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quarta-feira, fevereiro 09, 2011

Livro sobre Delmo Pereira chega às livrarias em março

O livro Barbárie na Selva - O Caso Delmo, que eu e o livreiro Antonio Diniz acabamos de escrever e o Sergio Bastos diagramou, entrou na gráfica esta semana e deve ser lançado em março, logo após o carnaval.

Recheado de fotos e documentos inéditos, o livro procura mostrar a história do estudante Delmo Pereira, assassinados por taxistas de Manaus no início dos anos 50, com um certo distanciamento crítico e tem a pretensão de ser mais um tijolinho vermelho no acostamento da longa freeway chamada memória perdida do Amazonas.

Abaixo, o texto de apresentação da obra:


Em 28 de março de 1968 a ditadura militar assassinava o estudante Edson Luís de Lima Souto, paraense de 18 anos, no restaurante estudantil Calabouço, no Rio de Janeiro.

O episódio marcou a resistência estudantil contra o regime militar que iria se aprofundar naquele ano até o decreto do AI-5, que endureceu ainda mais a repressão.

Edson Luís nasceu em Belém do Pará, em 1950. Filho de uma lavadeira, ele se mudou para o Rio de Janeiro para fazer o Segundo Grau supletivo no Instituto Cooperativo de Ensino.

Como muitos moleques da época, pensava em estudar Engenharia para melhorar a vida da família.

O Instituto Cooperativo de Ensino situava-se em um anexo do restaurante Calabouço e era chamado pejorativamente pelos militares de “Instituto Comunista de Ensino”.


Ali estudavam jovens mais pobres, como o próprio Edson, que se alimentavam no restaurante, sendo que muitos trabalhavam também no local.

Desde o incêndio do prédio da União Nacional dos Estudantes (UNE) em abril de 1964, o restaurante tinha se tornado o foco principal de agitação e resistência ao regime militar.

De lá partiam as passeatas estudantis que tanto agitavam a vida da cidade e provocavam os generais. Quem liderava os protestos era a Frente Unida dos Estudantes do Calabouço (Fuec).

Estudantes na capital federal, os amazonenses Luiz Antonio Medeiros (mais tarde sindicalista, fundador da Força Sindical e ex-deputado federal por São Paulo), José Ribamar Bessa Freire (mais tarde antropólogo, professor universitário e cronista do implacável bordão “Taqui pra Ti”) e Nestor Nascimento (mais tarde ativista cultural, fundador do Movimento Alma Negra e advogado) estavam entre os inúmeros freqüentadores do restaurante e, muito provavelmente, também deviam participar ativamente das barulhentas passeatas de protesto contra a ditadura militar.


O Restaurante Central dos Estudantes havia sido inaugurado em 1951, como parte da política populista do presidente Getúlio Vargas, oferecendo comida a preço de custo para estudantes de baixa renda.

Apesar de ter sido inaugurado na antiga sede da UNE, na Praia do Flamengo, no ano seguinte ele foi transferido para a Avenida Infante Dom Henrique.

O apelido Calabouço foi dado porque corria a história de que o local havia sido uma antiga prisão de escravos.

Nessa época, o restaurante pertencia ao Ministério da Educação, mas era administrado pela União Metropolitana dos Estudantes (UME).

Em 1967, o governo do Estado da Guanabara, sob pretexto de uma melhor urbanização da região, anuncia a demolição do Calabouço, o que gerou batalhas campais entre a polícia e os estudantes.

Foi então proposto pelo governador Negrão de Lima que o restaurante fosse reconstruído em outro local.

Contudo, a demolição acabou acontecendo sem que o novo restaurante estivesse pronto.

Por conta disso, os estudantes organizaram três meses de “pendura” nos mais famosos restaurantes do Rio de Janeiro, até que fosse anunciada a abertura do Calabouço.

O restaurante foi entregue sem que tivessem terminado as reformas, o que deixava o local com péssimas condições de higiene


No dia 28 de março de 1968, os estudantes estavam organizando uma passeata relâmpago para protestar contra o alto preço da comida servida no Calabouço.

A Polícia Militar, que outras vezes já havia reprimido os estudantes no local, chegou ao restaurante disposta a colocar um ponto final na suposta baderna.

A primeira investida dos militares conseguiu dispersar os cerca de 600 manifestantes, que se abrigaram dentro do Calabouço. Porém, os estudantes reagiram com paus e pedras, o que fez a polícia recuar.

Os policiais voltaram com maior violência, dessa vez atirando contra os estudantes e invadiram o restaurante.

Na invasão cinco estudantes ficaram feridos e dois foram mortos pela polícia. Um foi Benedito Frazão Dutra, que morreu no hospital, o outro foi Edson Luís, que levou um tiro no peito à queima-roupa de uma pistola calibre 45, pertencente ao tenente Aloísio Raposo, que comandava o Batalhão Motorizado da PM do local.

Um porteiro do INPS, que passava perto do Calabouço, também tombou morto. Um cidadão que, na Rua General Justo, assistia, da janela de seu escritório, ao selvagem atentado, recebeu um tiro na boca.

Edson Luís não era ativista da luta contra a ditadura, mas brigava pelo restaurante onde comia, e participava da agitação ajudando a colar cartazes e jornais nos murais.


Os companheiros de Edson não permitiram que a PM levasse o corpo do estudante com medo de que sumissem com ele. Sem camisa, Edson foi carregado pela multidão.

Seu corpo abria espaço para um cortejo que se formava rumo à Assembléia Legislativa, hoje Câmara de Vereadores, na Cinelândia.

“Mataram um estudante. Podia ser seu filho”. A frase correu o Rio de Janeiro naquela noite.

A camisa manchada com o sangue de Edson Luís tornou-se o símbolo da repressão e foi carregada pelos estudantes.

O tiro comoveu a cidade e levou uma multidão às ruas para velar o primeiro cadáver simbólico da ditadura militar instalada havia quatro anos.

Todos os teatros da Guanabara interromperam seus espetáculos em sinal de protesto, sendo a decisão aplaudida, de pé, pelo público presente.

No teatro Princesa Isabel, onde estava em cartaz a peça Roda Viva, os atores do elenco, ao tomarem conhecimento do incidente, fizeram um minuto de silêncio. Em seguida, suspenderam a apresentação e todos os presentes, convidados por um grupo de artistas liderados pelo dramaturgo paulista Plínio Marcos, seguiram para o funeral do estudante.

Levado pelos companheiros para a Assembléia Legislativa, seu corpo foi velado coberto com a Bandeira Nacional, com uma outra do Calabouço e por centenas de mensagens de protesto.


No dia do enterro, 50 mil pessoas saíram às ruas para protestar contra a repressão do regime militar e acompanhar o funeral, em clima de revolta, até o Cemitério São João Batista.

Os militares, sem condições de reprimir a manifestação, tentaram escondê-la. As luzes da cidade não foram acesas naquele fim de tarde, mas mesmo assim os motoristas acendiam os faróis dos carros, comerciantes davam velas e lanternas para a população continuar o cortejo.

Na semana que separou o enterro da missa de sétimo dia de Edson Luís, manifestações foram
organizadas em todo o país.

Em São Paulo, quatro mil estudantes fizeram uma manifestação na Faculdade de Medicina da USP.

Em Goiás e no Distrito Federal, estudantes foram baleados em protestos, sendo que dois foram mortos.


Na missa, que aconteceu na manhã do dia 4 de abril na Igreja da Candelária, as pessoas que lotaram a igreja foram reprimidas com violência pela cavalaria da polícia com golpes de sabre quando saíam. Dezenas de pessoas ficaram feridas.

Outra missa estava marcada para o mesmo dia à noite. O governo proibiu sua realização, mas mesmo assim o vigário-geral do Rio de Janeiro, D. Castro Pinto, insistiu em fazê-la.

A celebração reuniu cerca de 600 pessoas e dessa vez a Polícia Militar preparou uma repressão ainda maior.

