Espaço destinado a fazer uma breve retrospectiva sobre a geração mimeográfo e seus poetas mais representativos, além de toques bem-humorados sobre música, quadrinhos, cinema, literatura, poesia e bobagens generalizadas
Pesquisar este blog
terça-feira, fevereiro 16, 2010
Grande Rio, Vila e Mangueira se destacam na 2ª noite do carnaval do Rio
Do G1, em São Paulo
Grande Rio, Vila Isabel e Mangueira foram os destaques do segundo e último dia de desfiles do Grupo Especial no Rio de Janeiro.
O encerramento do carnaval na capital carioca foi marcado pelas belas homenagens da Grande Rio à história da Sapucaí e ao carnavalesco Joãosinho Trinta.
Além destas escolas, desfilaram Portela, Porto da Pedra e Mocidade. Nenhuma escola extrapolou o limite de tempo na passagem pela avenida.
A Grande Rio levou para o sambódromo uma homenagem aos principais carnavais já realizados por outras escolas na Marquês de Sapucaí.
Joãosinho Trinta foi um dos grandes lembrados: a alegoria "A genialidade de Joãosinho Trinta" lembrou a fantasia "do luxo ao lixo". Os garis também foram homenageados em uma ala.
A Mangueira realizou um carnaval embalado por suas tradições e renovado em sua concepção. O resultado visto na Sapucaí é reflexo de um ano de mudanças em sua direção.
A escola desenvolveu um enredo sobre a música brasileira e colocou o sambódromo para cantar durante as paradinhas da bateria.
A ala se destacou ainda com uma coreografia de Carlinhos de Jesus que simulava a prisão dos ritmistas, lembrando a censura aos músicos.
No começo da apresentação, um princípio de incêndio no abre-alas precisou ser contornado para a escola seguir na avenida. O incidente não parece ter afetado a evolução da agremiação.
O enredo sobre a música popular atraiu para a escola nomes como o de Fernanda Abreu, que veio apresentando a escola ao lado de Emílio Santiago, Wanderléa e Alcione.
Marcos Valle, Miéle, João Donato e Wanda Sá desfilaram no carro que representava o Beco das Garrafas, berço da Bossa Nova.
Milton Nascimento e Sandra de Sá saíram na alegoria sobre os festivais.
A outra novidade foi o funk, incorporado pela bateria a partir dos 52 minutos de desfile, quando o último carro - homenagem aos bailes funk - entrou na avenida, levando MCs como Rômulo Costa e o DJ Marlboro.
A Vila Isabel fez do samba de Martinho da Vila um dos seu trunfos na disputa do título.
Para homenagear o centenário do poeta Noel Rosa, a escola contou ainda com belas alegorias do carnavalesco Alex de Souza e a vibração da comunidade.
A escola escolheu relembrar detalhes da vida e da obra do seu mais ilustre poeta para marcar o ano em que o sambista completaria 100 anos.
Noel Rosa foi escolhido, segundo o carnavalesco Alex de Souza, porque o sambista foi e continua sendo uma figura muito importante para o bairro.
A homenagem ao poeta foi realizada em oito carros alegóricos e 31 alas, com um total de aproximadamente 3,5 mil componentes.
Julinho e Ruth Alves formam o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, responsável por abrir caminho para o desfile da escola do presidente Wilson Alves.
A comissão de frente encantou ao mostrar um grupo de passistas que representava amigos de Noel.
Carregando um violão, eles transformaram o instrumento em mesa de bar, mulata e mostraram um efeito especial: os instrumentos deixados apoiados no chão "deslizavam" em direção aos foliões.
A Mocidade Independente de Padre Miguel defendeu com luxo e animação o enredo "Do paraíso de Deus ao paraíso da loucura, cada um sabe o que procura".
A agremiação abriu o segundo dia de desfiles com uma apresentação de uma hora e vinte minutos.
A comissão de frente "Anjos - Os guardiões do paraíso" apresentou a escola com dois jovens bailarinos que eram conduzidos dentro de um tripé, acompanhada por anjos.
Os responsáveis por conduzir a alegoria tiveram dificuldade durante as manobras.
A porta do tripé da comissão de frente teve problemas e atrapalhou o desfile no momento em que passava em frente aos jurados.
Os principais termos e conceitos do mundo tecnológico viraram inspiração para o samba da Portela.
A escola defendeu o enredo "Derrubando fronteiras conquistando a liberdade - Rio de paz em estado de graça" e levou palavras como link, backbone, senha, código binário e bluetooth para o sambódromo.
No carro abre-alas, "Águia, backbone do espaço sideral e Rio de Janeiro, portal digital", a destaque Val Carvalho chegou a ficar parte do desfile sentada.
Ela passou mal e, após tomar água e se recuperar, terminou o desfile de pé.
Na dispersão, ela disse que teve uma alteração em sua pressão por causa do calor e da emoção.
A Porto da Pedra resgatou a história das tendências e enfeitou a avenida com laços, fitas e babados.
Antenado, o enredo "Com que roupa eu vou?" fez reverência à moda contemporânea e a estilistas queridinhos do mundo da moda.
O último dia de desfiles teve alguns incidentes. Um dublê que representaria um astronauta e faria um vôo no desfile da Grande Rio sofreu um incidente e a apresentação foi cancelada.
A Secretaria Municipal de Saúde disse que quatro pessoas ficaram feridas no acidente. Ainda durante a madrugada, a escola negou que o dublê de astronauta tenha se ferido.
A estudante Geisy Arruda, que ficou conhecida após ser hostilizada por usar um vestido curto, passou mal após o desfile. Ela foi atendida e logo liberada.
O calor, que teria causado o mal estar da estudante, também fez outras vítimas. Pelo menos duas baianas da Grande Rio e um destaque da Portela se sentiram mal.
Foi também o dia das musas. Solange Gomes levou seus “seios cônicos” para desfilar à frente da bateria da Porto da Pedra.
Raíssa Miure, musa da Vila Isabel, desfilou só com meia arrastão e chamou a atenção por colocar a inicial do nome do namorado, uma letra “F”, no bumbum.
Na Grande Rio, a atriz Susana Vieira, que desfilou como “musa inspiradora” da agremiação, contou que desfilou com a costela quebrada.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário