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quinta-feira, maio 14, 2009

Le vie en rose


Esse ano, o meu aniversário e o do meu primo Carlos Alberto (“Cazuza”), filho da saudosa tia Maria, irmã do papai, coincidiu com o Dia das Mães (minha mãe, Celeste, faleceu em 1978).

Como os meus sobrinhos João Ricardo (filho da Simone) e Simão Neto (filho da Selane) também haviam aniversariado no meio da semana, a gente resolveu celebrar tudo junto. Esse era o pretexto oficial.

O pretexto oficioso: o Mário Dantas descobriu minha paixão por vinil e resolveu me presentear com um aparelho de som da Panasonic, novinho em folha, que ele tinha guardado em casa há 15 anos – um dos primeiros modelos a trazer tanto o toca-discos de vinil como o CD-Player. A festa foi pra batizar o aparelho e, de quebra, encarar uma tartarugada.

Em virtude de a tartaruga ser grande, mas não ser “duas”, o fuzuê ficou restrito ao pessoal da família e a meia dúzia de amigos (Engels, Palheta, Jânio, Suhellen, Mocinha, Bia, Áureo, Raoni, etc). Os quituteiros Samdu e Comandante se encarregaram de preparar o quelônio e todos os pratos (guisado, sarapatel, picadinho, cozido e farofa) receberam nota dez dos jurados (Mário Dantas, Engels e Nelson).

Eram, no máximo, umas 40 pessoas. Ainda assim, elas detonaram 20 caixas de Skol em lata, duas garrafas de Red Label (eu e Simas, de testa), quatro grades de Antarctica, duas garrafas de conhaque, duas garrafas de cachaça de cabeça e seis garrafas de vinho. Fala sério, mas vão beber bem assim lá na BICA!

Como o Simas esqueceu de levar os discos de vinil, tivemos que improvisar uma audição em MP3, que incluiu clássicos do rock (Led, Deep, Beatles, Stones), do funk (James Brown, George Clinton, O’Jays, Con Funk Shun), da discotéque (Boney M., Chic, Sylvester, Kool & The Gang), da house (Larry Levan, Knuckles, Marshal Jefferson, Farley Jackmaster), do electro (Basement Jaxx, Armand Van Helden, Daft Punk, Fatboy Slim) e o diabo a quatro. Os vizinhos devem ter pirado.

A zoeira começou às 10h da manhã e só acabou às 10h da noite. O aparelho de som, no volume máximo, agüentou a porrada sem chiar, durante 12 horas seguidas. O bicho é bom. Em compensação, o tocador de MP3, que o Nelson havia comprado no começo do ano, deu “tilt” antes das três da tarde e só não foi direto pra lata de lixo porque ainda está na garantia. Já não se fazem produtos eletrônicos como antigamente.

No próximo domingo, se não chover, nós vamos finalmente experimentar o toca discos de vinil. Como a rapaziada não agüenta mais nem o cheiro de tartaruga, vamos voltar ao velho cardápio de sempre: mutum, anta, capivara, paca, tatu. Cotia não, que tem gente que não agüenta “reima”. Ê mundão cheio de novidades, sô!


Os aniversariantes da semana: Cazuza, eu, João Ricardo e Simão Neto


Eu e meu neto mais novo, Vinicius, filho do Marcelo, irmão gêmeo do Marcel


Nelson fazendo o primeiro teste de degustação (depois desse pré-aquecimento, ele encarou os cinco pratos, individualmente)


O clã masculino dos Pessoa: Diego (filho da Silene), Charles (marido da Mika), Márcio (meu filho), Simão Pai, Marcel (meu filho), João Ricardo, Marcelo, Vinicius, eu, Cazuza, Bruno (filho da Silane) e Simas. Ausentes: Pablo (irmão do Diego), Junior e Simão Neto (filhos da Selane), Gabriel e Ícaro (filhos do Simas), Marcus Vinicius (meu filho) e Mathews (meu neto, filho da Maíra). Os faltosos serão multados.


Eu e Jânio B. Good se preparando para dar uma aula de funk dos anos 70


Cazuza e Simas, ambos já levemente embriagados


O passo dos elefantinhos ao som de “Superfreak”, do Rick James

Um comentário:

Kadia eneida disse...

não mandei o e-mail o parabenizando, mas lembrei do seu aniversário. Bom saber que vc bebemorou bem e muito bem. Gosto de comemorar aniversários, aliás eles existem para isso. Só não sabe disso quem caricaturou a vida em preto e branco. Pessoas coloridas são PESSOAs. Bjs K. Eiiii.. os animais silvestres é que se cuidem. Devo intensificar meu trabalho na área. Tou tentando implantar um criadouro científico em Porto Velho.