Espaço destinado a fazer uma breve retrospectiva sobre a geração mimeográfo e seus poetas mais representativos, além de toques bem-humorados sobre música, quadrinhos, cinema, literatura, poesia e bobagens generalizadas
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terça-feira, abril 05, 2011
Causos de Bambas: Picasso
Campeonato Rio-São Paulo, transmissão direta do Maracanã, inclusive para o Rio, televisão branco e preto ao vivo, tempo em que ainda existia a figura do “televizinho”, hoje praticamente extinta.
Adentra o gramado o time do São Paulo. Goleiro: Picasso.
Washington Rodrigues, locutor, começo de carreira, vai entrevistá-lo.
– Tudo bem, Picasso? Como você vê a partida?
– Tudo bem. Bom, faremos o possível, eu e meus companheiros, para proporcionar à torcida um bom espetáculo, de muita garra, muita luta e se Deus quiser tentaremos atacar e defender. O time está preparado para ir pra frente e a forma física de todos é excelente.
Washington:
– Picasso é nome ou apelido?
– É apelido que tenho desde pequeno.
– Você no colégio tinha jeito para desenho, para pintura, não é? Só devia tirar cem, não é?
– Não, eu era péssimo em desenho, não pintava nada.
– Ouviram, senhores telespectadores e televizinhos? O homem é Picasso e não é pintor. Vai ver é Picasso com cê cedilha!
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