O sexagenário poeta Olegário Mariano, padrinho de batismo pela milésima vez, suportava a arenga latina do padre quando, num dado momento, o pároco lhe perguntou: menino ou menina?
Olegário, apanhado de surpresa, não teve outro recurso a não ser sungar a camisola do bebê que, naquelas alturas da vida, era desprovido de sexo aparente.
Afastou os panos todos que o separavam da revelação e, apurados os fatos, declarou:
– Se não me falha a memória, menina.
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