha para curtirem juntos – sem neuras, sem encanações. Quer deixar a noite de estreia com gosto de quero mais? Leve coadjuvantes para a cama. “Vale derrubar champanhe no pênis para fazer sexo oral e usar como desculpa para chegar até o ânus”, sugere Saadeh.

Qualquer item comestível será bem-vindo – de chantilly a calda de chocolate! Ele pediu bis? Avise o bonitão que é só o começo. NOVA montou um cardápio de manobras tão deliciosas que até os gregos vão querer provar. Quer ver?

Beija-beija turbinado

Coloque seu gato em uma posição confortável, de pé ou deitado de costas. Comece a atiçá-lo com um sexo oral caprichado. Aí, com a língua, percorra a área inguinal pelos dois lados, descendo pelos testículos e sugando-os levemente, depois lambendo. Se for tudo bem até aí, faça com que ele vire de barriga para baixo e experimente beijar o ânus dele com movimentos ritmados e precisos. Ao mesmo tempo, segure o pênis. Continue beijando, lambendo toda a área, enquanto o masturba numa velocidade cadenciada. Seu amor vai de-li-rar de prazer!

Tailandesa com bônus

Numa outra transa, deixe o mocinho deitado de barriga para baixo e fique nua. Massageie as costas e o bumbum dele. Faça movimentos circulares com as palmas bem abertas – se preferir, use óleo ou creme para deslizar melhor. Na sequência, coloque força nos dedos com pequenas pinçadas. Alterne manobras suaves com outras mais contundentes. Aproveite que está nua e esfregue os seios – especialmente os bicos – onde conseguir: nas pernas, nos braços, nas laterais do corpo dele... Depois, com a boca, vá beijando e lambendo orelhas, pescoço, costas, cintura, bumbum... Aí, monte nas costas dele e beije o ânus. Seu homem, que já estava todo atiçado, vai agradecer.

Siga o mestre

Agora que já estão para lá de iniciados na técnica, que tal fazer a brincadeira virar mútua? Proponha o jogo de “siga o mestre” e diga a ele que repita em você as carícias que fizer nele durante o 69. Explore a região entre os testículos e o ânus. Sugue, lamba, beije e invente o que estiver com vontade no território proibido. Vai ser uma loucura – afinal, você ganhará de volta essa avalanche de estímulos. Daí, troquem os papéis: ele será o mestre e você a melhor aprendiz do mundo.

A síndrome do chifrudo imaginário


Álvaro Muller

“O que faz o homem se sentir corno sem ser?”, disparou a aluna, atendendo ao meu clamor por uma pauta para o Boteco. Estupefato, eu, que jamais passei por essa situação de me sentir corneado – e fique aqui você, leitor, atormentado pela incerteza se falo ou não a verdade, até porque um homem com H jamais admite sequer a iminência de um par de chifres pesando-lhe a cabeça – resolvi atender ao pedido dela, mesmo por preocupação... E os homens se sentem cornos sem ser? Eu, particularmente, não. Até porque, como diz a lei do mundo da Cornualha, só é corno que sabe que é. Portanto, como nunca soube, fico de fora das estatísticas dos cornudos, pelo menos por enquanto.

Mas, se apesar de ainda não acompanhar esta revolução no psíquico masculino, acredito no protesto das mulheres – acaba de me chegar uma outra estudante aqui dizendo “Eita! Essa pauta é boa mermo! Esses fio da peste sempre acham que tomaram gaia!” –, acabo por começar a escrever, imaginativamente, é claro, quais motivos levam um sujeito a se sentir gaiudo.

Bom. Por conta da minha inexperiência no assunto, vou sair pela tangente e jogar a culpa, a princípio, na dor de cabeça das mulheres. Afinal, toda vez em que elas alegam dor de cabeça – principalmente naquelas horas em que estamos mais carentes por afeto –, acabamos fadados ao desprezo. E não há Anador ou Aspirina que resolva... Por que as danadas não sentem as inquietantes pressões na caixa craniana quando estão no shopping center ou no salão de beleza, onde, curiosamente, suportam intermináveis esticões no couro cabeludo? Estranho....

A dor de cabeça é um ponto a ser considerado e, portanto, meu amigo, se a sua mulher tem estado constantemente acometida por este mal, cuidado. Amanhã, a cabeça a doer poderá ser a sua. Como precaução, comece a injetar comprimidos de um analgésico qualquer, obviamente esfarelados e dissolvidos em copos d’água, no suco de laranja, na sopa, na vitamina, na panela do feijão.... Se o medicamento for em gotas, melhor. Menos trabalho. Mas, ainda assim, cuidado para não exagerar na dose e deixar que a vítima desvende a trama pelo gosto estranho na boca.

Mas não só as intermináveis dores de cabeça são sinais da traição feminina. Outro indício sério é quando a mulher, como num passe de mágica, passa a não mais se incomodar e, pior, até a deixar o namorado, noivo ou marido assistir ao futebol com os amigos. Das duas, uma: ou ela enlouqueceu, ou está enfiando um belo par de chifres no pobre coitado! Mulher que é mulher jamais concede ao seu parceiro o direito de assistir à pelada com os companheiros de cerveja. Aliás, a mulherada parece já nascer programada para o veto e, ainda que tenha algo pra fazer – como ir ao shopping, por exemplo –, insiste em arrastar o homem com ela. “Amar não é ir somente aos lugares de que gosta, e sim fazer companhia à pessoa amada”, argumenta, num discurso altamente fajuto, genuíno atentado à democracia e ao direito de ir e vir... Afinal, que mulher se predispõe a ir ao estádio de futebol com o homem que ama? Existe, sim. Da mesma forma que existem os ganhadores da mega-sena.

Mas eu acredito que o grande termômetro para o homem chifrudo é, sem dúvida, se a sua mulher desistir de discutir o relacionamento. Não. Aí já é demais. Dores de cabeça propositais, abstinência sexual, crises de TPM, tudo é passível de variação. Mas mulher que não discute o relacionamento, não existe. O debate conjugal é, para ela, uma terapia. O segundo maior passatempo depois do shopping, é claro. E não adianta ao macho andar na linha durante meses, ou mesmo anos. No primeiro deslize, por mais bobo que seja, lá vem ela, de forma imperativa. “Precisamos conversar!”. Algumas, mais dissimuladas, forjam uma postura sujestiva. "Você não acha que precisamos conversar?". Independentemente do tom das palavras, não tem “caba homi” capaz de fugir à CPI que, invariavelmente – não sei como elas ainda não se aperceberam disso –, acaba em pizza, sem solução, assim como a maioria das CPIs de Brasília. Na melhor das hipóteses, cada um vira para o seu lado da cama e vai dormir tachando o outro de “cabeça dura”, abraçando suas rijas convicções.


Bom, acho que é isso. Tentando responder ao reclame das minhas alunas – e, quem sabe, da mulherada em geral –, acredito que as situações apresentadas neste artigo seriam, prioritariamente, os maiores indícios de que uma mulher estaria me corneando. Acho até que, quando me sentir vítima de todos esses distúrbios de uma só vez, em uma só mulher, terei certeza da minha desgraça. Serei corno, e pronto.