Do lado de fora da igreja havia três fileiras de soldados a cavalo com os sabres prontos para serem usados, um Corpo de Fuzileiros Navais mais atrás e vários agentes do DOPS espalhados no entorno.

Os padres pediram para que ninguém saísse da igreja, já que todos previam um novo massacre. Os clérigos, então, saíram na frente de mãos dadas e fizeram um corredor entre os policiais e os que saíam da igreja, para que não fossem atacados pela polícia.


A medida evitou o massacre ali, mas a Polícia Militar esperou que todos os manifestantes saíssem
para que fossem encurralados nas ruas da Candelária.

Novamente dezenas de pessoas foram espancadas e feridas.

Nos meses seguintes, a revolta causada pelo assassinato de Edson Luís aumentou na mesma proporção que a repressão.

Em junho, estudantes de todo o Brasil se mobilizaram contra a introdução da taxa de matrícula nas universidades federais.

A gradativa transformação do ensino público em ensino pago era uma das exigências dos acordos firmados entre o governo militar e a Agência de Desenvolvimento dos Estados Unidos, o acordo MEC-USAID.

O projeto, a médio prazo, era transformar as universidades públicas em fundações – qualquer semelhança com a luta estudantil nos dias de hoje não é mera coincidência.

Ainda em junho, a repressão chegou ao limite. Depois de invadir uma assembléia clandestina da UNE, a polícia arrastou 400 estudantes para o campo do Botafogo, no Rio de Janeiro.

Os relatos e imagens do que aconteceu naquele campo de futebol ainda impressionam: os soldados urinavam e batiam nos estudantes indefesos, deitados com as mãos na cabeça, e abusavam das jovens com cassetetes.


No dia seguinte, também no Rio, a população e os estudantes se enfrentaram com a polícia durante quase 10 horas.

O episódio, conhecido como “Sexta-feira Sangrenta” deixou quatro mortos, vários baleados, espancados e presos.

No dia 26, a Passeata dos 100 Mil tomou as ruas da capital, mas, por causa da grande adesão do povo, o governo decidiu não reprimir.


Em outubro, mais de 1.200 estudantes foram presos num congresso clandestino da UNE, em Ibiúna (SP) e um secundarista, José Guimarães, foi morto em São Paulo, na chamada “Batalha da Rua Maria Antônia”, com grupos de ultra direita.

Sem conseguir conter a revolta popular e estudantil, o general Costa e Silva aprofundou o regime criminoso que iria destruir a vida de milhares de jovens e ativistas brasileiros.


No dia 13 de dezembro, ele edita o Ato Institucional nº 5 (AI-5), eliminando direitos individuais e permitindo ao poder executivo impor estado de sítio, fechar o Congresso, cassar mandatos políticos e aprofundar a censura.

Era uma “sexta-feira treze” e, como escreveu Zuenir Ventura, “nem a superstição podia adivinhar que aquele dia iria durar mais de uma década”.

Em 1968, eu tinha 12 anos e estudava no segundo ano ginasial do Colégio Batista Ida Nelson.

No final de março, lembro de ter recebido um convite para participar de uma passeata pacífica que os estudantes iriam fazer na avenida Eduardo Ribeiro (a única exigência era levar um pedaço de pano preto, para simbolizar “luto”), mas que declinei por um motivo prosaico: não tinha dinheiro para ir ao centro da cidade e voltar pra casa de ônibus.

Era a mais absoluta verdade. Morando na rua Parintins, na Cachoeirinha, eu costumava voltar a pé do colégio pra casa porque o nosso miserê era mesmo de respeito. Só minha mãe sabia o sacrifício que meu pai, operário da Copam, fazia para manter três moleques (eu, Simone e Silene) em uma escola particular.


O certo é que o assassinato de Edson Luís, no Rio de Janeiro, logo trouxe à tona o assassinato de Delmo Pereira, em Manaus, ocorrido 16 anos antes.

Durante o “ano que não acabou”, sua desdita se transformou em assunto recorrente nas rodinhas de alunos do colégio, durante a hora de recreio, na cantina.

