Espaço destinado a fazer uma breve retrospectiva sobre a geração mimeográfo e seus poetas mais representativos, além de toques bem-humorados sobre música, quadrinhos, cinema, literatura, poesia e bobagens generalizadas
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sábado, dezembro 19, 2009
A odisséia do Murrinhas do Egito no 2º Peladão - 1974 (Parte 1)
Nóis na fita, em 1974, na Praça do Congresso. Em pé: Luiz Lobão, Airton Caju, Gilmar Velhota, Silene Pessoa, Mário Adolfo, Fábio Costa e Erivam Cabocão. Agachados: Chico Cavalinho, Wilson Fernandes, Heraldo Cacau, eu, Mazinho e Áureo Petita
Agosto de 1974. Depois de muitas discussões nas mesas do Top Bar, do seu Aristides, resolvemos participar do 2.º Peladão, promovido pelo jornal A Crítica. O nome do time, “Murrinhas do Egito”, era uma gíria do nosso folgado centroavante Chico Costa (aka Chico Cavalinho) para designar qualquer “nó cego” do bairro.
Comprei um equipamento meio psicodélico: camisas de listras verticais grená sobre um fundo laranja e calções brancos. Mário Adolfo se encarregou de pintar o nome do time e os números das camisas. O contador Olibio Xiri, cunhado do Mazinho, assumiu a função de técnico do time.
O coordenador do “Peladão” era o vereador e jornalista Messias Sampaio, morador do bairro e amigo da gente desde seu início de namoro com a Rosely (irmã do engenheiro Roberto Amazonas, ex-diretor do DER-Am), com quem acabou se casando. Ele nos deu a maior pilha para participar do evento.
Nosso míssil balístico intercontinental era a minha irmã, Silene, uma morenaça na flor dos 20 anos, indicada como rainha do nosso time no primeiro ano em que rolou o concurso. A direção do jornal caiu de amores por ela (era difícil sua foto não sair toda semana na primeira página) e o nosso time, por razões óbvias, passou a dispor de privilégios inconfessáveis.
O Murrinhas do Egito tinha craques como Áureo Petita, um armador que combinava a elegância de Ademir da Guia, os dribles geniais de Garrincha, a visão de jogo de Gérson e a explosão de Pelé. Tivesse nascido no Rio de Janeiro, ele teria chegado à seleção brasileira.
Outro craque era o nosso goleiro Mário Adolfo, que compensava a baixa estatura (1,70 m) com uma agilidade de felino. O ponta de lança Luiz Lobão, o lateral-direito Ari Rodrigues e o zagueiro Petrônio Aguiar também eram muitos bons.
Desfile do Murrinhas na abertura do campeonato. No primeiro plano, Erivam e Fábio. Atrás, Áureo Petita e Wilson Fernandes. Mais atrás, Luiz Lobão, Gilmar Velhota e Heraldo Cacau.
Eu fazia parte dos “cabeças de bagre”. Apesar de ter jogado no juvenil do São Raimundo e ter sido campeão (e artilheiro, imagine!) pelo Holanda, no campeonato interno do Oratório – um celeiro de craques de onde saiu o centroavante Dentinho, que jogou profissionalmente na Portuguesa (SP), e o fantástico time da Tuna Luso, com Bosco, Preto Fernando, Manuel Maravilha e companhia –, minha atuação no Peladão, reconheço, era bem medíocre.
Tanto que comecei como ponta-esquerda ciscador e acabei como quarto-zagueiro carniceiro. Não fosse dono do time, acabaria como roupeiro ou massagista.
No total, inscrevemos 20 jogadores já que poderiam ser feitas até seis substituições por partida: Mário Adolfo e Erivam Cabocão (goleiros), Arizinho, Airton Caju, Almir Português, Carlito, Gilmar Velhota, Petrônio Aguiar e Fábio Costa (zagueiros), Aureo Petita, Betinho, Mazinho e Wilson Fernandes (meio-campo) e Heraldo Cacau, Gilson Cabocão, Luiz Lobão, Chico Cavalinho, Kepelé, Nilton Torres e eu (atacantes).