Freethenipple: Liberte o mamilo!


O movimento nas redes sociais apoia mulheres a mostrarem o peito em lugares públicos

O que você faria se cruzasse com uma mulher com os mamilos de fora em pleno corredor de supermercado? Pense nisso, pois essa cena pode começar a se tornar comum.

Com o apoio de 117 mil seguidoras no Twitter, surgiu na web o movimento “Free the Nipple” (liberte o mamilo), que apoia o direito das mulheres de mostrarem os peitos em qualquer lugar.

# A causa

Segundo Lina Esco, cineasta e fundadora do movimento, a ideia é passar a mensagem de que a exposição dos mamilos não é algo pornográfico e deve ser encarado com naturalidade. Em entrevista ao site “Ryot”, Lina argumentou: “O mamilo é a primeira coisa que vemos quando nascemos. Ele nos nutre. Quando foi que se tornou algo tão mau?”.

# A tal “mamilofobia”

Fruto de polêmicas, o movimento ganhou força com o apoio de famosas que rebateram a censura das redes sociais. O Instagram, por exemplo, suspendeu a conta de Rihanna após a cantora romper os termos de uso, publicando imagens com os mamilos de fora. Outras famosas também tiveram suas contas no Instagram e no Facebook suspensas por postarem conteúdo considerado impróprio. A censura das mídias e gerou a reação feminina, que batizou o fato de mamilofobia.

# A oportunidade

Se por um lado o direito de liberdade deve ser respeitado, há também a obsessão pela exposição. Nem todas as mulheres sentem a necessidade de aparecer e sair por aí mostrando tudo. Algumas aproveitam para surfar na ideia como desculpa, se escorando no movimento para aparecer, causar e chamar a atenção.

# No Brasil, libertar o mamilo é crime

Segundo o artigo 233 do Código Penal Brasileiro, andar por aí com os mamilos de fora pelas ruas do país é uma prática ilegal. Embora não exista nenhuma referência explícita sobre os termos “mamilos” ou “topless”, o artigo considera crime a prática de ato obsceno em lugares públicos. Em 2013, um “toplessaço” foi organizado na praia de Ipanema para chamar atenção da mídia sobre o tema, mas os mamilos continuam proibidos de serem exibidos.

Mas o prazer e a satisfação de vermos belos pares de peitos desfilando nus pelas ruas pode se transformar em terror. Já pensou se nossas mães, irmãs, mulheres e filhas começassem a apoiar a causa?

Às vezes o liberalismo do século XXI assusta...

Desgrude do celular, seu merda!

   
Por Danilo Barba

Sabemos que a geração Y tem um sério problema em controlar seu uso exagerado por smartphones e isso não é novidade pra ninguém. Nos sentimos pelados e vazios quando não há serviço de celular e até pagamos contas exorbitantes para garantir que não ficaremos desconectados nas férias. Afinal de contas, se as fotos não estiverem registradas no Instagram, então provavelmente não aconteceu.

O fato é que nossa obsessão por celular pode estar realmente fora de controle. Segundo a Psychology Today, 56% dos americanos têm um smartphone — e estão completamente viciados nele. Já o Brasil possui 143 milhões de usuários de celular, o equivalente a 85% dos brasileiros, segundo dados da pesquisa TIC Domicílios 2013, realizada pelo NIC.br. Ou seja, muitos de nós têm acesso a essa tecnologia. Está convencido que é hora de controlar o seu vício? Se ainda não, confira 15 absurdos que os cientistas descobriram sobre os obcecados por celular e veja o mal que ele te faz.

1) Do banho para o quarto…

Estamos usando nosso celular em lugares completamente esrtanhos; 9% dos americanos usaram seus telefones durante o sexo, segundo a Jumio, empresa de pagamentos online. Por meio do mesmo estudo, conduzido no ano passado, descobriu-se que 12% dos americanos usam o celular no chuveiro, enquanto 19% o fazem numa região de adoração. Embora as pesquisas sejam voltadas aos americanos, sabemos que a tendência é forte e o Brasil (e nenhum país) está livre do vício.

2) Você pode estar doente

O medo de não ter acesso ao celular se chama “nomophobia”, um termo criado na Grã-Bretanha em 2008, e já existem até centros de tratamento para esse tipo de obsessão na Califórnia. 

3) No mínimo, o celular está te deixando louco

Através de um estudo da Universidade de Indiana cientistas descobriram que 89% dos graduados já sentiram a chamada “vibração fantasma”, achando que haviam sentido o telefone vibrar por uma notificação enquanto na realidade nada aconteceu. Quando o telefone começa a confundir sua cabeça e provocar sensações, você sabe que está irremediavelmente viciado.

4) Ele está substituindo sua namorada

De acordo com a TIME, 80% dos americanos entre 18 e 24 anos dormem com o celular ao lado para facilitar o acesso. Se o seu telefone é a única coisa que te acompanha na cama, talvez seja o momento exato de começar a sair mais.

5) E arruinando seu trabalho e diversão

No Reino Unido, o psicólogo britânico David Sheffield revelou por meio de um estudo na Universidade de Staffordshire que 7% das pessoas já haviam perdido um relacionamento ou emprego por conta do uso do celular. Precisa dizer mais alguma coisa?

6) Seu celular é prioridade

Pelo visto, hoje conseguimos viver sem comida, mas não sem telefone. Das aproximadamente 7 bilhões de pessoas no mundo, 6 bilhões possuem um celular. De acordo com a UM, apenas 4,5 bilhões delas possuem um banheiro. Além disso, mais pessoas possuem celular do que acesso a água corrente no mundo. É claro que tem algo muito errado aí, minha gente.

7)  Ficar sem seu telefone é aterrorizante

Uma em cada cinco crianças na Coreia do Sul sofre de ansiedade, depressão e incapacidade de dormir quando separada de seu celular, segundo reportagem publicada no Wall Street Journal. O governo do país está investindo dinheiro e tempo para lidar com o vício por celular e seus efeitos negativos. Será que não estamos caminhando para o mesmo problema?

8) Você se esquece de como é viver no mundo real

Ainda na mesma reportagem do Wall Street Journal há afirmações de que as pessoas na Coreia do Sul estão perdendo suas habilidades sociais rapidamente por conta da obsessão. As crianças já não são boas em ler expressões faciais e entonações. Talvez todos nós devêssemos parar com os emoticons e encontrar pessoas de verdade.

9) Seu vício pode te matar

...se você usa o celular enquanto dirige. Para os motoristas americanos entre 15 e 19 anos, 21% das batidas de carro fatais estão diretamente ligadas ao uso de celular. Surpreendentemente, o envio de uma mensagem aumenta sua probabilidade de bater o carro em 23 vezes. Nenhuma mensagem é tão importante quanto a sua vida. Coloque isso na cabeça.

