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quinta-feira, abril 15, 2010

A dança dos botos, o novo livro de Orlando Farias


A ideia de organizar em livro um roteiro minimamente elucidativo sobre as eleições no Amazonas surgiu quando Orlando Farias viu alguns fatos dos quais foi testemunha, como repórter, serem deformados propositalmente e utilizados com fins escusos e deploráveis.

O autor não apenas usou sua memória e anotações de repórter, como fez questão de reconstituir o período republicano do voto universal com base na memória de jornalistas ilustres e de jornais antigos e recentes.

Em A dança dos botos & outros mamíferos do poder, Orlando Farias tece a crônica da saga de um político pela conquista e conservação da sua hegemonia no poder e a formação de seus continuadores.

Escrito em uma linguagem clara e objetiva, este livro revela episódios das disputas políticas no Amazonas. Nele o autor faz uma descrição dos bastidores da luta entre os principais protagonistas do jogo pelo poder em âmbito regional.

Na eleição de 1976, Orlando Farias já era repórter do jornal A Notícia e passou, assim, a acompanhar as eleições no Amazonas de uma forma privilegiada, sobretudo nos últimos 20 anos, período em que atuou nas esferas políticas, seja como correspondente do Jornal do Brasil, redator da coluna “Sim & Não”, do jornal A Crítica, e redator da Coluna “Encontro das Águas”, do jornal Correio Amazonense.

Dessa forma, Orlando Farias acabou compreendendo que tinha a responsabilidade de deixar documentado o volume de fatos, registros e acontecimentos sobre a vida política do Amazonas.

E não apenas porque tornou-se aquilo que os jornalistas mais detestam, em função do perigo que representa: um verdadeiro arquivo vivo daqueles acontecimentos.

Orlando Farias é jornalista, autor de grandes reportagens na imprensa nacional e regional. Foi editor de colunas de opinião e atuou como correspondente do Jornal do Brasil. Recebeu prêmios de jornalismo, como dois Esso-Norte e Imprensa Embratel.

Orlando é também um dos coordenadores do Blog da Floresta, site que se dedica a todos os assuntos de interesse da região amazônica, inclusive os da política, desde que se constituam notícias.

3 comentários:

vitorvieira disse...

Adoro a Amazônia e me considero um filho daquela floresta (mesmo nascido em Pelotas, Rio Grande do Sul). Um dia lendo um livro do IBGE sobre tipos humanos (como garimpeiro, vaqueiro de zebús marajoara, caboclo amazonense, jangadeiro do nordeste, pantaneiro, gaúcho, capixaba, potiguar,etc) fiz um pacto íntimo de conhecer um dia aquelas terras de água e florestas abeundantes. Aos 48 anos de idade consegui viajar até Manaus (onde fiquei 20 dias) daí fui de barco da ENASA até Belém (onde fiquei outros 20 dias), tendo daí visitado ilha de Marajó no dia dos Pais. em 1995. Não consegui conhecer tudo que desejava, pois o dinheiro era pouco e terminei tendo que voltar para casa (naeuele tempo recidia na cidade de Resende, no Rio de Janeiro). Mas mesmo assim pude sentir o cheiro do "planeta água" e me prometí um dia voltar, quando conseguisse reunir dinheiro e coragem para a viagem. Mass meu desejo mesmo era haver nascido, vivido e morrer naquele paraíso de povo, terra e culturas diversas e maravilhosas!
Muito Obrigado!
Agradecido! e
Amém!
PS.: se alguém me desejar ajudar a conhecer mais nossa Amazômia, aceito fotos, literatura, músicas e poesias. Tudo enfim que me esclareça sobre tudo do povo, terra e culturas dos povos deste nosso território brasileiríssimo! Muito Agradecido uma vez mais!

Edgar Borges disse...

Salve, Simão Pessoa.
Abraços do Edgar, que já foi um dia teu repórter pela AM 21 em Roraima.

Ivone Torres disse...



Ainda não terminei A dança dos botos, mas não posso deixar de registrar o meu prazer em ler essa obra prima de Orlando. Conheci o autor há alguns anos atrás e tornamo-nos até parceitos musicais. Vou seguir em frente na leitura, e estou amarradona no que diz o querido, competente e talentoso Orlando Farias!!!!!!