Os cavaleiros medievais eram guerreiros de elite e exerciam
um fator decisivo nas batalhas dessa época. Inicialmente, eles poderiam ser
apenas os corajosos homens que provavam as suas habilidades militares no campo
de luta. Porém, com o tempo, o título tornou-se reservado para filhos de
cavaleiros que faziam parte da nobreza, mas não era exatamente herdado, pois o
aspirante a cavaleiro precisava fazer por merecer.
A formação desses guerreiros passava por um longo processo,
que começava por volta dos oito anos de idade e geralmente não era concluído
antes dos 21. Assim que a formação estava completa, o título era concedido
formalmente durante uma cerimônia de ordenação, que culminava com o ato solene
de um líder da nobreza tocar com a parte plana de uma espada no ombro, no braço
ou pescoço de cada um dos nomeados. Logo abaixo você confere alguns dos mais
famosos cavaleiros medievais.
1 – Rei Arthur
Arthur teria comandado a defesa contra os invasores saxões
chegados à Grã-Bretanha no início do século VI, porém a escassez de
antecedentes históricos deste homem se manifesta em diversas fontes.
Nelas, consta que não há nenhuma evidência relacionada à sua
existência, como os Cavaleiros da Távola Redonda, a espada Excalibur, o mago
Merlim ou outros elementos fantásticos da lenda do rei Arthur. Já outras fontes
afirmam que a lenda foi baseada em alguma figura histórica, provavelmente um
líder guerreiro romano-britânico.
2 – Ricardo Coração
de Leão
Ricardo Coração de Leão, também conhecido como Ricardo I da
Inglaterra (1157-1199), sucedeu seu pai Henrique II como rei em 1189, mas
passou a maior parte de seu reinado fora dos domínios de seu país. Pouco depois
de sua coroação, ele lutou na Terceira Cruzada (1189-1192), no território onde
hoje é Israel, confirmando a sua reputação de um grande líder militar.
Em seu retorno à Inglaterra, ele foi capturado e entregue ao
imperador Henrique VI do Sacro Império Romano-Germânico (onde hoje é a
Áustria), mas foi liberado depois de um resgate pago em 1194.
Após um breve período na Inglaterra, ele foi para a França,
onde travou uma batalha contra o exército de Filipe II a fim de resolver
questões fronteiriças. Ricardo Coração de Leão morreu em 1199, depois de ter
sido atingido por uma flecha durante uma batalha em Chalus, na França.
3 – El Cid
El Cid (1043-1099) era um cavaleiro castelhano, cujo nome
verdadeiro era Rodrigo Diaz de Vivar. Ele foi chamado de El Cid pelos mouros
(muçulmanos), povo contra o qual ele lutou durante a maior parte de sua vida. O
mais surpreendente é que, eventualmente, ele se uniu ao exército dos mouros para defender objetivos
em comum.
O maior feito de El Cid foi conquistar a cidade de Valência
e outros territórios da porção leste da Espanha contra os mouros.
Ele governou a cidade por cinco anos até falecer em seu
castelo, e não em uma batalha como é dito em algumas fontes e mostrado no filme
de 1961 (estrelado por Sophia Loren e Charlton Heston). Seus restos mortais,
juntamente com os de sua esposa, Jimena, estão sepultados na Catedral de
Burgos.
4 – Alexander Nevsky
Alexander Nevsky (1220-1263), o príncipe de Novgorod e
Grande Príncipe de Vladimir, foi o líder militar medieval russo mais famoso.
Ele assumiu o nome Nevsky depois de derrotar os suecos próximo ao rio Neva em
1240 e recusar a ameaça de uma invasão da Rússia do Norte.
Dois anos depois, ele também derrotou os Irmãos Livônios da
Espada (um ramo da Ordem Teutônica) e destruiu a maior parte de suas forças na
Batalha do Gelo, mas não conseguiu impedir a invasão mongol da Rússia do Leste.
No entanto, graças à sua admirável habilidade política, ele
conseguiu ganhar concessões consideráveis dos mongóis e deixá-los menos
intolerantes. Após a sua morte em 1263, Alexander Nevsky chegou a ser
considerado herói nacional, enquanto a Igreja Ortodoxa Russa o canonizou por
seu apoio à Igreja.
5 – Eduardo, o
Príncipe Negro
Eduardo de Woodstock, Príncipe de Gales (1330-1376), chegou
a ser chamado de o Príncipe Negro (provavelmente devido à armadura preta que
usava) após a batalha de Crecy (1346), uma das mais notáveis da Guerra dos
Cem Anos.
Ele lutou na França com seu pai Eduardo III da Inglaterra e
desempenhou um papel-chave na outra vitória importante dos ingleses, a Batalha
de Poitiers (1356). No final de 1360, ele liderou uma expedição para a Espanha
e recuperou o reinado de Pedro de Castela.
Ele então retornou para a França, mas a sua saúde frágil
logo o obrigou a voltar para a Inglaterra. Ele morreu em 1376, um ano antes de
seu pai, o qual ele ia suceder no trono. O reinado então foi passado para
Ricardo II, filho de Eduardo.
6 – William Wallace
William Wallace (1272-1305) foi uma das figuras mais
importantes nas guerras da independência escocesa (1296-1328). Em 1297, ele
matou o xerife inglês de Lanark e logo se estabeleceu como um dos líderes da
rebelião escocesa contra os ingleses.
Em 11 de setembro de 1297, as forças conjuntas de William
Wallace e Andrew Moray derrotaram um exército inglês na Batalha de Stirling
Bridge. Um ano depois, ele foi fortemente derrotado na batalha de Falkirk e
forçado a se esconder.
Em 1305, ele foi capturado, levado para Londres e executado
por traição. A vida de William Wallace inspirou o filme vencedor do Oscar de
1995 “Coração Valente”, estrelado por Mel Gibson, que teve algumas imprecisões
históricas.
Um comentário:
Tu e foda Simão
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