10) O celular pode te tornar uma pessoa ruim

Pais que gastam muito tempo focados em seus celulares e olhando para as telas têm mais probabilidade de gritar com seus filhos, segundo um estudo publicado no Pediatrics. As crianças naturalmente respondem de forma negativa ao fato de serem ignoradas e, em seguida, ouvirem gritos dos pais, o que acaba atrapalhando a ligação ou qualquer outra coisa que os pais estejam fazendo no telefone. Ou seja, uma perda de tempo total.

11) Os números são impressionantes

Dados coletados pelo aplicativo de bloqueio de tela Locket  (Android) revelam que uma pessoa desbloqueia seu celular em média 110 vezes por dia. Algumas checam o celular até 900 vezes por dia. Agora, raciocine comigo: se fizéssemos qualquer outra coisa 110 vezes por dia, seríamos hospitalizados, rs.

12) Seu telefone é imundo

Se você é do tipo que foge de banheiros públicos, você vai querer saber que o seu telefone é em média 18 vezes mais sujo que um banheiro público (Hahaha). Durante o dia, tocamos em dinheiro, em coisas sujas, transpiramos, colocamos o celular em vários lugares diferentes e isso tudo o torna mais nojento que um banheiro (que já é muito nojento). E o pior: quanto mais você usa o celular, mais sujo ele fica. A propósito, quando foi a última vez que você limpou seu celular? Você já o limpou?

13) Você pode ficar doente de verdade

Pra quem não sabe, aquelas horas que gastamos trocando mensagens no celular enquanto trabalhamos ou descansamos na banheira nos fazem muito mal. A cada 100 horas que você fala no telefone (o que não é difícil para um viciado), o risco de ter câncer no cérebro aumenta em até 5%. Tente manter as ligações curtas e, claro, prefira que as longas conversas aconteçam pessoalmente (se possível).

14) Sua obsessão substitui seus cuidados com higiene pessoal

Isso se você fizer parte dos 40% de pessoas que preferem deixar de escovar os dentes por uma semana a não usar seus celulares pelo mesmo período de tempo (segundo o AOL On). Eca! Imagine como deve ficar o aparelho do cidadão? Melhor pensar duas vezes antes de encostar as bochechas no celular de qualquer um.

15) Paradoxalmente, um aplicativo pode te ajudar

Há um aplicativo do iPhone projetado para curar seu vício por celular. Ele trabalha calculando quanto tempo você gasta no seu telefone todos os dias. Você define um limite, e o aplicativo te avisa quando você chega perto desse limite, como um lembrete. Ok, somos céticos o suficiente para não acreditar que isso vá resolver o problema, mas diante de tantos motivos, será que não vale a pena tentar?

quinta-feira, julho 24, 2014

Matheus Nachtergaele escreve carta para Ariano Suassuna


Foi divulgada nesta quarta-feira, 23, uma carta que Matheus Nachtergaele escreveu para Ariano Suassuna, ressaltando a importância do personagem “João Grilo” em sua vida.

O ator interpretou o papel no ano 2000 no filme “O Auto da Compadecida”, baseado na obra do escritor paraibano.

A carta foi escrita antes da morte de Suassuna, que ocorreu nesta quarta, e enviada ao jornal Diário de Pernambuco:

Carta para Ariano,

Quem te escreve agora é o Cavalo do teu Grilo. Um dos cavalos do teu Grilo. Aquele que te sente todos os dias, nas ruas, nos bares, nas casas. Toda vez que alguém, homem, mulher, criança ou velho, me acena sorrindo e nos olhos contentes me salva da morte ao me ver Grilo.

Esse que te escreve já foi cavalgado por loucos caubóis: por Jó, cavaleiro sábio que insistia na pergunta primordial. Por Trepliev, infantil édipo de talento transbordante e melancólicas desculpas.

Fui domado por cavaleiros de Sheakespeare, de Nelson, de Tchekov. Fui duas vezes cavalgado por Dias Gomes. Adentrei perigosas veredas guiado por Carrière, por Büchner e Yeats. Mas de todos eles, meu favorito foi teu Grilo.

O Grilo colocou em mim rédeas de sisal, sem forçar com ferros minha boca cansada. Sentou-se sem cela e estribo, à pelo e sem chicote, no lombo dolorido de mim e nele descansou.

Não corria em cavalgada. Buscava sem fim uma paragem de bom pasto, uma várzea verde entre a secura dos nossos caminhos.

Me fazia sorrir tanto que eu, cavalo, não notava a aridez da caminhada. Eu era feliz e magro e desdentado e inteligente.

Eu deixava o cavaleiro guiar a marcha e mal percebia a beleza da dor dele. O tamanho da dor dele. O amor que já sentia por ele, e por você, Ariano.

Depois do Grilo de você, e que é você, virei cavalo mimado, que não aceita ser domado, que encontra saídas pelas cercas de arame farpado, e encontra sempre uma sombra, um riachinho, um capim bom.

Você Ariano, e teu João Grilo, me levaram para onde há verde gramagem eterna.

Fui com vocês para a morada dos corações de toda gente daqui desse país bonito e duro.

Depois do Grilo de você, que é você também, que sou eu, fui morar lá no rancho dos arquétipos, onde tem néctar de mel, água fresca e uma sombra brasileira, com rede de chita e tudo.

De lá, vê-se a pedra do reino, uns cariris secos e coloridos, uns reis e uns santos.

De lá, vejo você na cadeira de balanço de palhinha, contando, todo elegante, uma mesma linda estória pra nós.

Um beijo, meu melhor cavaleiro.

Teu,

Matheus Nachtergaele

Escritor Ariano Suassuna morre aos 87 anos


O escritor Ariano Suassuna não resistiu a complicações de um AVC hemorrágico e faleceu nesta quarta-feira (23), aos 87 anos, no Recife. 

Paraibano, radicado em Pernambuco, o autor de Auto da Compadecida estava internado no Real Hospital Português, no bairro da Ilha do Leite, desde a segunda-feira (21). 

Ele sofreu uma parada cardíaca às 17h15, de acordo com comunicado da instituição.

Ariano não morreu só. Porque, como disse o próprio autor em uma das inúmeras entrevistas que concedeu: “quem gosta de ler não morre só”. E ler era uma paixão de Ariano desde pequenino. Assim como escrever. Foram 15 livros de romance e poesia, além de 18 espetáculos de teatro. 

A última atividade pública do escritor foi na sexta-feira (18), quando concedeu uma aula-espetáculo no Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), no Agreste. Na manhã do sábado (19), tirou fotos com fãs que participavam do evento.

“Não gosto da ideia de ter medo de morrer. Sou paraibano e não gosto de confessar que tenho medo (risos). Eu conheço a palavra ‘medo’, porque li no dicionário”, declarou Ariano em recente entrevista ao Correio Braziliense. 

Ariano deixa cinco filhos – Maria, Manoel, Isabel, Mariana e Ana – e a esposa, Zélia de Andrade Lima, com quem era casado desde 1957. O casal teve ainda outro filho, Joaquim, que cometeu suicídio em 2010.

