Imagine você ter menos de 30 anos, ser dono de um negócio muito inovador, estar sempre cheio de dinheiro e com muitas, mas muitas mulheres bonitas querendo
Pois assim era a vida do jovem Hugh Hefner no início dos anos 50.
Com mais de 5 mil lebres de classe mundial abatidas no currículo (sem trocadilho infame, please!), Hugh Hefner se considera um dos papas da revolução sexual que varreu o mundo há umas quatro décadas.
A princípio, ele era um protótipo do americano bem comportado, com família estável, boa carreira, uma casinha com jardim e trabalhando em revistas comportadas.
Um belo dia, entretanto, ele resolveu aloprar de vez e lançar uma revista dirigida ao público masculino, com dicas de moda, comportamento, entrevistas e, principalmente, mostrando mulheres peladas.
Hugh Marston Hefner nasceu em Chicago, a maior cidade de Illinois, no dia 9 de abril de 1926.
Ele era o filho mais velho de um casal protestante e conservador, Glenn e Grace Hefner, ambos descendentes diretos de importantes patriarcas puritanos de Massachusetts, como William Bradford e John Winthrop.
Durante a juventude, Hefner teve alguns empregos irrelevantes em agências de publicidade e uma breve passagem como redator na revista Esquire.
Quando a revista se mudou para Nova York e lhe negou um aumento semanal de US$ 5, ele preferiu ficar em Chicago e fundar sua própria revista.
Hefner acreditava que havia um nicho não explorado para uma publicação masculina sofisticada que refletisse os novos valores da sociedade americana do pós-guerra, já que a maioria das publicações masculinas era sobre caçadas, armas e carros, ignorando completamente o assunto que mais preocupava os homens desde que um macaco desceu de uma árvore na savana africana e se equilibrou sobre os dois pés: como levar mulheres pra cama sem gastar os tubos?
Hefner convocou um amigo que possuía uma gráfica e outro, dono de uma distribuidora.
Levantou US$ 8 mil com os pais, vendendo alguns móveis da casa, e mais US$ 600 no banco.
Lançado em 1953, o primeiro número da revista foi inteiramente produzido na cozinha do apartamento da família Hefner e teve como recheio as fotos de uma modelo desconhecida que meses antes posara para um calendário de borracharia.
A modelo seria tempos depois conhecida por Marylin Monroe sendo que as fotos foram compradas por apenas U$ 500,00 (hoje valem U$ 500 mil no eBay).
De lá para cá, a empresa se tornou um sucesso, vendendo milhões de exemplares todos os meses em dezenas de países pelo mundo afora.
Tudo com um padrão de qualidade único no segmento erótico e com conteúdo editorial de grande credibilidade, o que não é pouca porcaria.
Durante todos esses anos várias beldades estiveram estampadas nas capas da revista: Jayne Mansfield (1956), Sophia Loren (1957), Brigitte Bardot (1958), Kim Novak (1959), Elizabeth Taylor (1963), Ursula Andress (1965), Jane Fonda (1966), Joan Collins (1969), Vanessa Redgrave (1969), Linda Evans (1971), Jane Seymour (1973), Melanie Griffith (1976), Raquel Welch (1977), Farrah Fawcett (1978), Margaux Hemingway (1978), Nastassja Kinski (1979), Bo Derek (1980), Mariel Hemingway (1982), Kim Basinger (1983), Sonia Braga (1984), Madonna (1985), Brigitte Nielsen (1985), Janet Jones (1987), Cindy Crawford (1988), Latoya Jackson (1989), Sharon Stone (1990), Mimi Rogers (1993), Elle Macpherson (1994), Drew Barrymore (1995), Nancy Sinatra (1995), Samantha Fox (1996) e Carmen Electra (1996).
Metade das beldades que posavam na capa passava antes pela cama do editor.
A atriz americana que apareceu mais vezes na capa da revista foi Pamela Anderson (10 vezes, entre outubro de 1989 e julho de 2001).
Além dos famosos clubes Playboy, que começaram a surgir nos anos 60, Hefner lançou, em 1982, uma tevê por assinatura, a Playboy TV, com o nome de Playboy Channel, que está presente em 113 milhões de lares somente nos Estados Unidos e disponível em outros países, como Brasil, Canadá, Nova Zelândia, Espanha, Inglaterra, Irlanda e Noruega.
