Aleluia, garotão, que agora chegou a tua vez!
É, estou falando com você mesmo, que roubou este Tablet do teu pai e está lendo esse blog safado escondido dentro do banheiro.
Negócio seguinte.
Levando em conta que você já repetiu três vezes o segundo ano, não tem o mínimo pique para estudar e não tem a menor idéia do que vai fazer na vida – se cursar uma faculdade, servir o Exército ou encarar um emprego de motoboy –, a melhor coisa é relaxar e gozar, aproveitando a escola de uma maneira muito mais interessante e prazerosa.
Antes de mais nada, você deve fazer uma seleção rigorosa entre as professoras que desfilam na tua classe.
A de Matemática, você descarta logo de cara, pois tem óculos de fundo de garrafa, veste uma saiona até o sapato e é muito pentelha.
As de Geografia e História também, pois, em geral, elas têm pernas finas e narigões compridos e feios.
A de Biologia, benza Deus, mas têm a maior pinta de lésbica.
Fique entre a professora de Português e a de Inglês.
A primeira, mesmo que seja ajeitadinha de corpo, é broxante, pois te obriga a ler os livros mais chatos do Érico Veríssimo durante as férias. Sem chance.
Escolha a professora de Inglês, que tem aquelas tetonas lindas balançando quando anda de lá pra cá, falando coisas tipo:
– This book is on the table. Repeat, please!
Não negue, você sempre teve o maior tesão por ela, desde os primeiros anos e já se molhou umas quatro vezes sonhando com ela.
Lembra daquela saia curtíssima que ela usava e você ia se agachando discretamente na carteira pra ver a calcinha?...
Pois, então, não perca esta chance.
É hora de ir à luta. Preste atenção em todas as dicas que serão apresentadas a seguir e siga atentamente as instruções passo a passo, que você vai ver como tudo dará certo.
A melhor época é o fim do ano, quando a metade da classe já passou e costuma não freqüentar mais as aulas.
O terreno fica mais livre e você mais à vontade pra colocar o plano em prática.
Pra início de conversa, você tem de fazer o tipo carente, filho único meio triste, maltratado pelos pais e que trabalha fora pra ajudar a família.
Você tem de inventar que teu pai é alcoólatra e vive distribuindo porradas tanto na tua mãe, quanto em você, sem o menor motivo.
É por isso, você lhe diz, que não consegue acompanhar as lições, vai mal em Inglês e se confidencia com ela todo fim de tarde, falando sobre isso e espalhando charme na conversa.
Aí, meu chapa, tem um dia que ela entra na classe com uma saia minúscula, bem acima dos joelhos, e uma camisetinha regata branca apertando os seios bicudinhos.
Aquele cabelão loiro descendo pelos ombros sobre as costas nuas, como lindas serpentes douradas, vão te deixar completamente louco.
É o dia ideal para o desemabarque das tropas na Normandia.
Quando tocar o sinal encerrando a aula e a turma começar a ir embora, você diz que quer ter um particular com ela.
E ela diz toda mãezona:
– Claro, pode dizer, aconteceu alguma coisa?
– Meu pai. Ele ontem me deu a maior surra da paróquia!
– Mas, por quê?
E você, discretamente, abre a camisa e mostra pra ela aquela feridona nas costas que você ganhou ao cair do skate.
– Que monstro! – ela deve dizer, passando delicadamente os dedos pelo vergão.
E você, patético:
– Isso dói.
Aí, dá um tempo e completa:
– Dói mais lá dentro, sabe?...
Após dizer isso, você tem de segurar a respiração, entrar numa crise de choro e abraçá-la bem forte.
Encoste o rosto nos seios da professora, sentindo aquele bafo cálido e perfumado que vem do reguinho.
E ela te dará todo o carinho do mundo, claro. Amiga é pra essas coisas.
Quando ela começar afagar os teus cabelos, finja que suas mãos desabaram direto nas coxonas dela.
– Eu preciso de amor e de compreensão! – você deve dizer, entre os soluços. “Eu não sou um cara ruim”.
E ela vai dizer, compreensiva:
– Claro que não, meu bem, claro que não!
Finja que vai se apoiar nela e ponha as mãos nos peitinhos.
No mínimo, ela vai achar que é um ato reflexo de carência afetiva e isso irá despertar o lado maternal de toda fêmea.
Nessas alturas do campeonato, você deve forçar um pouco a barra.
– A senhora sabe que minha mãe nunca me amamentou quando eu era pequeno?...
– Por que?
– Sei lá. Acho que ela jamais gostou de mim...
E você aperta os peitinhos dela, acariciando-os. Beije o colo dela e o pescoço.
Se achar que já é hora, puxe a camisetinha pra baixo, fazendo com que uma tetinha salte pra fora.
Não dê moleza: abocanhe-a, chupando com a maior força, mas delicadamente, como um nenê faminto.
Ponha a mão no outro seio e deslize o dedo indicador em torno do mamilo.
Encoste todo o seu corpo na professora, pressionando seu drops sobre uma das coxas, e empurre-a delicadamente até que suas costas fiquem diretamente grudadas na lousa.
Não tire a boca do seio direito mesmo que toque o alarme de incêndio nem pare de massagear o seio esquerdo mesmo que o bedel entre na sala.
Com a mão livre levante a saia da sacana e com o dedo do pé, comece a baixar a calcinha.
Aquelas aulas de capoeira onde você aprendeu a tocar berimbau com a moedinha presa entre os dedos dos pés tinham mesmo de servir para alguma coisa.
A partir daí, garotão, é contigo.
Vai fundo que não é sempre que você vai ter uma oportunidade dessas.
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