A nossa desabusada rainha no dia do desfile na avenida Eduardo Ribeiro
Na primeira fase, eram 336 times distribuídos em 56 chaves com seis times cada. Seriam classificados os dois primeiros times por pontos ganhos e um terceiro, por disciplina.
Caímos na chave do Rosa Com Amor, formado por homeboys da Avenida Castelo Branco, entre os quais os irmãos Nazon e Nelson – hoje casado com minha irmã Selane –, o primo deles, Marcus (irmão do Lucio Branco, do Sancol), Jones Cunha (até hoje, um grande parceiro de gandaia), Rubem Amazonas (irmão do Roberto Amazonas) e Bobô, que no ano seguinte jogaria pelo Murrinhas. Dos outros quatro times, a gente não conhecia ninguém.
O time do São Francisco realizou a suprema façanha de nos derrotar em nosso jogo de estréia no Peladão. Mas também só fez isso.
Na primeira rodada, talvez por conta do nervosismo da estréia, perdemos de 1 a zero do São Francisco, em uma partida onde eu e Chico Cavalinho perdemos, no mínimo, uns três gols feitos cada um. Uma merda! O Rosa Com Amor enfiou 4 a 1 num tal de Caveira. O São Raimundo enfiou 5 a 1 no General Glicério.
Da segunda rodada em diante, o nosso time entrou nos eixos: ganhamos do São Raimundo (2 a 1), do Caveira (3 a 1), do General Glicério (4 a zero) e empatamos com o Rosa Com Amor (1 a 1).
Como o Rosa Com Amor havia ganho três partidas e empatado duas, ele ficou em primeiro da chave e a gente, em segundo. O São Francisco se classificou por ser o mais disciplinado. Os outros times foram tomar um drink no inferno.
Apesar do nome aviadado, o Rosa Com Amor era formado por uma galera de respeito. Em pé: Rubem Amazonas (goleiro), Marcus, Evandro, Souzinha, Jaime e Sabará. Agachados: Sabazinho, Álvaro, Nazon, Bobô e Jones Cunha.
Na segunda fase, ficaram 168 times distribuídos em 42 chaves com quatro times cada. Seriam classificados apenas os dois primeiros times por pontos ganhos.
Pelo sorteio, novamente caímos na chave do Rosa Com Amor. Os outros dois times eram o Grêmio Rodoviário, formado por veteranos do time profissional da Rodoviária e do São Raimundo, e um tal de Kung Fu.
Na primeira rodada, empatamos de 2 a 2 com o Grêmio Rodoviário, enquanto o Rosa Com Amor deu de 4 a 1 no tal de Kung Fu.
Na segunda rodada, o Grêmio Rodoviário ganhou de 1 a zero do Rosa Com Amor e nós, inexplicavelmente, perdemos de 1 a zero do Kung Fu, apesar de termos dominado o jogo.
Na última rodada, o Grêmio Rodoviário ganhou de 3 a zero do Kung Fu e nós perdemos de 2 a 1 do Rosa Com Amor. Dançamos.
O Rosa Com Amor e o Grêmio Rodoviário se classificaram para a fase seguinte.
Até hoje, eu tenho uma explicação possível para o desastre da segunda fase. Sabendo que todos os atletas do Murrinhas do Egito eram biriteiros profissionais, o coordenador Messias Sampaio só marcava nossos jogos para o sábado à tarde. Tinha sido assim na primeira fase.
Os atacantes Paulo Burra Preta (o primeiro da foto) e Santarém (o terceiro) eram algumas das estrelas do Grêmio Rodoviário
Já na segunda fase, a pedido do Grêmio Rodoviário (a maioria de seus atletas trabalhava durante o sábado porque eram funcionários do DER-Am – e o campo era deles), o horário foi mudado para domingo de manhã.