Em 2002, foi lançada a Playboy Radio.
Mais do que editor, Hugh Hefner é o perfeito garoto-propaganda (se é que se pode falar assim de um octogenário) da marca Playboy.
É nesse papel que ele aparece no programa “The Girls of the Playboy Mansion”: o bon vivant que namora três jovens mulheres tão belas quanto avoadas (ele já teve sete namoradas, mas achou aconselhável fazer o que chama de downsize).
Sobrevivente de dois casamentos, jura que foi fiel às suas mulheres enquanto durou o matrimônio. Mas não pensava em repetir a experiência. “É mais fácil lidar com três namoradas do que com uma esposa”, dizia.
Atualmente, ele namora apenas Crystal Harris, de 23 anos, de quem ficou noivo na noite de Natal do ano passado e com quem pretende se casar ainda este ano.
No seu aniversário de 82 anos, Pamela Anderson causou muita polêmica ao ir nua e fazer um strip-tease para ele.
Fontes confiáveis dizem que ele e Pamela já fizeram sexo diversas vezes.
Hugh tem uma fortuna pessoal avaliada em mais de 43 milhões de dólares.
Ainda hoje, a Playboy é uma revista de entretenimento erótico direcionada exclusivamente para o público masculino. As mulheres lêem de enxeridas.
A primeira edição norte-americana, a da Marilyn Monroe, foi curiosamente levada às bancas sem o número na capa da edição, pois seu criador não tinha certeza de sua continuação.
Na época de seu lançamento, a revista destacou-se como pioneira na exibição de fotografias de mulheres totalmente nuas. Vendeu 50 mil exemplares.
De lá pra cá, todo santo mês, a revista Playboy apresenta a seus leitores uma estrela principal: a capa da revista, a playmate do mês, bem como uma entrevista e reportagens sobre assuntos interessantes do universo masculino.
Em agosto de 1975 chegava às bancas a 1ª edição da Playboy no Brasil, mas devido aos generais de plantão, que julgavam o nome Playboy erótico demais, a revista teve que mudar o nome e foi batizada como “A Revista do Homem”. Coisas do Bananão.
Grandes nomes de peso participaram da publicação: Carlos Castello Branco, Jorge Amado, Ziraldo, Pelé, Francis Ford Copolla, Franco Montoro, Hermilo Borba Filho, Roberto Drummond e Paulinho da Viola, entre outros. A playmate do mês foi a modelo Lívia Mundi.
De acordo com a revista Mundo Estranho, edição 25 (março de 2004), a edição da Playboy mais vendida do mundo foi a de novembro de 1972, que trazia na capa a modelo Pamela Rawlings.
Mesmo sem dados oficiais (já que a vendas da revista começaram a ser auditadas apenas em 1994), a editora que detém os direitos da Playboy nos Estados Unidos estima que essa edição tenha superado a marca de 7,1 milhões de exemplares vendidos.
Depois que as vendas começaram a ser monitoradas, os números ficaram bem mais modestos.
Nos últimos quatorze anos, a edição campeã de vendas estampava na capa a modelo e ex-lutadora de Wrestling Joanie Laurer, mais conhecida como Chyna.
Após a revista ser monitorada, o ranking mundial ficou assim:
1º Chyna (USA) - 1 389 200 exemplares
2º Farrah Fawcett (USA) - 1 351 100 exemplares
3º Sable (USA) - 1 258 900 exemplares
4º Feiticeira (Joana Prado) (Brasil) - 1 250 000 exemplares
5º Tiazinha (Suzana Alves) (Brasil) - 1 240 000 exemplares
“Uh, Tiazinha mexe essa bundinha e vem...”. Até música ela ganhou do cantor Vinny tamanho sucesso que fez.
Suzana Alves, a Tiazinha, apareceu no programa "H", de Luciano Huck e roubou a cena.
Com seu chicotinho e máscara, a morena depilava os meninos mais corajosos, que achavam a tortura uma delícia.
Tiazinha posou nua duas vezes para a revista Playboy.
