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quarta-feira, abril 20, 2011

Causos de Bambas: Roberto Burle Marx


Conhecido internacionalmente como um dos mais importantes arquitetos paisagistas do século 20, Roberto Burle Marx estudou pintura em Berlim, na Alemanha, no final dos anos 1920.

Lá, ele era freqüentador assíduo do Botanischer Garten Und Botanisches Museum Berlin-dahlem, o mais antigo jardim botânico alemão, fundado no século 17 como um parque real para flores, plantas medicinais, vegetais e lúpulo (para a cervejaria do rei).

Esse jardim foi reformado no início do século seguinte e se tornou um dos mais importantes centros de pesquisa em botânica da Europa.

Foi lá, a mais de 10.000 km de sua casa no Rio de Janeiro, que o rapaz de 19 anos notou pela primeira vez a beleza das plantas tropicais e da flora brasileira.

De volta ao Brasil, ele continuou seus estudos na Escola de Belas Artes, no Rio.

Os jardins planejados por Burle Marx eram comparados a pinturas abstratas, alguns bem curvilíneos, outros de linhas retas, usando plantas nativas brasileiras para criar blocos de cor.

Além de paisagista de renome internacional, ele também foi um pintor notável, escultor, tapeceiro, ceramista e designer de jóias.

Seu primeiro projeto paisagístico foi o jardim de uma casa desenhada pelos arquitetos Lucio Costa (que projetou Brasília) e Gregory Warchavchik, in 1932.

Dali em diante não parou mais de projetar paisagens, pintar e desenhar.


Em 1949, Burle Marx comprou uma área de 365.000 m2 em Barra de Guaratiba, no litoral do Rio de Janeiro. Ali começou a organziar sua enorme coleção de plantas.

Em 1985 ele doou a propriedade à Fundação Pró-Memória Nacional, entidade cultural do governo federal que atualmente se chama Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Hoje em dia pode-se encontrar um jardim ou uma estufa projetados por Burle Marx em várias partes do mundo, como em Longwood Gardens (Filadélfia), na Universidade da Califórnia, na cobertura da sede de um banco paulista, no aterro do Flamengo (Rio de Janeiro), em Caracas (Venezuela).

Mesmo sem ter uma educação formal em arquitetura paisagística, o aprendizado de Burle Marx na pintura influenciou a criação de seus jardins.

Ele aceitava, embora de forma relutante, que pintava com as plantas.

Mas seu trabalho não pode ser reduzido ao efeito pictórico e visual produzido por suas paisagens. Marx se autodefinia como um artista de jardins.

Conhecido por sua preocupação ambiental e pela preocupação com a preservação da flora brasileira, ele inovou ao usar plantas nativas do Brasil em suas criações e isso se tornou sua característica marcante.

Foi ele quem valorizou as bromélias, por exemplo, e tornou-as populares: hoje essas plantas naturais da Mata Atlântica se tornaram conhecidas e são cultivadas em viveiros para serem vendidas.

O estilo Burle Marx tornou-se sinônimo de paisagismo brasileiro no mundo.


Um belo dia, durante uma festa de casa grã-fina, Roberto Burle Marx exagerou no vinho e nos canapés.

Sentiu que não dava mais para manter o líquido dentro do estômago e partiu voando para o lavabo.

Abriu a porta já com a pasta aflorando na garganta e topou com uma senhora de costas, curvada, à cata de papel higiênico, traseiro exposto.

Não deu tempo. O esguicho grená foi direto na bundoca de madame.

Dona da bunda vomitada: Flor de Oro Trujillo.

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