Os
foliões da terceira idade já podem tirar as fantasias do armário,
mocozar o lança perfume, encomendar
o cheirinho-de-loló e se
armar com confete e serpentina.
Nesta
sexta-feira, 6 de
fevereiro, acontece
o Carnaidoso, folia momesca promovida pela Prefeitura de Manaus, por
meio da Fundação Doutor Thomas (FDT), para os internos da casa e
aberta à sociedade em
geral.
Este
ano, a festa terá como tema o
“Baile do Hawaii”, com
decoração floral e muito
hula hula, e será
realizada em
dois ambientes: na sede da própria FDT e no Parque Municipal do
Idoso.
A
folia começará às 15h30, na sede da fundação, e contará com
diversas atrações, como
a Banda da Polícia
Militar, Banda Piolho de Cobra, boneca da Kamélia, DJ Ery Castro e
bateria, passistas e
destaques do GRES Vitória
Régia.
A
partir das 16h30, o público participará de uma micareta, puxada por
trio elétrico até o Parque Municipal do Idoso, onde a festa vai
continuar até às 21h, com marchinhas de carnaval e frevo.
Bloco
É Mole Mas É Meu! faz esquenta no Galvez Botequim
Mais
conhecido pela vistosa tromba de elefante que ilustra o seu
estandarte psicodélico, o Bloco Hidráulico Carnavalesco Patafísico
É Mole Mas É Meu!, fundado pelos compositores Célio Cruz, Torrinho
e Antônio Pereira, não tem sede própria, estatuto, nem local fixo
de concentração. Em compensação, agita uma barbaridade.
“Nos
últimos anos a gente tem saído como uma ala do Galo de Manaus, mas
a tendência é que o bloco se transforme numa coisa mais espiritual
que saturnal ou dionisíaca”, explica Célio Cruz.
Considerado
o último bastião machista do carnaval amazonense (100% dos
participantes são Cavaleiros Templários da AMOAL), o bloco faz um
esquenta nesse sábado, a partir das 21h, no Galvez Botequim, na Rua
Altair Severiano Nunes, 8, Conjunto Eldorado.
“Na
verdade, nós vamos nos reunir para fazer a nova marchinha do bloco e
decidir se vamos participar do Galo de Manaus ou do Cauxi
Eletrizado”, avisa Célio Cruz. “Mas a zoeira está aberta ao
público”.
Bloco
da Nega Maluka presta tributo aos afoxés
Você
já foi à Bahia, nega? Não? Então não perca a oportunidade de
conhecer uma das manifestações culturais mais autêntica da terra
de Jorge Amado.
Pelo
menos é esse o objetivo do Bloco Nega Maluka, criados por baianos
residentes em Manaus, que tem como comandante-em-chefe Odilon da
Purificação.
“Vamos
fazer um tributo aos afoxés Ilê Ayê e Filhos de Gandhi”, diz
ele.
De
origem iorubá, a palavra afoxé pode ser traduzida como “a fala
que faz”. Três instrumentos básicos fazem parte desta
manifestação.
O
afoxé, cabaça coberta por uma rede formada de sementes ou contas,
os atabaques, e o agogô, formado por duas campânulas de metal.
As
melodias dos afoxés são praticamente as mesmas cantigas entoadas
nos terreiros afro-brasileiros que seguem a linha ijexá.
O
afoxé, portanto, não é sinônimo de bloco carnavalesco.
Trata-se
de uma manifestação que tem profunda vinculação com as
manifestações religiosas dos terreiros de candomblé.
Confira
nesse sábado, a partir das 21h, na Rua Diva Leão, na Cidade Nova.
Axé!
Bloco
do Strupício vai agitar Santa
Etelvina
Quem
vê o bloco de longe pensa logo nos divertidos homens azuis do Blue
Man Group, que surgiram no fim dos anos 1980, em Manhattan, e há
mais de três anos vem ampliando seus projetos no Brasil através da
parceria com uma telefônica. Mas, não.
O
Bloco do Strupício, criado pelo odontólogo Mauro Ribas, foi
inspirado mesmo nos Les Schtroumpfs (título original em francês; no
Brasil, smurfs), os personagens criados pelo ilustrador belga Peyo
(Pierre Culliford), que Mauro conheceu quando morou em Paris.
Os
smurfs ão pequenas criaturas azuis, semelhantes a duendes, que vivem
em casinhas em forma de cogumelo, numa aldeia escondida no meio da
floresta.
No
Brasil, são conhecidos principalmente graças a uma série de
desenhos animados produzida pela Hanna-Barbera Productions e
transmitida pela Rede Globo de Televisão na década de 1980.
“A
gente se reune numa casa da Rua Prof. Alcântara e depois saímos
pelas ruas do bairro, alegrando a criançada. Só não dizemos o dia
para não estragar a surpresa”, explica o odontólogo.
Bloco
Casa das Primas e a nostalgia dos bordéis
Houve
um tempo em que a sacanagem era tão associada a Bauru quanto o
famoso sanduíche pedido em todas as padarias e botecos brasileiros.
Não
era para menos: na cidade do interior de São Paulo vivia Eny
Cezarino, que capitaneou por mais de três décadas uma das casas de
prostituição mais famosa do país e considerada o “último grande
bordel brasileiro”.
O
cenário era hollywoodiano. Em seus 15 mil m², instalados bem na
entrada da cidade, o Eny’s Bar – ou simplesmente “Casa da Eny”,
como era mais conhecida –, tinha 40 quartos, sauna, piscina, bares
e as mulheres mais bonitas da região.
A
cafetina não media esforços para oferecer o melhor aos seus
clientes.
Seu
maior atrativo era a discrição: passagens secretas e entradas
exclusivas protegiam e mantinham à vontade os frequentadores mais
vips.
Com
o lema “Volta pra casa, Eny”, o Bloco Casas das Primas quer
relembrar essa história.
O
bloco será uma das atrações da BICA, no sábado magro.
A
concentração, a partir das 15h, será na Rua dos Emboabas, na
Chapada.
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