Vida


Ariano Vilar Suassuna nasceu em Nossa Senhora das Neves, hoje João Pessoa, na Paraíba, em 16 de junho de 1927, filho de Cássia Villar e João Suassuna. Após a Revolução de 1930, seu pai foi assassinado no Rio de Janeiro e a família mudou-se para Taperoá, no Sertão da Paraíba, onde morou até 1937.

O escritor de Romance d’A pedra do reino só veio ao Recife em 1942, para dar continuidade aos estudos e, posteriormente, ingressar na Faculdade de Direito. Depois de exercer a profissão de advogado por alguns anos, abandonou o ofício para ensinar estética na Universidade Federal de Pernambuco.

Depois de 38 anos, Ariano se aposentou e se dedicou a ministrar aulas-espetáculo, formato em que ele aproveitava para contar histórias, defender a cultura popular, fazer críticas e elogios. Com as apresentações, percorreu teatros, escolas, congressos e centros culturais do país inteiro, às vezes acompanhado de uma trupe de músicos e dançarinos, outras vezes sozinho.

Foi membro fundador do Conselho Federal de Cultura (1967); nomeado, pelo Reitor Murilo Guimarães, diretor do Departamento de Extensão Cultural da UFPE (1969). Ligado diretamente à cultura, iniciou em 1970 o “Movimento Armorial”, interessado no desenvolvimento e no conhecimento das formas de expressão populares tradicionais.

Ariano foi secretário de Cultura do Estado de Pernambuco, no Governo Miguel Arraes (1994-1998), membro da Academia Paraibana de Letras (APL/PB), Academia Pernambucana de Letras (APL/PE) e da Academia Brasileira de Letras (ABL). Em 2004, com o apoio da ABL, a Trinca Filmes produziu o documentário O Sertão: Mundo de Ariano Suassuna, dirigido por Douglas Machado. Era torcedor fanático do Sport Clube do Recife.

Por muito tempo, Ariano teve um modo trágico de ver a vida, refletida nas suas primeiras obras. Depois que conheceu a companheira Zélia, em 1951, passou a ter uma visão menos dolorosa do mundo, o que abriu espaço para a veia cômica nos textos. Ariano conheceu Zélia quando tinha 17 anos, e ela 13, mas só viriam a namorar três anos depois.

“Foi um encontro fundamental para mim. Até o ano de 1951 eu só escrevia tragédia. Eu nunca tinha procurado canalizar para o teatro uma veia cômica que as pessoas da minha família normalmente têm. Os Suassuna, de modo geral, são bons contadores de história. Depois de conhecer Zélia e entrar no Teatro do Estudante foi que comecei a usar esta veia cômica. Eu acredito que o teatro e a arte, de um modo geral, me ajudaram com relação a isto, mas também não posso esquecer a colaboração da minha mulher”, afirmava, em 2005.

Principais obras


Linha de tempo


1927 – Nasce em 16 de junho, no Palácio da Redenção, sede do governo da Paraíba. Filho de João Urbano Pessoa de Vasconcelos Suassuna e Rita de Cássia Dantas Villar, era o oitavo filho de uma família que teria, ao todo, nove herdeiros. Naquela época, a capital paraibana, atual João Pessoa, chamava-se Nossa Senhora das Neves. Então presidente do estado (hoje um governador), João Suassuna pensou em dar à criança o nome de Pedro, mas resolveu homenagear um santo que vivera séculos antes no Egito.

1945 – Três anos depois de se mudar de vez para o Recife, deixando a Taperoá da infância, Ariano Suassuna publica o primeiro poema: Noturno. No colégio Oswaldo Cruz, para onde segue depois de estudar no Americano Batista e no Ginásio Pernambucano, fica amigo de Francisco Brennand. Todos os seus irmãos - Saulo, João, Lucas, Marcos, Germana, Beta, Selma e Magda - agora estão estabelecidos na cidade.

1947 – Ariano escreve sua primeira peça de teatro: Uma mulher vestida de sol. O texto conquista o prêmio Nicolau Carlos Magno, do Teatro do Estudante de Pernambuco (TEP), mas nunca estreia - só em 1994 seria adaptado para a TV. Concebe Cantam as harpas de Sião, que reescreveria uma década mais tarde, como O desertor de Princesa. Ainda em 1947, um ano depois de promover uma cantoria popular no Teatro de Santa Isabel, Ariano começa a namorar com Zélia de Andrade Lima, na festa de aniversário de uma amiga em comum.

1952 – Depois de duas temporadas em Taperoá, para onde fora com o intuito de se curar da tuberculose que contraíra no Recife, Ariano volta a Pernambuco e começa a trabalhar no escritório do jurista Murilo Guimarães. É um jovem advogado que ao lado de Gastão de Holanda, José Laurênio de Melo, Aloísio Magalhães, outros bacharéis em Direito, e a Orlando da Costa Ferreira, para montar, três anos depois, O Gráfico Amador, uma sociedade que imprimiria cerca de trinta livros em sete anos. O primeiro, a sair em 1955, é Ode, de Ariano Suassuna.

1955 – No ano anterior, Ariano desistira da carreira na advocacia, literalmente queimando seus livros de direito, e escrevera O rico avarento, baseado em uma peça de mamulengo. Mas é atendendo a uma encomenda do TEP que ele gradualmente se afasta da seara trágica para incorporar elementos mais cômicos a seu teatro. Surge o Auto da Compadecida, que estrearia em setembro do ano seguinte, para um Santa Isabel sem muito público.

1957 – Casa-se com Zélia em 19 de janeiro. Terão seis filhos: Joaquim, Maria, Manuel, Isabel, Mariana e Ana. Auto da Compadecida é encenado no I Festival de Amadores Nacionais, da Fundação Brasileira de Teatro, no Rio de Janeiro e ganha a medalha de ouro da Associação Brasileira de Críticos Teatrais. Ariano vence o prêmio Vânia Souto de Carvalho com O casamento suspeitoso, montada pela Companhia Sérgio Cardoso, com direção de Hermilo Borba Filho, em São Paulo; e a medalha de ouro da Associação Paulista de Críticos Teatrais por O santo e a porca.

1967 – Completa uma década como professor na Universidade Federal de Pernambuco, onde lecionou Teoria do Teatro, Estética e Literatura Brasileira no Centro de Artes e Comunicação e História da Cultura Brasileira no mestrado em História da UFPE. É membro fundador do Conselho Federal de Cultura, do qual fará parte até 1973. No ano seguinte, funda também o Conselho Estadual de Cultura de Pernambuco, que integrará até 1972. E, em 1969, é nomeado diretor do Departamento de Extensão Cultural da UFPE pelo reitor Murilo Guimarães. Ficará no cargo até 1974.