A quizumba, segundo os versados no assunto, começara com uma tentativa fracassada de assalto à serraria Pereira, pertencente à família do estudante e que culminara com o assassinato do vigia do estabelecimento.

Na seqüência, Delmo assassinara o motorista do táxi que o conduzira ao assalto, Zé Honório, possivelmente com medo de ser por ele denunciado. Mais tarde, confessara os dois crimes ao seu pai.

Tendo sido entregue pelos familiares à polícia, alguns dias depois o estudante foi seqüestrado de uma ambulância pelos motoristas de táxi da cidade, torturado e morto com requintes de crueldades.


Pode parecer estranho, mas naqueles idos de 1968, o fantasma de Delmo Pereira, involuntariamente transformado em mártir pelos estudantes secundaristas da sua época, nos assombrava enormemente, como aquele célebre corvo de Edgar Allan Poe.

Os estudantes mais velhos do Ida Nelson, que se auto-intitulavam veteranos (da 3ª série ginasial) ou finalistas (da 4ª série ginasial), incendiavam a nossa imaginação (nossa, dos bichos e dos pipocas – apelidos dos alunos da 1ª e 2ª série ginasial, respectivamente) com detalhes sórdidos e grotescos sobre o episódio.

Entre outras atrocidades, diziam, os motoristas haviam amputado o pênis de Delmo e introduzido na sua boca (isso costumava gerar acirradas discussões, já que muitos defendiam que o pênis, na verdade, havia sido introduzido no ânus).

Depois, cada motorista embarcou no seu próprio táxi e passou diversas vezes sobre o corpo do estudante, ainda agonizante. Finalmente, Delmo foi estripado, esquartejado e decapitado.

Cresci acreditando piamente naquelas histórias.

O que havia acontecido com os autores da chacina, entretanto, permanecia um mistério absoluto. Os versados no assunto falavam sobre uma praga rogada pelos familiares do estudante, que havia se abatido sobre os justiceiros.

Muitos deles enlouqueceram, outros viraram leprosos, outros deram cabo da própria vida, outros se entregraram à religião e se transformaram em prósperos pastores, prometendo aos incautos o paraíso de que não foram capazes de usufruir.

Assim se constroem as lendas urbanas nas cidades provincianas, para o bem ou para o mal.

Em 1977, logo após concluir o curso de Engenharia Operacional em Eletrônica, na UTAM, comecei a estudar Administração no antigo Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), onde hoje funciona a Faculdade de Estudos Sociais (FES).

Um de meus colegas de classe, Luiz Henrique, salvo engano, era parente de um dos advogados que haviam defendido os motoristas.

Ele me contou que metade das histórias que se contava a respeito de Delmo não passava de folclore. Foi o primeiro sujeito a garantir que os motoristas não haviam passado com os carros sobre o corpo do estudante e que nem haviam mutilado seus órgãos genitais.

A nova versão só aguçou ainda mais a minha curiosidade, mas, envolvido com uma série de outros projetos, não me aprofundei no assunto.

De qualquer forma, por uma dessas coincidências que Jung colocaria no saco sem fundo da chamada “teoria da sincronicidade” (aquela história de que o acaso não existe e que se uma borboleta levantar vôo na Austrália ela é capaz de provocar um terremoto em São Francisco), a verdadeira história do martírio do estudante começou vir à tona em junho de 1994, quando, durante uma conversa informal sobre o assunto, meu cunhado, o ex-vereador Antonio Diniz, casado com minha irmã Silene, me falou que possuía um texto de época sobre o assunto.

Pedi pra ler o texto (uma bonita reportagem da revista O Cruzeiro, que está sendo reproduzida na íntegra no nosso livro) e viajei na maionese.

Convenci o Antônio Diniz, que é um competente livreiro (dono do “Sebão de Manaus”, o mais completo acervo de obras antigas e fora do catálogo da cidade) a procurar tudo que existisse sobre o “Caso Delmo”, para fazermos um livro a quatro mãos.

