O casca-grossa Marion Suge Knight, ex-chairman
da Death Row
De qualquer forma, há ainda uma outra teoria bastante
plausível sobre a morte de Tupac. O contrato de Tupac com a Death Row era para
a produção de três discos. Foi comprovado que a Death Row era administrada de
forma corrupta por Suge Knight (que foi preso pouco tempo depois por violação
de condicional).
O primeiro a sair da gravadora descontente com episódios de
violência e corrupção foi o rapper e produtor Dr. Dre.
Na época, a Death Row devia milhões para Tupac e Tupac tinha
dezenas de música pré-gravadas que seriam levadas embora caso ele saísse da
gravadora.
Com a morte de Tupac, a Death Row teria os direitos sobre o
material inédito e não teria que pagar os milhões devidos à Tupac.
No dia de sua morte, quem dirigia o carro era Suge Knight.
Se os assassinos fossem pessoas ligadas à gravadora Bad Boy,
de Puffy Daddy, eles provavelmente descarregariam as armas nos dois ocupantes.
O carro foi alvejado mais de 15 vezes, sendo que quatro
tiros pegaram em Tupac e nenhum deles em Knight.
O empresário saiu ileso.
Testemunhas disseram que, após os tiros, o BMW de Knight
acelerou em direção a Las Vegas Boulevard, um caminho muito mais longo para
chegar ao hospital mais próximo.
Posteriormente, Knight disse que sua intenção era perseguir
o Cadillac branco, mas a versão foi contestada por testemunhas que viram o
Cadillac dos agressores fugindo por outra via, na direção oposta.
Após a morte de Tupac, um outro astro da Death Row, Snoop
Doggy, criticou abertamente Suge Knight.
Para Snoop, Knight sabia mais do que falava, bastava a
polícia apertar o torniquete.
Logo depois da morte de Tupac, Snoop Doggy saiu da gravadora
e, em 2002, lançou uma música, “Pimp Slapp’d”, onde atacava Knight e a Death
Row.
Em 2006, Snoop mais uma vez atacou verbalmente Knight, o
acusando diretamente pela morte de Tupac.
Knight respondeu dizendo que Snoop Doggy sempre foi um
“informante da polícia”, por isso “que nunca foi preso.”
A Death Row foi oficialmente fechada em 2006.
Suge Knight continua tendo problemas com a polícia e com
drogas.
A Bad Boy hoje pertence à Warner Bros. e Universal Music.
Sean Combs continua seu trabalho como produtor e rapper,
agora com o nome de P. Diddy.
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