Espaço destinado a fazer uma breve retrospectiva sobre a geração mimeográfo e seus poetas mais representativos, além de toques bem-humorados sobre música, quadrinhos, cinema, literatura, poesia e bobagens generalizadas
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sexta-feira, setembro 11, 2009
Atendendo a uma solicitação do Blog da Floresta ("Onde você estava no dia 11 de Setembro de 2001?")
No dia 11 de setembro de 2001, o então prefeito de Manacapuru e atual deputado estadual Angelus Figueira (PV) havia me convidado para um café da manhã no seu apartamento, no condomínio Residencial Florença, ali na Av. Efigênio Sales, para discutir algumas questões políticas de seu novo mandato (ele havia sido reeleito prefeito no ano anterior).
De repente, no meio da conversa, Ricardo Coutinho ligou a televisão da sala (ele não perdia os desenhos animados do programa da Xuxa) e as imagens, em vez de desenhos animados, mostravam uma das torres do World Trade Center pegando fogo. A primeira associação que fiz foi com o pavoroso incêndio do Edifício Joelma, ocorrido no centro de São Paulo, em fevereiro de 1974.
A gente (eu, Angelus, Cezinha, Ricardo, Ezequiel, etc) ficou uns quinze minutos discutindo sobre o que estava acontecendo (nem os repórteres da rede Globo sabiam do que se tratava), quando surgiu no horizonte um novo avião e se chocou com a segunda torre. Ao vivo e a cores.
Alegando que aquilo cheirava a terrorismo, Angelus mudou de canal para a rede CNN. Uma vinheta da emissora esclarecia o assunto: “America under attack” (“América sob ataque”). Pela primeira vez em sua história, o território norte-americano havia sido atacado por estrangeiros.
Só então ficamos sabendo que terroristas da organização Al-Qaeda, liderada pelo bilionário saudita Osama Bin-Laden, haviam sequestrado quatro jatos comerciais para iniciar uma série de ataques suicidas contra alvos nos Estados Unidos.
Um dos aviões atingiu o Pentágono, o comando das Forças Armadas americanas no Condado de Arlington, na Virgínia. Outro, que se dirigiria para o Capitólio, sede do Legislativo, foi abatido no ar ou caiu por conta da reação dos passageiros.
Mas o atentado que ficou para sempre na memória do mundo foi o que demoliu as torres gêmeas do World Trade Center, um dos edifícios mais altos do mundo, marco de Manhattan, no centro de Nova York, causando a morte de 3,2 mil pessoas e o desaparecimento de outras 24.
Em um único ataque, os terroristas causaram mais mortes do que no bombardeio da base naval de Pearl Harbor, no Pacífico, que colocou os Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial. Naquela ocasião, morreram 2,4 mil militares americanos.
A violência dos dois atentados foi tal que as duas torres caíram totalmente, como se tivessem sido “implodidas”, numa das cenas mais impressionantes que já assisti ao longo da vida. Outros 25 edifícios nos arredores também sofreram danos. O mundo nunca mais foi o mesmo.
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