No último sábado, o advogado Juarezinho Tavares abriu as
portas de sua mansão para uma nova sessão de biritagem homérica a partir do
meio dia.
Abstêmio convicto há 12 anos, Juarezinho agora se diverte
fazendo seus parceiros se encharcarem de álcool e apostando em quanto tempo um
deles vai começar a pagar o maior mico tentando filosofar em alemão.
Para evitar surpresas desagradáveis, Juarezinho comprou duas
grades de Antarctica e duas grades de Brahma e convidou somente 20 parceiros
(dez da velha Cachoeirinha no time da Antarctica e dez da Amazonas Energia no
time da Brahma) para uma animada disputa etílica.
Como soe acontecer nessas ocasiões, só compareceram ao
evento metade dos cachorros.
Pior para os faltosos, que deixaram de detonar alguns pratos
fantásticos como bobó de camarão, pato no tucupi, galinha à cabidela, salada
russa com caviar Beluga, salada verde, arroz carreteiro, feijão tropeiro e um
sem-número de assados (picanha, maminha, fraldinha, costelas, contrafilé, bisteca
e coração de frango).
O Juarezinho é abusado.
Honrando as tradições da velha Cachoeirinha, Simas Pessoa, João
Ricardo, Áureo Petita, Sici Pirangy (que deu uma de carapanã: encheu, voou),
Odivaldo Guerra e esse vosso escriba.
O Careca Selvagem ainda reforçou o nosso esquadrão de aço
com seus dois filhos, Samis Gabriel e Ícaro Michel, mas, desgraçadamente, os
dois safados não bebem.
Pelo time da Amazonas Energia perfilaram-se Paulo Caramuru,
Oswaldo Bustamante (acompanhado da esposa, a lovely Ruth Miranda), Sildomar,
Abrahão e Hamilton.
O eterno playboy Odivaldo Guerra havia chegado de Vitória
(ES) no dia anterior, onde passara 20 dias em companhia do seu casal de filhos
para fazer uma pequena cirurgia nos olhos (bem-sucedida, diga-se de passagem),
de forma que ele acabou se transformando involuntariamente no centro das
atenções.
Além disso, seu exuberante sapato metrossexual virou objeto
de culto de alguns parceiros que teimam em não sair do armário.
Engenheiro de segurança da Amazonas Energia, o peruano
Oswaldo Bustamante garantiu que o Corinthians seria campeão mundial de clubes
com um gol do peruano Guerreiro.
Como ele acertou sua previsão na mosca, estou tentando
convencê-lo a me dizer os números da “Mega-Sena da Virada”, já que pretendo
passar meu próximo aniversário em Macchu Picchu.
Lá pelas tantas, Odivaldo Guerra contou o real motivo de
nossos festivos torcedores de adolescência (os homossexuais Baleia, Pelé,
Astrid, Mococa, Paulete, etc.) terem abandonado às pressas a Vila Aurora, da dona
Domingas, no começo dos anos 70.
Relato a presepada qualquer dia.
Aliás, assim que eu colocar um ponto final no livro “No
Tempo das Diligências”, vou começar a escrever a biografia não-autorizada do
eterno playboy da Cachoeirinha.
Aos 75 anos, mas com um corpinho de 60, o Odivaldo Guerra
deve ter muito o que contar.
Resultado do placar final às 21h, quando resolvi tirar o
time de campo: 48 garrafas de Antarctica detonadas contra 15 garrafas de Brahma.
Em termos de birita, esse pessoal da Amazonas Energia não
está com porra nenhuma.
Deve ser por isso que continuam acontecendo “apagões” na
cidade toda vez que há ameaça de chuva.
Abaixo, algumas fotos do panavueiro:
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