O ex-deputado estadual, radialista e artista plástico Erasmo Amazonas está ultimando os preparativos para a 33ª edição do “Carnaval de Educandos”, que acontece no período de 14 a 17 de fevereiro, na Cidade Alta, com a participação de 11 blocos carnavalescos.
O
panavueiro acontecerá na Praça do Amarelinho e deverá atrair 100
mil foliões.
Uma
megaestrutura vai ser montada para proporcionar mais conforto e
segurança dos foliões.
No
ano passado, aproximadamente 70 mil pessoas participaram das quatro
noites de carnaval nas ruas do bairro, número contabilizado pela
Polícia Militar.
A festa surgiu em 1982 pela iniciativa de comunitários como o funcionário público Rubens Freitas e o próprio Erasmo Amazonas.
A festa surgiu em 1982 pela iniciativa de comunitários como o funcionário público Rubens Freitas e o próprio Erasmo Amazonas.
Oito
bandas musicais ficarão responsáveis pela folia, junto com os
blocos, entre eles “Os Assombrados”, “Bloco da RAM”,
“Vagabundos”, “Bloco das Virgens”, “Bloco do Defunto” e a
“Bhanda da Bhaixa
da Hégua”.
Erasmo
Amazonas ressaltou que o grande diferencial do Carnaval de Educandos
em relação às outras bandas de Manaus é que,
a exemplo da Banda Independente Confraria do Armando (BICA),
ali se resgata as
tradições dos antigos carnavais, com cordões, clarins e fantasias,
num clima carnavalesco animado pelas marchinhas.
“Música
de corno,
axé music, forró, fricote
e sertanejo não toca aqui nem pelo caralho”, garantiu ele.
“Carnaval é coisa séria!”
Banda
do Cinco Estrelas faz desagravo a Charles
Stones
Considerado
o “Rui Chapéu da Red Zone de Manaus”, porque não pode ver um
buraco que vai logo encaçapando, o empresário Charles Stones,
patrono da Banda do Cinco Estrelas, vai ser desagravado este ano por
ter tido sua participação recusada no reality show BBB15, da Rede
Globo.
O
desagravo será feito durante o rebuceteio da banda, que acontece na
terça-feira gorda, dia 17, a partir das 14h, na Av. Getúlio Vargas,
em frente ao Cheik Clube.
O
tema “Alô, Alô, Pedro Bial: BBB15 é o selfie do meu pau!” foi
sugerido pelo fotógrafo Jorginho Mascarenhas.
A
marcha-enredo da banda é de autoria dos compositores Afonso Toscano
e Américo Madrugada.
Segundo
um buxixo que corre na cidade, Charles Stones foi desclassificado
porque suas dimensões anatômicas são incompatíveis com o horário
em que o programa é exibido.
“O
BBB15 é um programa estritamente voltado para a família
brasileira”, explicou Pedro Bial, em nota divulgada pela sua assessoria. “Uma equipe de produtores,
comandada pelo Boninho, conferiu três vezes os documentos do
parintinense Charles Stones e concluiu que ele era um forte candidato
a substituir o Kid Bengala nos filmes pornôs da produtora
Brasileirinhas. No BBB15, não dá, porque aqui só queremos
marombeiros de pau pequeno para não assustar as crianças.”
Charles
Stones perdeu a vaga para Adrilles Jorge, de 40 anos, um famoso
escritor desconhecido de Belo Horizonte.
Muito
siriá na Banda do Pastel de Carne
No
sábado magro, 7 de fevereiro, a partir das 19h, na Rua 7 de Outubro,
no Bairro da Paz, acontece a 10ª edição da Banda do Pastel de
Carne.
Não,
o nome da banda não faz qualquer referência ao órgão genital
feminino, apesar de no Dicionário de Palavrões e Termos Afins, de
Mário Souto Maior, “pastel de carne” e “capô de fusca”
serem sinônimos de “xereca”.
É
que a banda surgiu na Pastelaria do Japonês, no mesmo bairro, onde o
carro-chefe era o pastel de carne acompanhado de caldo de cana.
Esse
ano a banda faz um tributo ao siriá, a mais famosa dança folclórica
do município de Cametá (PA).
Reza
a lenda que a crioulada escrava ia dar duro nas lavouras da região
praticamente sem nenhum rango para forrar o bucho.
Eles
só tinham descanso no final da tarde, quando podiam caçar e pescar.
Como
a escuridão dificultava a caçada nas matas, os negros iam para as
praias tentar pegar peixes.
Por
mais que se esforçassem, entretanto, a quantidade de peixe não era
suficiente para matar a fome de todos.
Certa
tarde, como por milagre, surgiram na praia centenas de siris, que se
deixavam apanhar com muita facilidade.
O
fato passou a se repetir diariamente e os negros tiveram a idéia de
criar uma dança em homenagem ao fato extraordinário.
Como
chamavam cafezá para plantação de café, arrozá para plantação
de arroz, canaviá para a plantação de cana, passaram a chamar de
siriá, para o local onde todas as tardes encontravam os siris com
que matavam a fome.
Si
non é vero, é ben trovato...
Scooby-Doo
é o cara no Bloco do
Perocão
Quando
o peruano Ruiz Artigas começou a vender pelas ruas da Colônia Santo
Antônio uma gororoba feita de pão francês
com recheio de carne moída e
salsicha de lata,
que ele chamava de “perro
caliente” (“cachorro-quente”), angariou
simpatia apenas entre
a curuminzada.
Só
muitos anos depois é que os marmanjos começaram a curtir a gororoba
como tira-gosto da cachaça Velho Barreiro, consumida em escala
industrial no Bar do Paulão.
O
“perro caliente” virou “perro cão”, porque era um genérico
vagabundo do famoso “kikão”, e, no carnaval de 2001, surgiu o
Bloco do Perocão.
“Mudamos
a grafia apenas de zoação”, relembra Virgílio Pádua, um dos
fundadores do bloco. “Perrocão parecia um turista inglês falando
em portunhol sobre um bráulio avantajado”.
A
banda, que se reune no sábado magro, dia 7, a partir das 15h, no Bar
do Paulão, na Rua Itapani, na Colônia Santo Antônio, tem este ano
como tema o desenho animado Scooby-Doo,
produzido pela Hanna-Barbera e criado no ano de 1969 por Iwao
Takamoto.
Trata-se
de um grupo de quatro pessoas
metidas a detetives, Fred, Velma, Daphne e Salsicha, com um dogue
alemão
falante chamado Scooby-Doo, que viajam numa van chamada Máquina
Mistério e ajudam a investigar casos misteriosos em
lugares inóspitos, casas mal-assombradas, parques abandonados,
pântanos e ilhas, a maioria das vezes ameaçados por monstros,
zumbis e
vilões.
Evoé,
cachorrada!
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