Uma das bossas cultivadas por Hefner foi a de sempre colocar o logotipo do coelhinho da Playboy nas capas da revista de maneira bastante dissimulada.
Algumas vezes, você pode examinar bastante e não ver absolutamente nada, mas reza a lenda que quem procura, acha.
A presepada teria se iniciado em 1960 como uma maneira divertida de desafiar o talento de Sherlock Holmes dos leitores.
Em meados dos anos 70, a redação da revista chegou a ser inundada com centenas e centenas de cartas de leitores indignados que perdiam um tempo da muléstia pesquisando e davam com os burros n’água.
Os editores começaram, a partir daí, a colocar dicas sobre o paradeiro do coelhinho nas páginas internas da revista.
O sucesso da revista é inquestionável, mas a maior parte da exorbitante renda do conglomerado Playboy tem origem nos seus clubes e cassinos.
Inicialmente, o formato do clube era uma cópia de outro clube existente em Chicago, o Gaslight Club, uma espécie de “Clube do Bolinha” de endinheirados.
Os membros recebiam “chaves” que garantiam a eles sua entrada exclusiva no pardieiro, onde mulheres belíssimas poderiam servir-lhes drinks em trajes seminus e esbanjando sensualidade.
Na época, ser um membro do Playboy Club era símbolo de status, algo como mostrar para a patuléia que você era cool e estava integrado ao “Playboy lifestyle”.
Apesar de as mensalidades girarem em torno de 50 dólares, estima-se que apenas uma pequena porcentagem dos milhares de membros chegou a realmente a entrar no clube.
A maior parte dos machos só queria pertencer ao seleto grupo e exibir suas carteirinhas para as futuras vítimas.
De 1959, quando o clube foi inaugurado, até o final de 1961, mais de 132 mil pessoas passaram por suas portas, transformando ele no clube mais movimentado do mundo, em sua época.
A partir de então, o clube se expandiu para New Orleans e Miami (hoje em dia são mais de 40), e no seu primeiro ano de funcionamento, somente esses novos clubes, arrecadaram algo em torno de 4,5 milhões de dólares para a Playboy.
A expansão para a Inglaterra, onde os clubes também funcionavam como cassinos, garantiram mais dinheiro para a Playboy como nunca ela havia ganho desde sua fundação.
A diária é meio salgada (em torno de US$ 65 mil), mas por este preço você pode dar uma festa para até 250 pessoas nos quase 840m² da suíte Playboy do The Palms Casino e Resort, de Las Vegas.
Entre os que se hospedaram na suíte, além do próprio Hugh Hefner, estão Britney Spears e Paris Hilton.
A suíte tem uma piscina com paredes de vidro, pista de boliche, TVs de plasma espalhadas por todo lado, e para finalizar, a melhor vista da “Strip” (principal avenida de Las Vegas).
Desde 1971, ano em que Hugh Hefner comprou a casa e ali começou a dar polêmicas festas com a participação de suas auxiliares, a quem apelidou de coelhinhas, a Mansão Playboy também desperta muito interesse.
Ela é conhecida como o paraíso destinado aos pecadores e é bem provável que Silvio Berlusconi tenha descoberto o bunga-bunga em um de seus aposentos e não debaixo de uma das tendas do beduíno Muhammar Khadaffi.
Em novembro de 2009, o jornal New York Times publicou uma reportagem sobre o velho playboy, informando que seus negócios iam de mal a pior.
Assinada pelo jornalista Brooks Barnes, correspondente do jornal em Los Angeles, a manchete dizia “Império das coelhinhas vive crise, mas Hugh Hefner reina aos 83”. Curtam:
Hugh Hefner se reclina no surrado sofá de dois lugares no estúdio da sua famosa mansão e entrelaça os dedos por trás da cabeça. Um visitante fez uma pergunta - quase gritando, já que Hefner tem problemas de audição - sobre mortalidade. Aos 83 anos, ele pensa nisso? Numa palavra: não.
O lendário fundador da Playboy, profeta do hedonismo, não acredita que seu fim esteja próximo. E também não age como se estivesse.
