A pedido da coligação majoritária da candidata do sistema, a
Justiça Eleitoral intimou a Força Sindical do Amazonas a parar de distribuir um
panfleto em que mostrava que a senadora Vanessa Grazziotin votou contra o
reajuste do salário mínimo para R$ 600.
No link abaixo, vocês conferem como votou cada senador.
Ou seja, está devidamente documentado nos anais do Senado
que a Vanessa votou contra o reajuste do salário mínimo para R$ 600.
O problema é o ranço stalinista.
Como fazia Joseph Stálin (que chegava a adulterar
fotografias para criar sua “versão” dos fatos), a candidata stalinista também está
insistindo em reescrever sua própria história.
O resultado é aquele de sempre: um festival de mentiras para
engabelar os incautos.
Dessa vez, a própria Justiça Eleitoral caiu no conto da baluda.
A matéria transcrita abaixo foi publicada no site ÚltimoSegundo, da IG:
Senado aprova salário
mínimo de R$ 545
Em mais uma vitória de
Dilma, senadores rejeitam emendas de R$ 600 e R$ 560. Projeto, agora, vai para
sanção da presidenta
Adriano Ceolin e Andréia Sadi, iG Brasília | 23/02/2011
14:06 - Atualizada em 24/02/2011 11:56
Em mais uma vitória fácil do governo Dilma Rousseff, o
Senado aprovou o projeto de lei que reajusta o salário mínimo para R$ 545,
valor defendido pelo governo e aprovado na semana passada na Câmara dos
Deputados. Os senadores rejeitaram, por 55 votos a 17 e 5 abstenções, a emenda
que elevava o valor para R$ 600. Em seguida, rejeitaram a emenda que eleva o
valor para R$ 560 por 54 a 19 e 4 abstenções. Os senadores rejeitaram, ainda, o
destaque proposto pela oposição sobre o artigo 3º do projeto, que concede ao
governo o direito de realizar novos reajustes por decreto até 2015. O destaque
foi derrotado por 54 a 20, e 3 abstenções.
Na votação dos R$ 600, quatro senadores do PMDB, da base
governista, não votaram com o governo: Jarbas Vasconcelos (PE) apoiou a
proposta da oposição e os senadores Casildo Maldaner (SC), Luiz Henrique (SC) e
Pedro Simon (RS) se abstiveram. A senadora Ana Amélia (PP-RS) votou a favor da
proposta de R$ 600. Ela também apoiou a emenda do DEM, dos R$ 560. Nessa
votação, Roberto Requião e Pedro Taques (PDT-MS), que integram partidos da
base, votaram a favor.
Na oposição, a traição ficou por conta da senadora Kátia
Abreu (DEM-TO). Ela não apoiou as propostas nem do DEM nem do PSDB. Em ambas,
absteve-se. Desse modo, acabou ajudando o governo. Ela é integrante da ala do
DEM que tentou fazer uma fusão com o PMDB.
Quem abriu a tribuna no Senado foi Paulo Paim (PT-RS), que
prometia votar contra o governo e voltou atrás após negociar com o Planalto. O
petista se reuniu com Dilma e depois seguiu para o plenário para justificar a
mudança de voto. "Não é o que eu queria, eu queria muito mais", disse
Paim, alegando que teve a garantia de um empenho do governo pela valorização
dos aposentados e pelo fim do favor previdenciário. "Mas me sinto
tranquilo em vir aqui agora à tribuna", emendou.
Senadores de oposição que se manifestaram em seguida não
economizaram nas críticas ao reajuste do mínimo por decreto. A senadora Marisa
Serrano (PSDB-MS) disse que a Casa não
pode passar um "cheque em branco" para o Executivo. Em seguida, o
senador Álvaro Dias (PSDB-PR) engrossou o coro: "O que o ocorre é que se
utiliza a Constituição para golpear a própria Constituição".
Houve criticas também dentro do aliado PMDB. “Da forma como
o governo vem trabalhando, daqui a pouco esta Casa estará privada de todas as
suas prerrogativas”, disse o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). “Esta Casa
não pode ter seu papel reduzido ao de despachante.”
Senador Romero Jucá apresenta relatório favorável ao valor
de R$ 545
Relator vaiado
O relator do projeto, senador Romero Jucá (PMDB-RR), leu o
parecer favorável ao projeto do governo, que defende a aprovação mínimo de R$
545 no Senado. Ele afirmou em plenário diversas vezes que o valor foi elaborado
com a anuência das centrais sindicais. Representantes da centrais que assistem
à sessão na Casa, protestaram e vaiaram o senador. Jucá ressaltou que o projeto
governista prevê ganho salarial até 2015.
Sobre o artigo 3º, que define que os reajustes serão dados
por decreto presidencial, Jucá defendeu que "em momento algum o Congresso
está abrindo mão do seu poder de decisão".
Emendas
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) apresentou a emenda que
pedia o reajuste de R$ 600. Na semana passada, a emenda foi apresentada pelo
partido na Câmara dos Deputados e, após votação, também foi rejeitada.
Outro tucano que pediu a votação de emenda foi o senador
Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). Ele contestou o artigo 3º do projeto, que
prevê que os reajustes serão definidos por decreto presidencial, e não pelo
Congresso. Em sua fala, Aloysio voltou a dizer que o PSDB deverá recorrer ao
Supremo Tribunal Federal para retirar o artigo do projeto do governo. "Se
as casa políticas não valorizam a política, quem sabe outras casas o farão. Se
formos derrotados, bateremos as portas do Poder Judiciário".
O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) também criticou o decreto
que fixa o mínimo e chamou o PT de "Partido dos Traíras" por ter,
segundo ele, traído os trabalhadores. As centrais sindiciais reinvindicam um
reajuste do mínimo para R$ 560. O senador Pedro Taques (PDT-MT) também
considera que o artigo deva ser retirado do projeto. "Entendo que a
Constituição está sendo violada", afirmou Taques.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi o último tucano a falar.
Aécio, que discursou depois que as emendas sobre os valores haviam sido
rejeitadas, afirmou que a questão do valor era menos importante e fez,
novamente, críticas ao artigo 3º.
Manifestantes assistem à sessão que vota o novo mínimo no
Senado
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