Como a maioria da moçada não conseguia curar a bebedeira de sábado à noite antes do meio-dia de domingo (cortesia das infernais batidas do Caxuxa!), a gente só entrava em campo às 9h com, no máximo, nove atletas. Deu no que deu.
Na única vez em que o time jogou completo, o Grêmio Rodoviário, do ponta de lança Paulo Burra Preta e do centroavante Santarém, ambos campeões profissionais pelo São Raimundo em 1966, teve de suar sangue para empatar com a gente já quase nos descontos (o Murrinhas estava ganhando de 2 a 1, gols de Petita e Nilton).
Bom, mas como todo “boleiro” saudosista com mais de 50 anos se lembra, o Peladão daquela época era mais emocionante do que uma final de Copa do Mundo entre Brasil e Argentina. Em 1974, portanto, havia alguns times que a gente tremia só de encarar a possibilidade de enfrentá-los.
Havia o Juventude Atlética Paroquial (JAP), de São Raimundo, primeiro campeão do Peladão, em 1973, com seu futebol-solidariedade, uma tática nova que havia sido elevada à condição de arte pela seleção holandesa (como esquecer Cruijff, Neeskens e companhia?).
Havia o Torpedo, do Japiim, com o habilidoso centroavante André fazendo misérias (ele seria o artilheiro da competição, com 27 gols), e o Estrela, do Boulevard Amazonas, comandado pelo inesquecível professor Thompson (assassinado estupidamente por um ladrão vagabundo na década seguinte) e pelo arisco Torrado, irmão do Luiz Lobão.
Correndo por fora, estavam o Ponta Pelada, de militares da Aeronáutica, que na primeira fase tinha feito 30 gols e não tomado nenhum, e o Bulbol Peças, formado por ex-profissionais do Fast Clube. O campeoníssimo Arsenal, dos irmãos Gonzaga, só ficaria famoso em meados dos anos 80.
Como as chaves inicialmente obedeciam a uma distribuição geográfica, era pouco provável que o nosso time, Murrinhas do Egito, da Cachoeirinha, cruzasse com essas equipes nas fases preliminares.
Nosso medo quase pânico era enfrentar outros dois times, também da Zona Sul: o Arranca Toco, de Educandos, e o Estalo, da Colônia Oliveira Machado. Eles disputavam, cabeça com cabeça, a condição de favoritos da competição, ao lado dos outros citados anteriormente.
Verdadeiros ninhos de cobras, suas exibições eram simplesmente primorosas e atraíam torcedores dos quatro cantos da cidade. Foram os dois melhores times de pelada que já vi jogar na vida. Pelo menos, na minha época.
O brioso time do Aeromar, do cumpadi Helvécio. Em pé: Lauro Goiaba, Wolney, Manuel Ovo, Rubinho, Sadok, Orlando e Ceará. Agachados: Epitacinho, Valtinho, Beto Folha Seca, Jorge, Antídio e Rubem Moraes
A exemplo do Rosa Com Amor, dois outros times da Cachoeirinha haviam conseguido passar para a fase seguinte: o Sancol, do Cassianinho, e o Aeromar, de Antenor Caldas, um dos fundadores da famosa Banda do Mandy’s Bar.
O Sancol tinha uma zaga intransponível (o ex-goleiro profissional Pompéia e os zagueiros Petrobinha, Lucio Preto, Almir e Abreu), um meio-campo estiloso (Heraldo e Paulinho, irmão do ex-craque Horácio, do Rio Negro) e um ataque de respeito (Helder, irmão do ex-craque Wandi, do Olímpico, Gilberto, Cassianinho e Lúcio Branco, primo de Nelson e Nazon, do Rosa Com Amor).
