Os rappers Notorious
B.I.G e Tupac Shakur no início da carreira
No começo dos anos 90, os rappers Tupac Amaru e Notorious
B.I.G. e os produtores Marion “Suge” Knight (dono da Death Row) e Sean “Puff
Daddy” Combs (dono da Bad Boy) eram amigos e até se davam bem.
Os rappers, inclusive, gravaram um single juntos, “House Of
Pain”, onde Notorious apresentava Tupac.
A presepada começou a rolar no fatídico ano de 94, quando
vários incidentes colocaram o quarteto em pé de guerra.
O pivô de tudo, ao que parece, foi Tupac (ou 2Pac, como ele
gostava de assinar nos autógrafos), o mais agressivo gangsta rapper da Costa
Oeste.
A história dele poderia se tornar facilmente um maravilhoso
roteiro de filme para Spike Lee dirigir.
A mãe do rapper, Afeni Shakur, era integrante dos Panteras
Negras, nas altas esferas, e estava entre os 21 suspeitos de um atentado a
bomba em Nova York, nos anos 70 – aquele mesmo que fez com que a ativista negra
Angela Davis passasse 15 meses na cadeia.
Com Tupac no ventre, Afeni também passou um bom tempo na
cadeia, até ser solta, livre das acusações.
Sem advogado, ela defendeu-se sozinha na corte e provou que
era inocente.
Nascido no dia 16 de junho de 1971, Tupac Amaru Shakur –
batizado com o nome do líder inca assassinado cruelmente pelos espanhóis e que
serviu de modelo para o movimento esquerdista-underground uruguaio dos anos 70,
os Tupamaros – nasceu e cresceu no Harlem, em Nova York, mas na adolescência
mudou-se com a família para Baltimore e daí para Marin City, perto de San
Francisco.
Adolescente, estudou teatro e balé na Baltimore High School
of Performing Arts, mas foi em Marin City que ele teve seus primeiros contatos
com o mundo das gangues.
Apesar de não confirmado pela família de Shakur, muitas
fontes (inclusive o relatório do médico legista) mostram seu nome de nascimento
como Lesane Parish Crooks.
Este nome teria supostamente entrado em sua certidão de
nascimento porque Afeni temia que seus inimigos pudessem atacar seu filho e
disfarçou sua verdadeira identidade usando um sobrenome diferente.
Ela mudou o nome na certidão depois de se separar de Billy
Garland, pai de 2Pac e também outro destacado líder dos Panteras Negras, e se
casar com Mutulu Shakur.
Sofrimento e encarceramento rodeavam Tupac Shakur desde
criança.
A gatíssima Assata
Shakur e a alta cúpula dos Black Panthers
Seu padrinho, Geronimo Pratt, um membro importante dos
Panteras Negras, foi condenado pelo assassinato de uma professora durante um
assalto em 1968, apesar da sentença ter sido revogada mais tarde.
Seu padrasto, Mutulu, passou quatro anos na lista dos dez
mais procurados do FBI, tendo entrado na lista em 1982.
Mutulu era em parte procurado por ajudar sua irmã Assata
Shakur (também conhecida como Joanne Deborah Chesimard) a escapar de uma
penitenciária em New Jersey, onde estava presa por matar um policial em 1973.
Mutulu foi pego em 1986 e preso pelo assalto de um caminhão
blindado, onde dois policiais e um guarda foram mortos.
Tupac Shakur tinha uma meia-irmã, Sekyiwa, dois anos mais
nova do que ele, e um meio-irmão mais velho, Mopreme “Komani” Shakur, que se
tornou rapper e apareceu em muitas das gravações de 2Pac.
Militante do Black Panther Party e do Black Liberation Army,
Assata Shakur, que além de tia também era madrinha de 2Pac, foi a primeira
mulher a entrar na lista dos dez mais procurados do FBI, acusada de “terrorismo
doméstico”.
Ela está refugiada em Cuba desde 1987.