Continua trabalhando em tempo integral na sua revista, voa para a Europa e Las Vegas, toma Viagra, frequenta boates com as três atuais namoradas com quem vive na sua mansão - com idades suficientes para serem suas bisnetas - e está trabalhando num filme com o produtor Brian Grazer.
“Esta é uma melhores fases da minha vida”, diz, sorrindo, de pijama e chinelos. “Está ainda melhor, mais rica, do que as pessoas imaginam.”
Você quer acreditar, mas é difícil ignorar as realidades da sua empresa. A Playboy Enterprises, afetada pelas mudanças que vêm ocorrendo nos veículos de comunicação, precisa de uma boa injeção de ânimo. Neste mês, a revista anunciou um corte na tiragem de 2,6 milhões para 1,5 milhão.
A Playboy Magazine contabiliza prejuízos há sete trimestres consecutivos. E talvez o mais terrível seja que, no início do ano, a empresa tenha declarado que aceitaria ofertas de compra, algo que se acreditava impensável enquanto Hefner estivesse vivo.
Mas ele sabe que toda boa festa acaba e há muito tempo comprou uma cripta próxima à de Marilyn Monroe no cemitério de Los Angeles. Nas entrevistas concedidas com o passar dos anos, ele sempre disse que a vida não valeria a pena sem a Playboy.
“Seu eu a vendesse, minha vida acabaria”, declara. Mas isso pode estar mudando. “Estou pensando mais seriamente no fato de que não tenho mais 30 anos. Preciso pensar na continuidade da revista.”
Amado ou odiado, ninguém duvida da influência de Hugh Hefner na história da cultura norte-americana. Como editor de revista, ele fez pelo sexo o que Ray Kroc fez pela comida de beira de estrada: tornou-o mais “limpo” para uma classe média emergente.
Como força cultural, contudo, Hugh Hefner ainda divide o país, e isso 56 anos depois da primeira edição da Playboy.
Para seus defensores, ele é o grande libertador sexual que ajudou os americanos a se livrarem da neurose e do puritanismo.
Para seus detratores, incluindo muitas feministas e conservadores, ele ajudou a desencadear uma revolução do comportamento sexual que transformou em simples objeto e vítima um número incontável de mulheres e promoveu uma visão imoral da vida, só de prazeres.
Hugh Hefner reconhece que houve consequências funestas a partir do que ele ajudou a pôr em marcha, mas diz que “é um pequeno preço a pagar pela liberdade pessoal”.
A série de TV
"As pessoas nem sempre tomam boas decisões. As reais obscenidades neste planeta têm pouco a ver com sexo", diz, acrescentando que "esta não é uma época romântica".
Considerando-se toda a pornografia agora disponível instantaneamente online e os programas de sexo ao vivo, incluindo a sua própria série na TV,The Girls Next Door (“As Garotas da Mansão da Playboy”), esta é uma época que torna os ideais da Playboy parecerem antiquados.
Hefner usa a palavra “gato” para falar de si: “Sou o gato mais feliz do planeta.” E não valoriza muito o ambiente cultural moderno. “Acredito firmemente que a cultura pop hoje é um caldo diluído”, declara. “Costumava ser algo muito mais espesso e profundo.”
Mas, ao mesmo tempo, tenta participar ativamente desse ambiente. Embora a revista ainda seja editada quase toda em Chicago, é ele que aprova “cada Coelhinha, cada capa, os cartoons e as cartas”.
Trabalhando a partir do seu escritório ou da sua cama, forrada por uma colcha de veludo e seda, Hefner é quem estimulou a recente decisão da revista de adquirir um trecho de 5.000 palavras do romance inacabado de Vladimir Nobokov, Laura, para uma futura edição.
Ele foi iniciado no Twitter por suas namoradas. Está ligadíssimo na série dramática da HBO, True Blood. E, recentemente, filmou um comercial de propaganda do Guitar Hero segurando o cachimbo que abandonou depois de sofrer um pequeno AVC em 1985.
Vingativas
Hefner também sofreu algumas humilhações pessoais. Antigas namoradas que viveram com ele na mansão, incluindo as que apareceram na série “As Garotas da Mansão da Playboy”, o retrataram em entrevistas e num livro como um controlador fanático que impunha um toque de recolher às 9 horas da noite.