O Aeromar era formado basicamente pelos sujeitos que fundariam o bloco Andanças de Ciganos no ano seguinte: Wolney Souza, Sadok Pirangy, Antídio Weil, Manuel Ovo, Orlando e Jorge Almeida, Epitacinho, Valtinho, Beto Folha Seca, Rubem Moraes, Sapatão, Soldado e Odivaldo Guerra. O técnico era o Helvécio, um dos melhores contadores de anedotas de português que já vi na vida.
Por causa dos dotes de nossa candidata à rainha, Messias resolveu nos colocar na “repescagem”. Eram 64 times jogando no sistema “mata-mata”, até sobrarem dois para se juntarem aos trinta que seriam classificados pelo sistema normal.
Auto-intitulado "o papão de Flores", o Central Park não foi páreo para o Murrinhas
No primeiro jogo da "repescagem", vencemos o Central Park por 3 a zero (dois gols do Nilton e um do Wilson Fernandes), num jogo à noite, no campo do Bancrévea, em que pela primeira vez ficaram cara a cara a Silene e a candidata Irecê, do Central Park, de Flores, uma pantera de 18 anos e um corpo de enlouquecer celibatário.
O supersônico de Flores chamado Irecê, candidata do Central Park, a quem dediquei vários cultos a Onan
No nosso segundo jogo, fomos surpreendidos pelo jogo catimbado e muquirana do enjoado JARA, da Alvorada, e perdemos de 1 a zero, por conta de um pênalti inexistente marcado pelo juiz. Fomos eliminados bisonhamente.
O pior é que os nossos outros parceiros não tinham tido melhor sorte. O Rosa Com Amor havia perdido de 2 a 1 para um novo bicho-papão chamado Divisão de Equipamentos e Oficinas (DEO) na quarta fase e, logo em seguida, perdeu de 1 a zero do Colorado, na primeira rodada da "repescagem". Estava fora.
O afetadíssimo juiz Ademar Silva, que se achava as pregas da Odete
O Aeromar também havia perdido de 3 a 2 do mesmo DEO, em uma das melhores partidas do campeonato. O time do Helvécio saiu na frente e fez logo 2 a zero, com dois gols de Rubem Moraes.
No começo do segundo tempo, o centroavante Somé, do DEO, fez um gol faltoso de cabeça, depois de empurrar escandalosamente o goleiro do Aeromar e tirá-lo da jogada.
Os jogadores do Aeromar protestaram. Discutem daqui, discutem dali, empurra daqui, empurra de lá, surge um começo de briga, entra em campo a turma do "deixa disso".
O juiz expulsa o zagueiro Ademir, do Aeromar.
Quinze minutos depois, a confusão continua. Puto da vida, o artilheiro Jorge Almeida saiu de campo, achando que a partida ia ser suspensa, trocou de roupa e foi embora.
Pra completar, o Aeromar já havia feito as seis substituições a que tinha direito (e o DEO, idem).
O polêmico juiz Ademar Silva, celebrizado como o “Armandinho Marques do Peladão”, mandou o jogo continuar.
Com apenas nove jogadores em campo e os nervos à flor da pele, o Aeromar foi envolvido pela correria desenfreada do DEO, levou mais dois gols (Moreno e Somé) e deu adeus à competição.
Lucio Preto, Petrobinha e o goleiro Pompéia, do Sancol, enfrentando os aloprados atacantes do Estalo
Somente o Sancol estava dando conta do recado, derrotando quem cruzasse com ele pela frente. No mesmo dia em que o Aeromar foi derrotado, o Sancol enfrentava o Estalo, dando início a uma das maiores rivalidades do campeonato de peladas.
O atacante Lucio Branco fez 1 a zero pro Sancol e Roberto Branco empatou pro Estalo. Gilberto fez 2 a 1 pro Sancol. Roberto Branco empatou o jogo novamente. Quase terminando a partida, Isaac Benayon fez 3 a 2 pro Estalo.
O time do Sancol protestou porque um jogador do Estalo havia entrado em campo com uma camisa diferente do resto do equipamento do time e, ainda por cima, sem numeração. O jogo foi anulado. O Estalo, claro, ficou puto da vida, mas não teve jeito.