Nascido numa família extremamente politizada, Tupac
incorporava o medo de que a mensagem do rap violento fosse apenas um modismo
para vender mais discos.
Por isso, quando se lançou como rapper, em 1991, pela
gravadora Digital Underground, com o álbum “2Pacalypse Now”, resolveu agir como
um verdadeiro “macho” dentro e fora do palco.
Já nessa ocasião, um crioulo condenado à morte pelo
assassinato de um policial jurou que o primeiro single de Tupac o tinha
influenciado a “fazer aquilo”.
Em 1992, num festival ao ar livre em Marin City, Tupac
esteve metido num tumulto em que uma bala perdida matou um garoto de seis anos.
No ano seguinte, foi acusado, mas não condenado, de ter
atirado em dois policiais à paisana, em Atlanta.
Nesse mesmo ano, atacou um colega artista de rap com um
bastão de beisebol durante um concerto em Michigan, quase matando o sujeito.
Em 1994, foi acusado de ataque sexual a uma fã em Nova York
(com uma arma, obrigou a garota lhe fazer sexo oral e depois a segurou enquanto
seus amigos a estupravam).
Na véspera do julgamento, em novembro, Tupac foi roubado,
espancado e baleado dentro de um estúdio de gravação, em Manhattan, num
episódio até então não esclarecido.
Levaram dele 40 mil dólares em joias e o balearam cinco
vezes, inclusive na cabeça.
De acordo com os jornais, o rapper entrou no Quad Recording
Studios, onde Notorious B.I.G. era um dos sócios, para gravar uma música.
No prédio do estúdio estavam vários produtores e rappers,
inclusive Sean “Puffy Daddy” Combs e Notorious B.I.G.
De repente, dois homens armados invadiram o prédio,
agrediram o rapper, lhe deram cinco tiros (dois deles na cabeça) e roubaram
várias joias de Shakur.
Mesmo levando cinco tiros, ele conseguiu entrar no elevador
e subir até o estúdio.
Segundo Shakur, quando Sean Combs o viu sangrando, mas ainda
vivo, ficou completamente aterrorizado, pensando estar diante de um fantasma.
Tupac Shakur acusou Sean Combs de ter armado uma emboscada
para ele.
Os rappers Andre Harrell, Randy “Stretch” Walker e Notorious
B.I.G. teriam sido cúmplices na tentativa de assassinato.
“Meu amigo, esses caras conhecem cada bandido, cada
traficante e cada assassino de Nova York. Eu estava na área deles. Dois homens
aparecem no prédio onde fica o estúdio deles, me enchem de balas e eles dizem
que não sabem de nada? Que não sabem quem são os caras? Ah, vá se foder!... O
Notorious vivia me dizendo: ‘Não anda com esses caras, Tupac. Isso tá ficando
perigoso’. Porra, ele sabia o que os vagabundos estavam planejando me ferrar e
não me avisou... Ele foi cúmplice do Combs”, desabafou Shakur, na época, para a
revista Vibe.
Depois desse episódio, Tupac Shakur mudou-se para Los
Angeles e começou a se enturmar com a galera da gravadora Death Row, de Suge
Knight.
Tupac Shakur e Marion Suge Knight
Depois de ter sobrevivido milagrosamente ao atentado, o
rapper foi julgado (pelo estupro da fã) e condenado a quatro anos e meio de
cadeia.
Prestes a ir preso, lançou o álbum “Me Against The World” (“Eu
contra o mundo”), onde surpreendeu fãs e crítica ao elogiar o esforço de sua
mãe, a referida ex-Pantera Negra Afeni Shakur, por tentar criá-lo sozinha,
apesar de todas as decepções que foi capaz de lhe causar.
Até hoje, este é considerado o álbum mais sincero do hip hop
canalha.
Depois de puxar oito meses de cana, Tupac saiu da prisão,
com a fiança de US$ 1,4 milhão paga por Marion Knight e um novo contrato para
produzir três álbuns para a gravadora Death Row.
