Agora
é oficial: desde o último sábado, 31, a cidade está sob o comando
do Rei Momo. A abertura do carnaval de rua da cidade teve início às
10h da manhã de sábado, na Praça da Polícia, com o desfile da
Banda do Jaraqui, sob a batuta do maestro Mariolino Brito e dos
Demônios da Tasmânia.
A
iniciativa contou com apoio dos lojistas do entorno da Praça da
Polícia, bem como de lideranças sindicais, estudantes, escritores,
professores e dos agentes dos movimentos sociais que durante o ano
participaram efetivamente da Tribuna Popular do Jaraqui.
O
ano de 2015 é o segundo ano que a Banda do Jaraqui alegrou o
Carnaval de Rua do Centro Histórico de Manaus, contando com o
suporte das estruturas dos órgãos de apoio à cultura, segurança e
mobilidade urbana.
A
direção do Projeto Jaraqui destacou à disposição do movimento em
dialogar com a política institucional, a cultura e a sociedade com
firme propósito de “passar a política a limpo”, investindo no
fortalecimento das lideranças populares e no fortalecimento da
Sociedade Civil, criminalizando os Partidos Políticos que de forma
irresponsável convencionam candidatos de ficha suja com vasto lastro
de impunidade.
Banda
do Jangadeiro animou o centro da cidade
Uma
multidão estimada em 10 mil pessoas ocupou a Rua Marquês de Santa
Cruz, no Centro, neste sábado, 31, a partir das 15h, para a 11ª
Banda do Jangadeiro.
Muitos
foliões eram oriundos da Banda do Jaraqui, como o sindicalista Paulo
César.
“Daqui
do Bar do Jangadeiro ainda vou bater ponto no esquenta da Banda do
Caldeira”, avisou ele.
A
batalha de confete nas proximidades do Marcado Adolpho Lisboa foi
animada pela Banda do Mestre Arnoldo, Grupo Amigos do Som e Demônios
da Tasmânia.
O
fabuloso sanduíche de pernil do Bar Jangadeiro não deu pra quem
quis.
“O
pessoal vem brincar o carnaval com sede e fome de anteontem”,
explicou o garçom Pinguim, que não teve um minuto de sossego para
atender os foliões.
Mulheres
bonitas e várias turmas de bairro deram a tônica do espetáculo,
que não registrou nenhum incidente.
“È
a banda mais segura de Manaus porque tem no comando o delegado civil
Mariolino Brito”, garantiu Amiraldo Lemos, que estava acompanhado
de vários amigos do bairro do Crespo. “Se todas as bandas fossem
assim, o carnavla de rua de Manaus seria o melhor do mundo.”
Terra
Nova teve Bloco do Zé do Quincas
Filho
do português Joaquim Gonçalo, o seu “Quincas”, o professor José
Maria Gonçalo, conhecido no bairro da Terra Nova como “Zé do
Quincas”, é um festeiro incorrigível.
Há
cinco anos ele coloca na rua o Bloco do Zé do Quincas para animar a
comunidade por meio de uma tradicional batalha de confete.
No
último domingo, dia 1º de fevereiro, a fuzarca rolou na Rua Vento
Norte, a partir das 17h, e contou com a presença de 200 foliões.
“Na
verdade, é apenas um encontro de amigos”, diz José Maria. “A
gente se cotiza, compra cervejas, churrasco, confete, serpentina,
contrata uma banda de sopros e pronto, a festa está completa.”
Segundo
ele, as pequenas festas de carnavais nos bairros têm tudo para se
multiplicarem porque as grandes aglomerações humanas, como na BICA
e na Banda do Boulevard, entre outras, geram muita confusão e
violência. “Os batedores de carteira aproveitam esses locais para
roubar os incautos”, avisa.
Banda
do Paladino foi um fiasco total
Realizada
no sábado, 31, na Praça do Colégio Heitor Villas Lobo, em São
Francisco, a Banda do Paladino foi um fracasso de público e de
crítica.
Por
volta das 18h, horário estipulado para o início da folia, cerca de
500 pessoas já estavam próximas do palanque. Os organizadores
esperavam 2 mil.
Uma
hora depois, os organizadores avisaram que por motivo de força maior
a primeira atração musical, a bateria do GRES Dragões do Império,
de São Jorge, havia cancelado sua apresentação. Metade dos 500
foliões foi embora.
Por
volta das 21h, o grupo Exalasamba começou a tocar para uma pequena
plateia sonolenta. Na realidade, eles colocaram um CD do grupo e
ficaram “dublando” as músicas, na maior cara de pau.
Como
a terceira atração, a bateria do GRES Reino Unido, do Morro da
Liberdade, também se atrasou, muitos foliões foram embora para
assistir a luta do Anderson Silva.
A
batalha de confete da banda acabou às 23h por falta de público.
Banda
Veio Pra Ficar ironiza apagões elétricos
Manaus
já começou a sofrer com apagões elétricos devido a falta de
pagamento da Eletrobrás às usinas termoelétricas que operam no
sistema local e não recebem pelo fornecimento da energia há mais de
um ano.
O
sistema está na UTI por falta de manutenção, podendo sofrer um
colapso a qualquer momento.
Foi
pensando nisso que Jordiney Araújo, coordenador da Banda Veio Pra
Ficar, resolveu escolher o tema “Ministério do Apagão: a mamata
vai pro Dudu e o povão toma na rima”, para protestar contra esse
descalabro.
O
rebuceteio da banda acontece no sábado magro, dia 7, a partir das
16h, na Rua I – A, entre as Av. D e F, na Comunidade Mundo Novo.
“Os
comerciantes são os mais prejudicados durante os apagões de mais de
oito horas porque perdem toda a mercadoria aramazenada nos freezers”,
diz Jordiney. “E quando a energia volta, queima muitos
eletrodomésticos dos moradores. O Juizado de Pequenas Causas já
está sobrecarregado de tantas denúncias e reclamações, mas a
Eletrocorte não se emenda.”
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