1970 – Em 18 de outubro, o concerto Três séculos de música nordestina - do arroco ao Armorial e uma exposição de gravura, pintura e escultura lançam o Movimento Armorial. Desde 1969 Ariano se juntara a Capiba, Guerra Peixe, Jarbas Maciel e Clóvis Pereira em busca de uma música erudita nordestina que se amalgamasse a seu teatro; à poesia de Deborah Brennand, Janice Japiassu, Marcus Accioly e Ângelo Monteiro; à gravura de Gilvan Samico; e romance de Maximiniano Campos. Publica poesias inéditas no volume O pasto incendiado.

1971 – É publicado o Romance d'a pedra do reino e o príncipe do sangue do vai-e-volta pela editora carioca José Olympio; Ariano vinha se dedicando à obra desde 1958. A história narrada por Dom Pedro Dinis Quaderna se passa na Paraíba de 1930, e retoma fatos reais, como a tragédia da Serra do Catolé, onde fica a verdadeira Pedra do Reino. O livro tem 635 páginas e passaria mais de três décadas fora de catálogo, sendo reeditado somente em 2004, pela mesma editora. Ainda em 1971, A pena e a lei sai pela Livraria Agir.

1975 – O então prefeito do Recife Antônio Farias coloca Ariano como Secretário de Educação e Cultura, cargo que exercerá até 1978. Pela Editora Universitária, da UFPE, publica Iniciação à estética. No Diario de Pernambuco publica os folhetins de Ao sol da onça Caetana, primeiro livro de O rei degolado. A parceria com o Diario segue até 1977, com o fim d'As infância de Quaderna e o início de artigos dominicais (A confissão desesperada). Ainda no Diario, Ariano, em 1981, escreve uma carta “pedindo sossego”, intitulada Despedida.

1990 – Em 9 de agosto, Ariano é empossado como sexto ocupante da cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras, para a qual havia sido eleito um ano antes. Vai à posse com um fardão feito por Edite Minervina, costureira recifense, e com bordados criados por Cicy Ferreira, do Clube das Pás. No discurso, cita Os sertões e Euclides da Cunha. “Se queremos, mesmo, encontrar um caminho para nosso país, temos que segui-lo, levando adiante, na medida das forças de cada um, a chama iluminadora daquele que foi e continua a ser a obra fundamental para o entendimento do Brasil”.

1995 – No terceiro governo de Miguel Arraes, assume a Secretaria de Cultura do Estado, onde ficará até 1998. Dentro do programa de trabalho, cria o conceito de aula-espetáculo, que o levaria a percorrer teatros, escolas, congressos e centros culturais do país inteiro, às vezes acompanhado de uma trupe de músicos e dançarinos, outras vezes sozinho. Festeja cinco décadas de vida literária e, ao participar da III Cavalgada à Pedra do Reino, é coroado Cavaleiro da Pedra do Reino. Da UFPE, de onde se aposentara desde 1989, recebe o título de professor emérito.

2002 – A escola de samba carioca Império Serrano escolhe como tema de seu carnaval Aclamação e coroação do imperador da Pedra do Reino Ariano Suassuna. Ele desfila na Marquês de Sapucaí, ao lado de Zélia, da sambista Dona Ivone Lara e do vaqueiro Zeca Miron, de São José do Belmonte. Vem também dessa pequena cidade uma plateia de 150 pessoas, que viajou de ônibus para ver o escritor e participar do desfile. Recebe, ainda neste ano, o prêmio nacional Jorge Amado de Literatura e Arte, concedido pela Secretaria de Cultura e Turismo da Bahia.

2007 – Pela segunda vez, assume o cargo de Secretário de Cultura de Pernambuco, no governo de Eduardo Campos, neto de seu amigo Miguel Arraes (falecido em 2005). Isso ocorre nove anos depois de se despedir da vida pública e política, em carta publicada nos jornais, para se dedicar ao novo livro. Convoca artistas populares para assessorá-lo na secretaria. Comemora bodas de ouro com Zélia e acompanha as comemorações dos seus 80 anos, que incluem homenagens, novas publicações e a exibição da microssérie A pedra do reino, de Luiz Fernando Carvalho.

2011 – Torna-se secretário da Assessoria ao Governador.

2013 – Sofre infarto do miocárdio e posterior derrame e permanece internado por seis dias no Hospital Real Português. Em dezembro, volta a realizar aulas-espetáculo, após quatro meses de recuperação.

2014 – Ariano foi o homenageado do Galo da Madrugada, no Carnaval do Recife. Em abril, também recebeu homenagem na 2ª Bienal do Livro de Brasília. A escola de samba Unidos de Padre Miguel informou que o escritor será tema do desfile de 2015, com o enredo O cavaleiro armorial mandacariza o Carnaval, escrito pelo carnavalesco Edson Pereira.

Pena que João Ubaldo não tenha vivido para ver a derrocada do Império da Safadeza


Augusto Nunes

Em 1° de outubro de 2012, o escritor João Ubaldo Ribeiro publicou no jornal O Globo uma crônica que retratou com perturbadora nitidez o desprezo de Lula por códigos éticos e a decomposição moral do PT.

Pena que o grande romancista não tenha vivido para ver o desmoronamento do Império da Safadeza, anunciado pelas rachaduras no trono ainda ocupado por Dilma Rousseff.

Com dois anos de atraso, as pesquisas eleitorais vão desenhando o desfecho previsto no texto abaixo reproduzido. Confira.

A HORA DA SAIDEIRA

João Ubaldo Ribeiro

Na semana passada, li um artigo do professor Marco Antonio Villa, que não conheço pessoalmente, mostrando, em última análise, como a era Lula está passando, ou até já passou quase inteiramente, o que talvez venha a ser sublinhado pelos resultados das eleições.

Achei-o muito oportuno e necessário, porque mostra algo que muita gente, inclusive os políticos não comprometidos diretamente com o ex-presidente, já está observando há algum tempo, mas ainda não juntou todos os indícios, nem traçou o panorama completo.

O PT que nós conhecíamos, de princípios bem definidos e inabaláveis e de uma postura ética quase santimonial, constituindo uma identidade clara, acabou de desaparecer depois da primeira posse do ex-presidente.

Hoje sua identidade é a mesma de qualquer dos outros partidos brasileiros, todos peças da mesma máquina pervertida, sem perfil ideológico ou programático, declamando objetivos vagos e fáceis, tais como “vamos cuidar da população carente”, “investiremos em saneamento básico e saúde”, “levaremos educação a todos os brasileiros” e outras banalidades genéricas, com as quais todo mundo concorda sem nem pensar.

No terreno prático, a luta não é pelo bem público, nem para efetivamente mudar coisa alguma, mas para chegar ao poder pelo poder, não importando se com isso se incorre em traição a ideais antes apregoados com fervor e se celebram acordos interesseiros e indecentes.

A famosa governabilidade levou o PT, capitaneado por seu líder, a alianças, acordos e práticas veementemente condenadas e denunciadas por ele, antes de chegar ao poder. O “todo mundo faz” passou a ser explicação e justificativa para atos ilegítimos, ilegais ou indecorosos.

O presidente, à testa de uma votação consagradora, não trouxe consigo a vontade de verdadeiramente realizar as reformas de que todos sabemos que o Brasil precisa — e o PT ostentava saber mais do que ninguém.

No entanto, cadê reforma tributária, reforma política, reforma administrativa, cadê as antigas reformas de base, enfim?

O ex-presidente não foi levado ao poder por uma revolução, mas num contexto democrático e teria de vencer sérios obstáculos para a consecução dessas reformas.

Mas tais obstáculos sempre existem para quem pretende mudanças e, afinal, foi para isso que muitos de seus eleitores votaram nele.

O resultado logo se fez ver. Extinguiu-se a chama inovadora do PT, sobrou o lulismo.

Mas que é o lulismo? A que corpo de ideias aderem aqueles que abraçam o lulismo? Que valores prezam, que pretendem para o país, que programa ou filosofia de governo abraçam, que bandeiras desfraldam além do Bolsa Família (de cujo crescimento em número de beneficiados os governantes petistas se gabam, quando o lógico seria que se envergonhassem, pois esse número devia diminuir e não aumentar, se bolsa família realmente resolvesse alguma coisa) e de outras ações pontuais e quase de improviso?

É forçoso concluir que o lulismo não tem conteúdo, não é nada além do permanente empenho em manter o ex-presidente numa posição de poder e influência. O lulismo é Lula, o que ele fizer, o que quiser, o que preferir.

Isso não se sustenta, a não ser num regime totalitário ou de culto à personalidade semirreligioso. No momento em que o ex-presidente não for mais percebido como detentor de uma boa chave para posições de prestígio, seu abandono será crescente, pois nem mesmo implica renegar princípios ou ideais.

Ele agora é político de um partido como qualquer outro e, se deixou alguma marca na vida política brasileira, esta terá sido, essencialmente, a tal “visão pragmática”, que na verdade consiste em fazer praticamente qualquer negócio para se sustentar no poder e que ele levou a extremos, principalmente considerando as longínquas raízes éticas do PT.

Para não falar nas consequências do mensalão, cujo desenrolar ainda pode revelar muitas surpresas.

O lulismo, não o hoje desfigurado petismo, tem reagido, é natural. Os muitos que ainda se beneficiam dele obviamente não querem abdicar do que conquistaram. Mas encontram dificuldades em admitir que sua motivação é essa, fica meio chato.

E não vêm obtendo muito êxito em seus esforços, porque apoiar o lulismo significa não apoiar nada, a não ser o próprio Lula e seu projeto pessoal de continuar mandando e, juntamente com seu círculo de acólitos, fazendo o que estiver de acordo com esse projeto.

Chegam mesmo à esquisita alegação de que há um golpe em andamento, como se alguém estivesse sugerindo a deposição da presidente Dilma. Que golpe? Um processo legítimo, conduzido dentro dos limites institucionais?

Então foi golpe o impeachment de Collor e haverá golpe sempre que um governante for legitimamente cassado? Os alarmes de golpe, parecendo tirados de um jornal de trinta ou quarenta anos atrás, são um pseudoargumento patético e até suspeito, mesmo porque o ex-presidente não está ocupando nenhum cargo público.

É triste sair do poder, como se infere da resistência renhida, obstinada e muitas vezes melancólica que seus ocupantes opõem a deixar de exercê-lo. O poder político não é conferido por resultados de pesquisas de popularidade; deve-se, em nosso caso presente, aos resultados de eleições.

O lulismo talvez acredite possuir alguma substância, mas os acontecimentos terminarão por evidenciar o oposto dessa presunção voluntarista. Trata-se apenas de um homem — e de um homem cujas prioridades parecem encerrar-se nele mesmo.

Por trás de cada pin-up havia uma mulher feita de carne, ossos e curvas


A popularidade das pin-ups começou durante a Segunda Guerra Mundial, quando se disseminou entre os soldados americanos espalhados por frentes de batalha o hábito de pendurar esses símbolos da sensualidade possível nas paredes dos alojamentos.

Sucesso absoluto de público e crítica nas décadas de 40 e 50, essas velhas imagens foram resgatadas por mais uma onda retrô e voltaram a frequentar o imaginário masculino como um ideal de beleza feminina.

Incontáveis admiradores ignoram que por trás de cada pin-up havia quase sempre uma mulher de verdade. 

Veja alguns desses modelos feitos de carne, ossos e curvas.






Dez fatos absurdos da Coreia do Norte de Kim Jong-um


País mais fechado do mundo a República Popular Democrática de Coreia (RPDC) – nome oficial da Coreia do Norte – é pródiga em inventar mentiras que não servem para nada além de exporem ela própria ao ridículo. Pena que muitas de suas mentiras que viram piadas no Ocidente não têm a menor graça para o povo norte-coreano, faminto e oprimido por uma ditadura belicista e autoritária.

Após o término da II Guerra Mundial, Kim Il-sung (o avô do atual ditador Kim Jong-un) aproveitou habilmente o surgimento da Cortina de Ferro para fundar, com o apoio da União Soviética, a RPDC. Pouco depois, ele ordenou a invasão à Coreia do Sul, o que deu origem à Guerra da Coreia (1950 –1953), um conflito que confirmou a divisão do povo coreano. Após a assinatura de uma trégua que pôs fim aos conflitos, os países continuam oficialmente em guerra e as provocações do Norte ao Sul são frequentes.

Filme de comédia


Kim Jong-un interpretado por Randall Park na comédia 'The Interview'

Sem nenhum senso de humor, o regime comunista quer que um filme hollywoodiano seja banido e adverte que não impedir seu lançamento será considerado um “ato de guerra”. Estrelada pela dupla Seth Rogen e James Franco, a comédia ‘The Interview’ tem seu lançamento previsto para outubro. No filme, Franco interpreta o apresentador de um talk show e Rogen é seu produtor. Ao saber que Kim Jong-un é um fã do programa, eles resolvem viajar a Pyongyang para entrevistá-lo. A CIA fica sabendo dos planos e resolve recrutar os dois para matar o ditador. Se não bastasse a reclamação e as ameaças ridículas, a Coreia do Norte ainda teve a fala de bom senso de manifestar sua indignação para a ONU.

O dia em que é proibido dar risada


Ditador norte-coreano Kim Jong-un visita um centro de cultivo de cogumelos e sorri

No dia 8 de julho é proibido sorrir na Coreia do Norte. Isso mesmo, por mais surreal que possa soar, a risada é vetada neste dia. O motivo é que este dia marca a morte de Kim Il-sung, o fundador do país, avô do atual ditador Kim Jong-un. O decreto existe desde 1994 e proíbe sorrir, levantar a voz na rua, beber álcool e dançar porque todo o país está de luto. Neste dia, a rede de televisão estatal norte-coreana dedica o dia transmitindo a solene – e chata – cerimônia oficial em homenagem ao ‘presidente eterno’.