O primeiro deles trazia o irônico título de “All Eyez On Me”
(“Todos os olhos sobre mim”).
Além da bala, haviam metido na cabeça de Tupac Shakur que os
responsáveis pelo atentado que quase lhe tirara a vida eram mesmo Notorious
B.I.G. e Puffy Daddy, com inveja da sua crescente popularidade no meio gangsta.
O rapper resolveu ir à forra. O álbum duplo, com 28 faixas,
foi gravado às pressas, porque Tupac poderia voltar para a cadeia a qualquer
momento.
Lançado em agosto de 95, vendeu na primeira semana de
lançamento mais de 250 mil cópias, um recorde na sua área.
Na mesma semana, o casca-grossa Marion Knight insultou
publicamente Puff Daddy na entrega do prêmio da revista The Source, em Nova
York.
O produtor e rapper Puff Daddy era conhecido por cantar nas
músicas dos seus contratados e aparecer em seus videoclipes.
“Se alguém aqui quer ser uma estrela e se manter como uma
estrela, sem ter que se incomodar com o produtor executivo querendo dar pitacos
em todas as músicas e aparecer em todos os vídeos dançando, então venha para a
Death Row”, detonou Marion Knight.
No mês seguinte, um dos grandes amigos de Knight, Jake
Robles, foi assassinado em uma festa em Atlanta.
Puff Daddy, que estava presente no local, acabou sendo
acusado de estar envolvido no homicídio.
Começou, então, a história do bangue-bangue-final-de-século-rap-vida-real.
As participações de Snoop Doggy Dogg, Dr. Dre e The Dogg
Pound, aliadas à reputação de Tupac Shakur, haviam ajudado a colocar “All Eyez
On Me” no primeiro lugar da parada americana.
Mesmo assim, a música mais importante ficou de fora: aquela
capaz de provocar um assassinato.
Mais famoso do que nunca, depois dos recentes escândalos em
que havia se envolvido, Tupac lançou em maio daquele ano o rap “Hit’em Up”,
como lado B de um single.
A música dizia, com todas as letras, que ele havia comido a
cantora Faith Evans, mulher de Notorious B.I.G., a quem aproveitava para
insultar e também para afirmar que ia detonar todos os rappers da gravadora Bad
Boy: “Primeiramente foda-se a sua mulher / E o seu grupo inteiro / Lado Oeste,
quando saimos no rolé, vamos todos preparados / Você diz que é um malandro, mas
eu comi a sua mulher / Nós vamos acabar com os Bad Boys / Vocês estão fudidos
pra vida toda…”.
A música até sampleava uma frase da banda Junior M.A.F.I.A ,
que acompanhava Biggie: “Peguem suas armas quando virem Tupac.”
A música “Hit’em Up” seria uma resposta a “Who Shot Ya”
(“Quem atirou nele”), de Notorious B.I.G., que Tupac ouviu como uma confissão
de autoria do seu atentado.
No vídeo de “2 Of Americaz Most Wanted”, o último hit de
Tupac em parceria com Snoop Dogg, dois personagens chamados Pig e Buff (as
semelhanças com os nomes B.I.G. e Puff não eram mera coincidência) são acusados
de armar o atentado à vida do rapper.
As baixarias não paravam por aí.
Tupac chegou ao ponto de dizer que Faith Evans cantava, sem
crédito, na faixa “Wonda Why They Call You Bitch” (“Fico imaginando porque chamam
você de puta”), o que já era canalhice demais.
Na letra de “No More Pain”, uma das muitas faixas iradas do
álbum, Shakur encostava Biggie na parede: “Você me baleou cinco vezes, mas
negros de verdade não morrem, seu filho da puta!”
A guerra entre os dois rappers estava declarada. O álbum tem
falação amparada em grooves cavalares, inspirados até a alma na nave-mãe do
funk, Parliament-Funkadelic.
