Jane Fonda: primeira
super-heroína na história do cinema
Danilo Barba
Por que as “musas” da atualidade
são facilmente esquecidas enquanto outras, que viveram num passado
relativamente distante, até hoje nunca deixam de ser citadas?
Sim, a beleza sempre ajuda a
alavancar uma carreira, ainda mais quando ela se aproxima de beldades
como Beyoncé, Jeniffer Lopez e Brithney Spears.
Mas será que ser bonita e jovem é
o suficiente para lembrarmos destes nomes daqui, digamos, 50, 60 ou
70 anos à frente?
Musas são tudo aquilo que podem
inspirar um poeta. Conheça a seguir alguns detalhes sobre a vida e
carreira de mulheres que foram (e boa parte continua sendo)
consideradas verdadeiras musas do passado, e saiba por que elas
jamais serão relegadas ao esquecimento.
6.
Jane Fonda
Protagonista do primeiro filme de
uma super-heroína na história do cinema, a eterna “Barbarella”,
a atriz nova-iorquina foi precursora da noção que temos hoje de
“símbolo sexual”.
Além de escritora e modelo, Jane Fonda é
ativista política e estudou artes em Paris.
Linda, talentosa e
provocadora, ela ganhou duas estatuetas do Oscar por A Noite dos
Desesperados de 1969 e Klute – O Passado Condena de 1971.
Era filha de um ator e uma socialite, que se suicidou quando Fonda
tinha apenas 12 anos.
5.
Sophia Loren
Ícone do neorrealismo italiano,
Sophia Loren é a encarnação definitiva da musa completa: além da
admiração universal por suas curvas, seu talento maiúsculo e
encanto de “cantora de jazz” revelaram ao mundo uma personalidade
feminina nunca antes vista.
Sophia cresceu numa Roma devastada pela
Segunda Guerra, e iniciou sua carreira aos 14 anos, quando participou
de um concurso de beleza.
Forte, bela e determinada, poucos anos
depois já contracenava com lendas como Frank Sinatra e Cary Grant
(que levou uma bota ao pedi-la em casamento).
Ganhou fama mundial em
1962, quando foi a primeira mulher estrangeira a receber o Oscar de
Melhor Atriz pelo filme Duas mulheres, que também lhe rendeu o
prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes.
Gravou mais de 85
filmes durante sua carreira, muitos deles polêmicos para sua época.
4.
Brigitte Bardot
Considerada uma dama a frente de seu
tempo, mesmo sem ganhar grandes prêmios no cinema, Bardot foi eleita
uma das cem pessoas mais influentes da história da moda pela revista
Time nos anos 60.
Se tornou estrela internacional depois de
protagonizar o polêmico filme E Deus Criou a Mulher, produzido pelo
seu então marido, Roger Vadim.
A atriz chamava a atenção da
intelectualidade francesa e Simone de Beauvoir chegou a descrevê-la
como “uma locomotiva da história das mulheres”, por ser
considerada uma das moças mais livres do Pós-Guerra na França.
Causava histeria na imprensa mundial por incorporar uma mistura de
ninfeta com femme fatale, juntamente com seus cabelos longos e
loiros, (inéditos para época).
O estilo então virou mania entre as
mulheres e influenciou o comportamento das gerações seguintes,
mudando para sempre a forma de representar o feminino.
3.
Audrey Hepburn
Eleita em 2009 a atriz mais bonita
da história de Hollywood, Hepburn foi a terceira maior lenda
feminina do cinema, de acordo com o American Film Institute.
Seu
arquétipo minimalista se tornou símbolo de finesse, e apesar de ser
clássico, influencia mulheres e garotas até os dias de hoje.
Foi a
quinta artista, e a terceira mulher, a conseguir ganhar as quatro
principais premiações do entretenimento norte-americano, o EGOT –
acrônimo de Emmy, Grammy, Oscar e Tony.
“Casar é trocar a
admiração de vários homens pela crítica de um só”, dizia a
lenda do cinema.
2.
Elizabeth Taylor
Sem medo de exagero: Elizabeth
Taylor passou praticamente toda sua vida diante das câmeras.
Nascida
na Inglaterra, de pais americanos, ela começou a carreira em
Hollywood aos 9 anos e, antes dos 30, já havia se tornado a primeira
atriz da história a ganhar um milhão de dólares (por “Cleópatra”).
Reverenciada como uma das mulheres mais bonitas de todos os tempos,
sua marca registrada eram os traços delicados de seu rosto e seus
olhos de azul-violeta, uma cor extraordinariamente rara, emoldurados
por sobrancelhas desenhadas, escuras e espessas.
Diva eterna dos anos
de ouro do cinema norte-americano, Taylor era a melhor amiga do "Rei
do Pop", Michael Jackson, que participou de perto e a ajudou nos
momentos de crise de seus oito casamentos, dedicando-lhe vários de
seus trabalhos.
1.
Marilyn Monroe
Desde os anos 50 até hoje, Marilyn
é a figura mais emblemática da cultura americana e símbolo sexual
mais conhecido de todos os tempos.
Sua irreverência e conturbada
vida pessoal, combinadas ao sucesso em Hollywood, transformaram seus
cabelos loiros, batom vermelho e sorriso contagiante em verdadeiros
ícones de estilo da mulher moderna.
Depois de passar boa parte de
sua infância morando em lares adotivos, Monroe começou sua carreira
como modelo, o que a rendeu um contrato no cinema em 1946, com a 20th
Century-Fox.
Sua morte, na tenra idade de 36, é uma das primeiras
“mortes misteriosas” de celebridades na cultura popular.
Transbordando glamour e sensualidade, ela teve um affair com John F.
Kennedy e, apesar de nunca ter levado um Oscar pra casa, ganhou o
Globo de Ouro duas vezes por sua atuação em Quando Mais Quente
Melhor (1959) e Os Desajustados (1961).
”Não ligo de viver no mundo
de um homem, desde que eu possa ser uma mulher nele”, dizia a
lenda.
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