A própria mansão já teve dias melhores. Durante uma visita em julho, a casa de jogos (a única com uma sala que tem um colchão como piso) cheirava mofo, enquanto que o viveiro de pássaros estava precisando de uma boa limpeza.
A famosa gruta, com suas banheiras Jacuzzi de várias profundidades, parecia mais uma gruta fétida de zoológico do que um palácio do prazer (embora as prateleiras ao lado estivessem repletas de enormes frascos de óleo para bebê).
Em março, com o mercado imobiliário despencando, ele colocou à venda a casa da sua mulher, vizinha da Mansão da Playboy, por US$ 28 milhões. A casa foi vendida em agosto por US$ 18 milhões.
Hefner, que se separou de Kimberly Conrad em 1998, entrou com pedido de divórcio no início de setembro; Kimberly está processando o ex-marido, alegando que ele lhe deve US$ 4 milhões, com base num acordo pré-nupcial e no produto da venda da casa.
O séquito de Hefner insiste que não há escassez de dinheiro, mas uma série de medidas adotadas parecem mostrar exatamente isso. O Los Angeles Business Journal reportou no ano passado que o número de funcionários da mansão foi reduzido.
As pessoas agora pagam ingressos (até US$ 10 mil cada) para as festas que antes eram só para convidados e que ainda hoje são uma parte vital da marca Playboy.
“Nem sempre é tão empolgante como as pessoas imaginam”, disse Holly Madison numa entrevista há alguns meses. Holly viveu com Hugh Hefner por sete anos como “namorada número 1”, até separar-se dele no fim do ano passado.
Richard Rosenzweig, que trabalha na Playboy desde 1958, pensa diferente. “Este é um lugar que todos desejam ver”, declarou numa entrevista. “Todo mundo quer vir aqui.”
Quando o relacionamento de Hefner com Holly Madison terminou, ele disse ter recebido cartas de mulheres do mundo todo implorando para morar com ele. “Elas estavam saltando os portões”, conta, radiante.
Hugh acabou escolhendo três novas namoradas para companhia na Mansão, Crystal Harris, de 23 anos, e as gêmeas Kristina e Karissa Shannon, de 20 anos.
Apesar da atitude jovial, Hefner claramente está preocupado com o seu legado. Ultimamente ele vem estudando cuidadosamente seus álbuns de recortes, que guarda desde a infância e hoje já somam dois mil volumes.
Um material nunca visto que inclui seu primeiro cartão de biblioteca, histórias em quadrinhos que ele próprio desenhou e fotos - que devem constituir o núcleo de uma “biografia ilustrada” em seis volumes, de 3.506 páginas, da Taschen.
Somente 1.500 edições dessa volumosa biografia serão vendidas, por US$ 1.300 cada, ainda antes do próximo Natal.
No Cinema
Pela primeira vez, ele também deu acesso total a uma produtora de documentários, Brigitte Berman, que concluiu recentemente o documentário Hugh Hefner: Playboy, Ativista e Rebelde, que estreou no Festival Internacional de Cinema de Toronto.
E um importante realizador de filmes biográficos está acelerando o trabalho depois de uma longa espera. Brian Grazer reuniu-se recentemente com a roteirista Diablo Cody para discutir o projeto.
Brett Ratner (conhecido pelo filme Hora do Rush, grande sucesso de bilheteria) deve dirigir o filme e Robert Downey Jr manifestou interesse em interpretar Hefner. “Ele é um grande intelecto que influenciou o espírito de uma época, e essa influência é subestimada”, disse Grazer.
Alguns dos antigos amigos estão muito inquietos, temendo que sejam perdidas algumas das realizações de Hefner que admiram - a criação de um ícone cultural (a coelhinha da Playboy), a derrubada de fronteiras raciais (pela inclusão de artistas negros em seus clubes)e o apoio a muitas causas feministas, incluindo o direito ao aborto e a Emenda pelos Direitos Iguais.
Hefner também se preocupa. “Hoje vivemos, literalmente, num mundo muito diferente e eu ajudei a torná-lo assim”, diz. “Os jovens não têm nenhuma noção disso.”
Saravá, guerreiro!
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