Espaço destinado a fazer uma breve retrospectiva sobre a geração mimeográfo e seus poetas mais representativos, além de toques bem-humorados sobre música, quadrinhos, cinema, literatura, poesia e bobagens generalizadas
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terça-feira, fevereiro 01, 2011
Causos de Bambas: Marise Miranda Freitas
Anos 70. Marise Miranda Freitas, então casada com o diplomata Gil Ouro Preto, morava em Teerã, onde o marido servia.
Mesmo para o pessoal da embaixada, a vida na capital do Irã não era fácil e mesmo com as tentativas de europeização do país promovidas pelo Xá Rehza Pahlevi os costumes continuaram indelevelmente marcados na alma do povo.
Certa vez, Marise esperava sua vez numa extensa fila para compra de mantimentos.
Ela estava usando um conjunto jeans que tinha nas costas seu nome, Marise, escrito com tachas cromadas da mesma forma que todas as costuras da roupa.
Como notou que as pessoas se afstavam dela com visível receio, pensou que a falta do chador, moralmente obrigatório, fosse a razão da debandada.
De qualquer forma, aproveitou o esvaziamento da fila para fazer suas compras.
Mais tarde apurou o mistério.
Marise em farci, língua local, quer dizer doente.
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