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domingo, setembro 25, 2011

Campanha Nacional contra o Câncer de Seio e pela Amamentação Consciente


O blog está solidário a essa causa feminina e conclama todos os militantes da AMOAL a, sempre que possível, apalparem as mamas femininas em busca de caroços.

E, também, porque é gostoso pra burro!


No meu último livro de poemas (eu ainda não sabia que poesia era coisa de viado!), publicado em 1995 e intitulado Mulheres, cometi um poema sobre seios.

Eu já havia me deliciado com mais de 1.250 pares deles (apertando na mão que nem as antigas buzinas de automóveis) e não sabia que os bichinhos adoeciam.

Agora que sei, limito-me a prender seus biquinhos cor de rosa na boca por, no máximo, dois minutos, cronometrado em relógio digital.

Vamos, então, ao poema.


Da Natureza do Seio

Um seio em botão é como um tesouro
Na mão, quando tocado com a língua,
Que aos poucos o intumesce. O bico
Meneia fremente numa calculada ginga:
E de prazer já se agiganta no sábio apetite
De deixar em riste qualquer membro triste.

Na boca, o seio é um jardim edulcorado
Que se chupa com os lábios umedecidos,
Pois tendo a fragilidade de um vaso Ming
Não se pode impor ao seio dor ou sacrifício:
E que o rancor residual por ter sido desmamado
Não seja nunca motivo para machucá-lo.

Um seio na mão é que nem um milagre
Pagão. Mesmo quando farto e intimidativo,
O seio opera transformações neurônicas
Que fazem qualquer macho pagar mico:
Basta vê-lo sob uma camiseta molhada
Com o bicão querendo sair pela ilharga.

Observar um seio assim soa obsceno
Devido a nossa absoluta falta de juízo
Podendo levar um macho mais afoito
A avançar sobre ele como um faminto:
E cair de boca naquela pêra avantajada
Mesmo que a dona, assustada, lhe cubra de porrada!

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