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quarta-feira, novembro 30, 2011

Cacique de Ramos e Marquinhos de Oswaldo Cruz serão homenageados pelo Trem do Samba


Marquinhos Diniz, filho do grande Monarco e irmão de Mauro Diniz

A festa em comemoração ao Dia Nacional do Samba vai homenagear, este ano, dois ícones 'cinquentões' que levaram o samba Brasil afora: Marquinhos Diniz e o bloco Cacique de Ramos

A 16ª edição do Trem do Samba, iniciativa da Petrobrás, Prefeitura do Rio, Riotur e Supervia, vai contar com uma grande novidade: a comemoração terá duração de cinco dias.

A festa vem crescendo a cada ano e o trem, na verdade, já não é mais um.

Nesta edição, serão cinco composições, cada uma com capacidade para mil passageiros, com saídas sucessivas entre as 16h e as 19h de sábado.

“A festa cresceu tanto que acho que seria o caso de pensar, para a cidade do Rio de Janeiro, em um feriado municipal para comemorar o Dia Nacional do Samba”, defende o sambista Marquinhos Diniz, também conhecido como Marquinhos de Oswaldo Cruz, um dos responsáveis pela organização do evento.

Os shows já começaram nesta terça-feira, dia 29 de novembro, a partir de 18h30, no palco montado na Central do Brasil, com Marquinhos de Oswaldo Cruz, Velha Guarda da Portela, Monarco e Mauro Diniz.


Na quarta-feira, dia 30, às 18h30, as atrações serão Jongo da Serrinha e a Velha Guarda do Império Serrano.

No dia 1 de dezembro, o cantor Serginho Procópio, Zé da Velha, Silvério Pontes e Luperce Miranda Filho se apresentarão.

No Dia Nacional do Samba, 2 de dezembro, a animação ficará por conta de Marquinhos de Oswaldo Cruz, Monarco, Nelson Sargento, Wilson Moreira e Velha Guarda da Portela, também na Central, a partir de 18h30.

No sábado, último dia do evento, haverá um mega show da Velha Guarda da Portela, Salgueiro, Império Serrano, Mangueira e Vila Isabel, além da bateria do mestre Faísca.

A apresentação terá início às 12h, na Central do Brasil.


Os trens com destino a Oswaldo Cruz sairão a partir de 17h.

A festa continua nos três palcos montados a partir de 20h.

No primeiro palco, ao lado da via férrea, a roda de samba do Nezio e Negão da Abolição vai animar o público, convidando Noca da Portela, Zé Luis do Império.

O show de encerramento será da cantora Mart´nália.

No segundo palco, na Rua Átila da Silveira, o show será dos sambistas do Pagode da Tia Doca, Mauro Diniz, Delcio Carvalho e Tantinho da Mangueira.

Arlindo Cruz encerrará a noite.


Já no terceiro palco, haverá a apresentação da Velha Guarda de Portela, Império Serrano, Salgueiro e Mangueira e o Grupo Fundo de Quintal encerrará o show, prestando uma homenagem ao bloco Cacique de Ramos.

Para Marquinhos Diniz, o Trem do Samba contribui para ressaltar a importância dos bairros percorridos pela linha férrea na geografia da música popular.

“A função maior do trem é seguir os trilhos da memória do samba, que passam pelo subúrbio carioca. Assim como Copacabana e Ipanema foram cantadas pela bossa nova, o subúrbio sempre foi cantado pelo samba”, destaca.

Para embarcar nos trens especiais, será preciso doar 1kg de alimento não perecível, em troca do bilhete, na própria Estação da Central, a partir de 17h.

As passagens serão limitadas a 3 mil pessoas.

Os alimentos arrecadados serão enviados para o Banco Rio de Alimentos, do programa Fome Zero.

Quem desejar, também poderá adquirir a passagem de trem regular.

Confira a programação completa no site www.tremdosamba.com.br.

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