Sua majestade funk, George Clinton, dá o ar de sua graça em
“Canõt C Me”.
Há participações especiais de Snoop Dogg (“All About U”) e
dos top charmeiros do Jodeci (em “How Do U Want It”), mas mesmo “California Love”,
com seu título romântico e participação do lendário funkeiro Roger Troutman (do
grupo Zapp), é uma jura de amor que descamba para o sangue.
A música, escrita por Dr. Dre, traz Tupac brandindo orgulho
pelo Oeste e querendo mais é que todo o resto se foda (entendendo-se como
“resto” os rappers da Costa Leste).
O disco traz ainda a participação de Redman e de outros
rappers, mas tudo empalidece diante da tragédia da vida real.
O que fica são as frases de “Only God Can Judge Me Now” (“Só
Deus pode me julgar agora”), mencionando mais balas, enfermeiras, dor e
“flatline” (a linha reta, no monitor que controla batidas cardíacas, que
significa morte clínica).
“Deixe-me viver, baby. Deixe-me viver”, suspirava o rap.
Um ano depois, rolava o suposto acerto de contas.
No início de setembro de 96, durante o show de premiação da
MTV, em Nova York, Tupac e meia dúzia de amigos tiveram um entrevero com a
comitiva de Notorius B.I.G.
A polícia teve de entrar em cena para evitar um tumulto
generalizado.
Três dias depois, Tupac foi tocaiado em Las Vegas.
O rapper momentos
antes de ser fuzilado em Las Vegas
Segundo a polícia, ele passava num comboio de cinco carros
pelo meio da avenida principal da cidade, quando um Cadillac branco parou ao
lado do BMW 750 de Knight e um dos quatro homens no outro carro começou a
atirar.
O cantor foi atingido quatro vezes, duas delas no peito.
Knight teve ferimentos leves na cabeça, causados por
fragmentos de bala e vidro.
Depois do atentado, o empresário sumiu da cidade sem dar
nenhum depoimento à polícia.
Tupac havia ido a Las Vegas para assistir a uma luta de Mike
Tyson, que era seu amigo particular.
O atentado ocorreu após a luta, a caminho do Club 662, que
pertence a Knight.
Ao ser retirado do veículo, paramédicos contaram que Tupac
estava semiconsciente e balbuciando coisas sem nexo.
Ele foi levado às pressas para a UTI da University Medical
Center de Las Vegas.
Apesar de ter apenas 25 anos e uma saúde de ferro, Tupac não
resistiu aos ferimentos, morrendo uma semana depois.
Snoopy Doggy, um dos grandes manos de Tupac
Uma semana depois do assassinato de Tupac Shakur, a revista
Vibe entrevistou Notorious B.I.G. Vejamos o que rolou:
Vibe: Se pudermos,
vamos falar um pouco sobre a morte de Tupac. Onde você estava quando ficou
sabendo que ele havia morrido?
The Notorious B.I.G.: Quando eu ouvi sobre isso eu estava
com o Little Cease em um restaurante em Nova York. Alguém me mandou uma
mensagem no pager. Fiquei ouvindo falar que ele havia morrido a semana inteira.
Você sabe como são esses boatos... Todo dia ouvia coisas diferentes. Mas eu não
dava muita atenção para o que ficavam dizendo. Eu conhecia o Tupac. Não era só
um cara qualquer da música que havia sido baleado. Nós dividimos várias paradas
juntos, eu sabia como ele era forte. Quando ele foi baleado, eu cheguei a
pensar: sem problema, ele foi só baleado... Ele vai se recuperar como da última
vez, vai se levantar e vai fazer algumas músicas sobre isso. Mas quando eu
fiquei sabendo que ele tinha realmente morrido, aí pensei, caralho, agora a
chapa esquentou. A morte dele me fez pensar que poderia ter acontecido com
qualquer um. Ele estava no auge da carreira, sua música era conhecida, estava
fazendo músicas do caralho, fazendo muito sucesso. Algumas coisas que ele falou
a meu respeito nas músicas dele me machucaram muito, mas, ao mesmo tempo, ele
estava na mesma correria que eu. Ele era um jovem negro ganhando sua grana numa
boa, bebendo pra caramba, fumando pra caraio, a banca dele era enorme. É tipo
assim, você tem uns 40 manos com você e de repente um dos putos faz uma coisa
que você não gosta... É embaçado você chegar e dizer pro cara pra ele nunca
mais fazer aquilo.