Eleição perfeita


O ditador norte-coreano Kim Jong-un fala sua mensagem de Ano Novo

O ditador Kim Jong-un transformou o sonho impossível de muitos políticos em realidade. Nas últimas eleições no país, em março, ele obteve todos os votos válidos. Isso mesmo, ele teve 100% dos votos e sem abstenção. O truque que lhe garante a eleição perfeita é simples: em cada uma das quase 700 circunscrições do país havia apenas um candidato, ele mesmo. Os eleitores podem optar apenas entre 'sim' e 'não', com a ressalva de que escolher o 'não' ou abrir mão de votar pode ser considerado um perigoso ato de traição – obviamente, as cabines de votação não são privadas. Na prática, o pleito serve para as autoridades detectarem deserções no exterior, já que o regime usa os dados dos eleitores – todas as pessoas com mais de 17 anos – para atualizar o censo, e os funcionários responsáveis por organizar o processo eleitoral visitam todas as residências para confirmar a presença ou ausência de eleitores registrados.

Drone de brinquedo


Um drone norte-coreano foi encontrado em Baengnyeongdo, na Coreia do Sul

Enquanto os norte-coreanos se esforçam em seus frequentes testes de mísseis, na área dos aviões não-tripulados eles não têm muito o que comemorar. A Coreia do Sul relatou que encontrou em seu território um “drone estilo retrô” vindo do Norte. Mais próximo dos aviõezinhos de controle remoto do que dos atuais drones, a arma secreta norte-coreana era inofensiva: apenas tirava fotos, mas não tinha capacidade para fazer gravações ou transmitir as imagens, e muito menos para portar algum artefato explosivo. As fotos, porém, ficaram com os vizinhos do Sul após a queda por motivo desconhecido. Acabou a pilha?

Penteado da discórdia


O ditador Kim Jong-un exibe seu corte: raspado dos lados e alto no topo da cabeça

“Penteado ruim?”, questiona um cartaz com a imagem do ditador Kim Jong-un em um salão de Londres. A brincadeira inofensiva era para oferecer 15% de desconto em cortes de cabelo para homens, disse o dono do estabelecimento. Ele só não esperava que o cartaz virasse motivo para um incidente diplomático. “Penduramos o cartaz, mas não nos demos conta que a embaixada da Coreia do Norte está a dez minutos a pé do salão. No dia seguinte funcionários da Coreia do Norte passaram e pediram para falar com o gerente”, disse o cabeleireiro Karim Nabbach. O cabeleireiro respondeu: “Este país não é a Coreia do Norte, é a Inglaterra, vivemos em democracia. Pouco depois, o dono denunciou o caso à polícia, mas não teve maiores desdobramentos. A barbearia ganhou fama com reportagens e o movimento aumentou. No entanto, ninguém pede para fazer um corte de cabelo à la Kim Jong-un.

Mickey falsificado


Mickey e Minnie piratas fazem show na Coreia do Norte

Pouco se sabe sobre o ditador Kim Jong-un (nem mesmo sua idade), mas é certo que ele estudou na Europa e desenvolveu gosto por esportes ocidentais, como o basquete, e por outras coisas mais prosaicas: o Mickey. Em julho de 2012, personagens da Disney, entre eles Mickey Mouse, a Minnie e o Ursinho Pooh, apresentaram-se para o ditador da Coreia do Norte em Pyongyang. Kim Jong-um deve ter adorado, mas a Disney desaprovou a apresentação pirata e o uso sem autorização na Coreia do Norte.

Valem mais que mil palavras


Imagem divulgada pelo governo da Coreia do Norte mostra soldados motivados

Na tentativa de intimidar inimigos externos e demonstrar poder para o público interno, a Coreia do Norte parece ter se inspirado no realismo socialista dos anos 1930 – a “arte estatal” imposta pelo regime soviético, que invariavelmente mostrava trabalhadores e soldados construindo unidos a sociedade do futuro. A retórica belicista norte-coreana foi fortalecida pela divulgação de várias dessas imagens “realistas”.

Na Coreia do Norte, unicórnios existem!


Um unicórnio, real para os norte-coreanos

Um dos pontos mais altos da criatividade norte-coreana em criam mentiras é tão fantasioso que beira o delírio. Em 2012, em uma tentativa de mitificar uma pretensa superioridade do povo norte-coreano, a agência estatal KCNA anunciou a comprovação da existência de cavalos mágicos com chifres na testa. Isso mesmo, unicórnios! A notícia foi comprovada pelo Instituto de História da Academia de Ciências Sociais da Coreia do Norte. A “prova” da existência desses animais míticos seria a Toca do Unicórnio do Rei Tongmyong, fundador do Reino Koryo (918-1392), que teria sido achada por arqueólogos norte-coreanos.

A explosão do Capitólio


Explosão atinge domo do Capitólio, em Washington, no vídeo de propaganda da Coreia do Norte

A Casa Branca sob a mira de um míssil. O domo do Capitólio – sede do Congresso americano – destruído por uma grande explosão. Cenas como estas, dignas dos filmes-catástrofe de Hollywood, ilustram um vídeo de propaganda divulgado por um canal oficial norte-coreano. Com edição e efeitos toscos, o clipe traz também imagens de tropas do exército norte-coreano, desfiles militares e disparos de artilharia.

Satélite dá chabu


TV sul-coreana exibe trajetória de satélite norte-coreano que entrou em órbita

Menos de uma semana após a Coreia do Norte lançar, com muitas pompas, seu primeiro satélite, ele deu chabu e ficou inativo. “Está dando voltas ou caindo, e não recebemos nenhuma transmissão”, explicou Jonathan Mcdowell, astrônomo da Universidade de Harvard e especialista no acompanhamento de lançamento de foguetes e atividade espacial. Segundo Mcdowell, tudo indica que o satélite, apesar de seguir em órbita, já está “morto”.

Moça, por favor, pare de fingir!


Ricardo Coiro

Moça, por favor, pare de fingir orgasmos! É sério. Quando a piroca – ou a língua – dele não estiver fazendo efeito algum, pelo bem da humanidade, faça a mesma expressão (de tédio) que você costuma fazer quando assiste à TV Senado ou quando finge ouvir a sua tia-avó repetindo – pela milésima vez – aquele “causo” que parece não ter fim, clímax e graça.

A verdade é que nós, homens, no que diz respeito ao aprendizado e à repetição de erros, somos como camundongos de laboratório: precisamos de choques – ou de expressões apáticas – para percebermos que não estamos causando o resultado desejado (cosquinha de adulto). Sacou?

Eu sei que muitas de vocês, mulheres, por se sentirem as únicas culpadas pelo gozo que não chega, encenam gemidos que desacatam a lei do Psiu e viram os olhos como se estivessem sendo exorcizadas a cada penetrada.

Porém, saibam que, muitas vezes – talvez na maioria delas – a culpa também é nossa, e que precisamos, para a extinção das vaginas áridas, tomar ciência dela.

Para que os homens sejam capazes de perceber que devem, urgentemente, trocar o ângulo da lambida, a velocidade da dedada e a pressão da metida (desculpe pelo termo, vó), vocês precisam parar de fazer aquela cara de “Continue assim, meu Frota!”.

