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segunda-feira, março 14, 2011

Como carcar uma vizinha casada


Você se lembra daquela vizinha supergostosa, de coxas grossas, bunda empinada, lábios grossos, peitões durinhos, que mora no andar de cima e que o prédio todo balança de tesão quando ela passa?

Pois é, não marque bobeira e siga atentamente as instruções, que você não vai se arrepender.

Por mais durona ou fiel ao maridão que ela seja, a sacana não irá conseguir resistir ao seu charme.

Você vai papá-la muito mais cedo do que imagina.

Para isso, no entanto, terá de fazer um trabalhinho prévio.

Durante duas ou três semanas, você vai esnobá-la devidamente, cumprimentando-a discretamente no elevador, na portaria, no hall do edifício e nos corredores.

Às vezes, deve fingir que nem a vê.

Claro, eu sei que é duro, mas pense que é para o seu próprio bem.

Enquanto todo mundo vai dizer gracinhas, assobiar explicitamente ou partir para outras baixarias do gênero, você fará papel de homem digno, distante, correto, senhor de si, austero e difícil.

Isso vai deixá-la intrigada. Mulher é curiosa pra caralho.

Num belo dia, contudo, quando ela menos espera, você vai tocar a campainha do apartamento dela.

Ela atende e você diz que há um problema de vazamento no banheiro dela e que está inundando a sua cozinha no andar de baixo (mesmo que você more no andar de cima).

Exagere, seja dramático, minta desavergonhadamente, sem pudor.

Diga que você ia chamar a Defesa Civil ou o Corpo de Bombeiros, mas que preferiu falar antes com ela.

Isso vai fazê-la se sentir importante.

Você se prontifica a resolver o problema, se ela permitir. Certifique-se sempre de que o marido dela não esteja em casa. Isso é fundamental.

Para isso, você tem de estudar previamente os horários de saída e entrada do futuro corno.

De preferência, ataque depois de um briga em altos brados que o casal teve na noite anterior.

Ela vai estar fragilizada, deprimida, sofrida, puta da vida e carente. Isso conta pontos a favor.

Você deve se apresentar bem-humorado, com linguagem elegante, postura digna e séria, o próprio amigo pra toda hora.

Elogie sempre a limpeza do apartamento, o bom gosto dos móveis, a perfeição do arranjo de flores na mesinha de centro.

Ela, com certeza, vai se deliciar com aquela gentileza, sorrirá e, quem sabe, pode até agradecer.

Você entra com a maleta de ferramentas e um macacão jeans, sem camisa por baixo. E sem cueca, claro. Macacão jeans com cueca é coisa de viado.

Evidencie os ombros recém-bronzeados e as mãos grossas e calejadas. Há madames que têm o maior tesão pela estética de operário.

O melhor horário é depois do almoço.

Maridão trabalhando, as crianças na escola ou brincando na rua e a vizinha, com certeza, estará bem à vontade, meio largadona, sonolenta, fumando um cigarro.

Com esse calor manauense, no mínimo, ela estará de shortinho e camiseta regata, sem soutien, os peitões balançando...

Com toda formalidade, você pede licença, entra no banheiro e faz cara de entendido ao mexer em alguma coisa.

Com o tempo, você desabotoa as duas alças do macacão e, todo suado, deixa à mostra o peito cabeludo e as costas másculas.

Aí, você tem de começar a andar pela casa toda, abrindo e fechando torneiras da cozinha, conferindo o registro geral, examinando os banheiros, os bidês, os vasos sanitários, o tanque na área de serviço, etc.

Ela, com certeza, vai te acompanhar e você precisa fazer perguntas, muitas perguntas, convidando-a para uma cumplicidade amistosa.

Ela vai acreditar que é importante, que é uma pessoa de carne e osso, com todas as dúvidas existenciais à flor da pele, uma fera ferida querendo desabafar, querendo abrir o coração.

Você dá corda. Ela vai rir das confidências ao contar que o maridão só fala com ela quando quer trepar (“fazer amor”, lá no jargão das mulheres casadas), que é a primeira vez na vida que está se sentindo útil.

Ela é inocente. Mas uma inocente útil, claro.

Quando você voltar ao banheiro, deve continuar o serviço na maior seriedade.

Ela, com certeza, vai te chamar para um cafezinho, interrompendo o trabalho para algumas novas confidências.

Nisso, você avança o primeiro sinal, elogiando sua beleza discretamente.

E ela vai dizer, toda encabulada:

– Imagina. Eu tô toda despenteada...

Depois, você diz que é solteiro, vive sozinho, anda sempre meio solitário, é analista de sistemas, arquiteto, escritor, juiz da primeira entrância, jornalista, procurador do Estado, uma porra dessas. Mulher adora essas profissões fuleiras.

Ou, então, apele para a tática suicida: confesse que é recém-separado. Isso sempre pega bem.

As mulheres ficam todas mãezonas quando encontram um sujeito recém-separado.

Querem logo ir pegando no colo e dar de mamar.

Os peitões já estão ali na sua frente, balançando...

Em resumo, você jogou a isca e ela vai se emocionar com a tua vida triste de cachorro sem dono.

Se tiver cara-de-pau, diga que se separou porque levou um chifre.

Ela vai ficar mais mãezona ainda, e magoada como está, também vai querer lhe ajudar na futura vingança.

Toda mulher magoada se torna vingativa.

Aí, você volta ao banheiro para continuar o serviço e reclama do calor.

De cócoras, tentando afrouxar a tarrasqueta do pino da gambiarra que veda a entrada da torneirinha do bidê, você pede, por favor, para ela enxugar o suor das suas costas com uma toalha.

Ela vai se agachar, deixando aqueles coxões maravilhosos bem perto de você, e encostando um dos joelhos nas tuas costelas.

Isso sem falar naqueles peitões durinhos que, com certeza, estarão balançando a dois centímetros da sua cara.

Olhe para o rosto dela. Ela vai rir, como se você fosse um espelho. É a senha. Mas não se afobe.

Quando seus olhos começarem a se embaçar, ataque.

Puxe-a pela nuca e pelos cabelos delicadamente e detone o maior beijo molhado em sua boca carnuda, com muita fome, no maior tesão e meta sua língua na boca da vadia, até alcançar as amígdalas.

Deite-a gentilmente nos ladrilhos do banheiro, arranque sua camisetinha e abocanhe seus peitos, mordiscando de leve os biquinhos.

Ela vai arder de desejo e gemer.

Numa atitude previamente estudada, você se levanta e tranca a porta do banheiro por dentro.

Vai até o box, liga o chuveiro e estende a mão para ajudá-la a se levantar.

Amorosamente, você se ajoelha e tira a bermuda ou o short ou o que seja que ela estiver usando.

Mas deixe a calcinha no lugar. Isto é fundamental.

Convide-a para entrar no box, feche a porta de vidro e, debaixo da água, abrace-a bem forte, chupando-a devidamente.

Comece pela orelha, pescoço, seios, barriga e vá descendo pouco a pouco.

Com os dentes, vá tirando a calcinha encharcada, vire-a de costas pra você, coloque-a numa posição ideal, mãos espalmadas na parede de ladrilhos do box, bundinha empinada, nuazinha, a água gelada do chuveiro nas suas costas.

E vá em frente, meu chapa, que o mundo é todo seu.

Um comentário:

Anônimo disse...

KKKK Me fudi mano, a vizinha era Traveco...