Você disse que tentou
ensinar algumas coisas pra ele, é verdade?
Eu amo todos os meus manos, não importa o que eu tenha que
dizer para eles, eu vou sentar com eles e dizer: “Você não pode fazer isso
desse jeito. Desse jeito você vai acabar assim. Quando as coisas ficam assim,
só tem um fim...” Eu não gosto disso... Quero dizer, o mano tinha muito talento.
Algumas vezes eu ia ver o Tupac em um hotel e era tipo 9 horas da manhã, ele ia
até o banheiro pra cagar e saia de lá com duas músicas prontas. Ele escrevia só
com um rádio do lado dele e alguns livros no banheiro. Ele tinha muito talento
mesmo. E eu odeio que as coisas tenham ficado assim. O mano foi morto e eu
sinto muito pela mãe e pelos amigos dele, tá ligado? Foi uma grande perda para
o hip-hop.
Parece que você
realmente se importava com Tupac levando-se em conta o atrito entre vocês
dois...
Ele era meu mano, tá ligado? Foi só um mal entendido que
ganhou proporções maiores. E isso me fez sentar e pensar na situação... Eu
pensava: “Caramba, nós dois devemos ser os filhos da puta mais poderosos daqui
porque eles tornaram uma briga pessoal entre eu e ele numa briga entre as duas
costas (East/ West).”
Quem são eles?
A mídia. Tupac nunca disse “todos vocês da West Coast tem
que odiar a East Coast” e eu nunca disse “todos vocês da East Coast tem que
odiar a West Coast.” Eles fizeram o seguinte, ele é do West, eu sou do East...
Então é East contra o West.
Então você se
arrepende de nunca ter se sentando com Tupac para tentar amenizar a situação?
Pra falar a verdade, depois que o Tupac foi baleado no
estúdio, eu só vi ele depois daquilo uma vez. E foi no Soul Train. E como eu
disse antes... A banca dele tava toda lá, na correria, ele tava numa correria
da porra... Eu não sabia o que se passava pela cabeça dele. Era uma situação
difícil, de repente poderia acabar rolando alguns tiros... E não dá pra conversar
nessas circunstâncias. Eu queria ter agarrado ele, jogado ele na limusine e
dizer para o motorista: “dirija...” Pelo menos seria só eu e ele. Seria bem
mais fácil pra conversar com ele.
Porque ele achava que
você e Puffy tinham algo a ver com os tiros que ele levou?
Tupac sabia quem havia atirado nele. Escute as músicas no
álbum “Makaveli (The 7 Days Theory)” dele. Ele explica tudo que aconteceu
aquela noite. Os malucos que ele cita nos sons são os caras que ele acha que
tiveram algo a ver com isso. Ele sabia. Ele não podia fazer dinheiro rimando
sobre os caras que realmente atiraram nele, tá entendendo? Ele precisava de
outro alguém para culpar. E eu fui essa pessoa. Eu acho que foi isso, foi algo
trágico. Eu queria ter sentado com ele e conversado sobre isso. Eu sempre disse
isso, eu queria que ele não tivesse morrido para ele ver que eu poderia lançar
um álbum duplo também e nem falar sobre toda essa merda, tá ligado?
NOTA DO EDITOR DO
MOCÓ
Apesar de tudo, o rapper Notorious B.I.G. despontou como um
dos primeiros suspeitos e imediatamente tornou-se alvo de toda a gangue da
Costa Oeste.
Seis meses depois foi assassinado.
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