O novo jogo foi marcado para o dia seguinte, uma noite de segunda-feira, no campo do Bancrévea. Dessa vez, o Sancol não tomou conhecimento do time da Colônia e ganhou de 3 a 1, num jogo de muita catimba e violência, que por muito pouco não descambou para uma briga generalizada. O Estalo também estava fora da competição.
Resolvi apelar. Procurei o Messias Sampaio e cantei a pedra: “Se nosso time ficar de fora da fase final da competição, minha irmã também sai do concurso de rainhas!”
Favoritas disparadas, Silene e Irecê dividiam os corações e as mentes (sujas) dos torcedores
Messias ficou pálido. Aquilo era uma tragédia. Havia uma única candidata capaz de ofuscar a beleza da Silene: a graciosa Irecê, do Central Park. Confesso que, nas internas, eu torcia secretamente pela candidata do time de Flores.
Messias foi contar a “boa nova” para Umberto Calderaro. Quase perdeu o pescoço. O jornal apostava no confronto entre as duas beldades para esgotar as edições dominicais e a tática estava surtindo efeito.
Como é que, de uma hora pra outra, os leitores do jornal e os milhares de torcedores do Peladão iriam encarar aquela desistência intempestiva de uma das favoritas? Messias que desse um jeito, esbravejou Calderaro.
O coordenador criou, então, a “repescagem da repescagem”, que no regulamento original não existia e foi batizada de chave “Pelo Amor de Deus”.
Eram 32 times divididos em 8 chaves de quatro, disputando uma única vaga, no sistema “mata-mata”.
Quatro times se pegavam de manhã cedo, em jogos de 30 minutos. O campeão enfrentava o campeão de outra chave à noite, em tempo normal. Os vencedores dessas partidas continuariam se pegando no dia seguinte até sobrar apenas um campeão.
Essa chave dos “desesperados” teria que ser concluída em uma semana para não atrasar o resto da competição.
Formado por oficiais da Base Aérea, o Ponta Pelada era uma máquina de fazer gols
Na rodada das oitavas de finais, quando sobrariam apenas oito times, o Estrela ganhou de 4 a zero do Fast, o Sancol ganhou de 4 a 3 do Ponta Pelada (um jogo de arrepiar, emocionante do começo ao fim e dentro do campo da Base Aérea!), o Vasquinho ganhou de 4 a 3 do Grêmio Amazonas, o Bulbol ganhou de 3 a 1 do Torpedo.
Nas outras partidas, o Vasco ganhou de 3 a 2 do Rener, o Colorado ganhou de 3 a 1 do Castelinho e o DEO ganhou de 3 a zero do JARA. O Polônia, do ex-craque Mário Motorzinho, ficou de folga para decidir a última vaga com o campeão da chave “Pelo Amor de Deus”.
O ex-craque do Nacional, Mário Motorzinho, que nos anos 60 fazia dupla com Rolinha, era o cérebro do Polônia
Os oitos times desclassificados (Fast, Ponta Pelada, Rener, Torpedo, JARA, etc) também foram incluídos às pressas na chave dos “desesperados”.
E para evitar uma nova chantagem de minha parte, os jogos foram marcados para só começar depois da grande final do concurso de rainhas, que rolaria no dia 21 de dezembro, sábado, no anfiteatro do balneário Parque Dez.
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2 comentários:
Olá sou Antônio Melo repórter do jornal A crítica. Estou fazendo uma matéria sobre os 40 anos do peladão intitulado Heróis do Peladão. anote meu e-mail caso se interesse antonioparente1@hotmail.com
Olá sou Antônio Melo do jornal A critica. Estou fazendo uma matéria sobre os 40 anos do peladão. Você é um personagem que jogou nesse time de 1974.... Por favor entre em contato comigo : antonioparente1@hotmail.com gostaria de fazer uma matéria com vc.
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