Em algum lugar do passado, graças à cultura machista que até hoje perdura, as mulheres foram ensinadas a se sentirem culpadas até mesmo por aquilo que nada tem a ver com elas. Duvida?

Basta um pinto amolecer para que muitas, sentindo-se inferiores a um Viagra, marquem uma consulta com um terapeuta. “Doutor, o pinto dele murchou quando me viu!”, ela dirá, assumindo uma culpa que, provavelmente, é do cara que deixou o nervosismo imperar.

Perceberam? O mesmo acontece quando elas, quando deveriam contar a ele que transar como uma britadeira não é “tesônico”, preferem “Al Patinizar”, forjar um sonoro uivo e, enquanto fumam o Marlboro pós-coito, tentar descobrir o que é que elas fizeram de errado – mesmo que nada tenham feito.

Não estou sugerindo que você, a cada vez que ele não fizer o tesão brotar, humilhe o cara e diga coisas como: “Porra, só isso que você sabe fazer?”, “Você é um lixo. Se o meu vibrador abrisse vidros de azeitona, você poderia morrer agora!”, “Até o meu cachorro sabe me lamber melhor do que você!”.

Mas, por favor, quando ele não fizer efeito, se quiser que ele, um dia, consiga dar alegrias à sua perereca, não o iluda com finais teatrais e que fariam com que a Fernanda Montenegro aplaudisse de pé. Certo?

Ao invés de dar uma de atriz, caso saiba pontos capazes de melhorar o desempenho dele e, consequentemente, de elevar o seu prazer, experimente dar uma de professora (pode até usar uma fantasia, se quiser!).

É o melhor que você pode fazer quando estiver diante de um homem que vive a lamber o seu boguinha achando que está acariciando o seu clitóris.

Não tenha medo de, no meio da transa, agir como uma flanelinha e dizer: “Isso! Só um pouco mais para a direita. Mais um pouco! Mais uma pouco! Isso! Agora esterce toda a língua para a esquerda! Isso! Continue! Isso! Um pouco mais devagar! Reduz! Reduz! AÍ!”.

Sabe de quem é a culpa – ou parte dela – pela perpetuação de machos que transformam periquitas em terrenos mais secos do que desertos?

A culpa é das estrelas pornôs que atuam de graça, longe das câmeras e que, ao invés de gerar calos em mãos adolescentes, fazem com que adultos ajam como o Felipão e não mudem times/estratégias que estão perdendo.

Por que as mulheres detestam os metrossexuais?

   
Rosa de Sharon

Aqui o assunto não é homofobia, nem machismo: trata-se apenas do limite que há entre o que, heterossexualmente falando, cai bem para os homens e o que não. Li alguns livros e artigos e conversei com algumas representantes do sexo feminino para saber suas opiniões sobre a eterna polêmica do metrossexualismo. Até que ponto é legal? Do que elas gostam?

Reposta simples e objetiva: NÃO é legal e elas NÃO gostam. Para começar, o termo “metrossexual” já foi criado com o intuito de tirar sarro dos homens modernos (que se julgam “machões”) fazerem uso de artefatos femininos do segmento de beleza para cuidar da aparência.


Símbolo do metrossexualismo, Cristiano Ronaldo é um exemplo para explicar na prática como este, digamos, estilo de vida pode lhe tornar ridículo e desinteressante perante as mulheres. Para esmiuçar melhor o que torna um homem um metrossexual – e elucidar até que ponto a vaidade se torna um exagero, segue uma lista abaixo.

1. Fazer as unhas – entenda que higiene é bom e todas as mulheres gostam. Mas marcar manicure para tirar a cutícula e passar base brilhosa ou até esmalte nas unhas? Faça uso do cortador ou, no máximo, peça para alguém fazê-lo para você, caso não tenha a habilidade. Ponto final e caso encerrado.

2. Fazer as sobrancelhas – tirar o excesso do meio para não adquirir a famosa "monocelha" é aceitável e super compreensível. Mas quando você aparecer em casa com as sobrancelhas mais delineadas e perfeitas do que as da sua mulher, a coisa fica estranha. 

3. Creme hidratante – loção pós-barba, protetor solar e desodorante são requisitos fundamentais, ok. Mas se a sua pele surgir mais cheirosa e macia do que a da garota com quem você terá seu primeiro encontro, pode ter certeza de que será seu primeiro e ÚNICO encontro com ela.

4. Depilação – eu, particularmente, me considero mente aberta por aceitar que os homens de hoje em dia se raspem/se depilem. Mas acredite, amigo: grande parte das mulheres têm aversão a homens com perna lisinha e “pelada”. Aceite que nasceu homem e que possui pêlos grossos e enrolados – e tenha orgulho deles.

5. Cabelo – luzes e tinta, para tirar um sarro, são aceitáveis até os 30 anos, no máximo (e mesmo assim, de maneira discreta). Aceite os fios grisalhos quando estes começarem a nascer. Acredite: é mais bonito. Este tópico engloba também um outro tema: narcisismo. Mulheres que mexem no cabelo toda hora e não podem ver um espelho já é algo irritante. Imagine um homem fazendo isso, o quão desgostosas e desinteressadas ele não nos deixa...

6. Maquiagem – sinceramente, este nem deveria ser um tópico nesta lista, porque sim, né. Mas enfim: você pode, NO MÁXIMO, pedir ajuda da namorada para cobrir uma espinha-monstra, nascida de última hora, com o corretivo. Passou disso já fica estranho – e muito. Pelo amor de Deus, dispense gloss, pó compacto, base, blush ou o que quer que seja, à menos que queira ter sua masculinidade questionada (ou à menos que se trate de uma festa a la 'Banho da Dorotéia').

7. Brinco – aquele famoso “brinquinho” escroto usado só de um lado por “machões” configura pagodeiros (e hoje em dia, nem eles têm adotado mais ao acessório). Alargador é coisa de punk ou de roqueiro e até passa, se este for realmente o seu estilo. Mas um brinco de cada lado é uma coisa para ser abominada. NÃO é estiloso e NÃO te faz ter mais personalidade. Acredite.

8. Selfies em demasia – sabe aquela pessoa vazia, sem conteúdo, que não tem nada de bom para te acrescentar e só consegue enxergar a si mesma na frente do espelho? É essa pessoa que você transmite ser a cada selfie escroto, sem camisa ou com cara de “tesão”, postado em seu perfil do Instagram. E isto também configura metrossexualismo (AND narcisismo), o que é extremamente broxante.

9. Ode ao que é natural – assim como vocês homens (ao menos a maioria) alegam adorar uma cara lavada nas mulheres e abominam o excesso de maquiagem – entre outras coisas –, nós, mulheres, abominamos homens que se enfeitam mais do que nós, em qualquer destes tópicos acima mencionados.

E você, tem uma opinião sobre o tema abordado nesta matéria? O metrossexualismo é aceitável para você? Até que ponto?...