Ele acreditou no projeto e dedicou os últimos 15 anos de sua vida a garimpar esse material, que eu manuseava como um ourives ganancioso.

O resultado desse trabalho é esse livro que você agora tem nas maõs, que, repito, é fruto muito mais do trabalho do Diniz do que do meu.

Em vez de “falar a respeito do assunto”, como um historiador de academia, optei por publicar as fontes primárias (reportagens, artigos, autos de interrogatório, etc) para que o próprio leitor tire as suas conclusões.

Acredito que eles não só reconstituem um tempo antigo, como também dão uma idéia real de como se comportou a sociedade amazonense naquele período.

Em uma cidade onde o arquivo público é ficção científica, reproduzir essas reportagens tais como foram publicadas se constitui em uma pequena ajuda para a nossa memória histórica.


Entre os milhares de documentos, reportagens, entrevistas e artigos que Antonio Diniz conseguiu garimpar nos “sebos”, livrarias e em arquivos de sindicatos, associações profissionais, organizações e entidades civis, inclusive na Biblioteca Nacional, na ABI e na OAB, bem como nos arquivos pessoais de centenas de pessoas, em Manaus, Belém, Fortaleza, Salvador, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, um deles, em particular, me chamou a atenção: o depoimento dado na Justiça pelo jovem Cassiano Anunciação, o “Batará”, involuntariamente envolvido na chacina de Delmo, em mais uma das milhares de “lendas urbanas” que foram construídas a seu respeito.

Como dizia Tom Jobim, “os brasileiros odeiam o sucesso alheio”. É a única explicação que tenho para o fato de um trabalhador honesto e competente como o “Batará” ter sido tão vilipendiado injustamente pela mídia, nos anos 60, 70 e 80, na mesma proporção em que se transformava em um empresário bem-sucedido.

Meu pai, que é amigo do “Batará” desde a época dos trágicos acontecimentos (nossas famílias foram vizinhas na rua Waupés, na Cachoeirinha, durante mais de dez anos, e seu filho mais velho, Cassianinho, que tem a minha idade, sempre foi um de meus parceiros mais queridos desde o jardim da infância no grupo escolar Getúlio Vargas), sempre defendeu a inocência do amigo.

Quando Delmo foi assassinado, “Batará” era um humilde motorista de ônibus (viação “Eneida”, salvo engano), com apenas 20 anos de idade, mas graças a sua tenacidade e seu amor pelo trabalho, se transformou em um dos grandes “tycoons” do Amazonas.

O depoimento prestado voluntariamente pelo jovem motorista de ônibus Cassiano Cirilo Anunciação, tanto na Polícia quanto para as autoridades judiciárias, e o conseqüente entendimento do promotor Domingos de Queiroz, que julgou pela sua impronúncia, atestavam claramente o que a nossa família sempre soube: “Batará” nunca teve nenhuma participação no episódio, apesar de ser vítima de um “boato” reiterado diversas vezes que o colocava como um dos principais taxistas envolvidos na chacina.

Entre outras coisas, este livro pretende exumar e defenestrar definitivamente essas e outras “lendas urbanas”.

Sem entrar no mérito da questão, merece também destaque o trabalho primoroso do promotor Domingos de Queiroz, que, com sua erudição, seriedade, capacidade investigativa e abissal saber jurídico, contribuiu enormemente para que a verdade dos fatos viesse à tona.

Que seu exemplo ilumine os caminhos de nossos jovens e honrados promotores e procuradores de Justiça, pois são eles o verdadeiro sal da terra.

3 comentários:

Mario Barroso disse...

Muito bom, excelente, tenho 47 anos e sempre tive curiosidade em saber a verdade. Parabens!.

Mario Barroso

MÁRIO LÚCIO disse...

ONDE POSSO COMPRAR O LIVRO???

André Luiz Damasceno disse...

Recebi um email do Durango me convidando para o lançamento do livro O caso Delmo que ele teria escrito. Não entendi nada! não era você que estava escrevendo junto com o Antônio Diniz?