Espaço destinado a fazer uma breve retrospectiva sobre a geração mimeográfo e seus poetas mais representativos, além de toques bem-humorados sobre música, quadrinhos, cinema, literatura, poesia e bobagens generalizadas
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quarta-feira, outubro 19, 2011
É pra esse que eu vou!
Considerado o verdadeiro “Woodstock brasileiro”, o SWU (iniciais de “Starts With You”, “Começa Com Você”) Music & Arts Festival teve sua 1ª edição nos dias 9 a 11 de outubro de 2010, na Fazenda Maeda, em Itu (SP).
O evento foi idealizado pelo publicitário Eduardo Fischer e, diferente do badalado e cafona Rock In Rio, tinha a pretensão de juntar música de qualidade, com o melhor do rock, do hip hop, do reggae e da world music, associada a palestras sobre sustentabilidade e meio ambiente, no mesmo clima “paz & amor” dos anos 60.
No item qualidade musical, ele deu um banho no Rock In Rio 2011.
Entre outras coisas, o festival contou com a presença de Joss Stone, Dave Matthews Band, Kings of Leon, Regina Spektor, Avenged Sevenfold, Rage Against the Machine, Mutantes, Black Drawing Chalks, The Twelves, Killers on the Dance Floor, Linkin Park, Pixies, Cavalera Conspiracy, Macaco Bong, Cidadão Instigado, Mombojó, Cansei de Ser Sexy, Queens of the Stone Age, BNegão & Seletores de Frequência, Anderson Noise, Mallu Magalhães, Jota Quest, Capital Inicial e DJ Marky, além de um público estimado em mais de 150 mil pessoas.
De acordo com o próprio site do SWU, o movimento trouxe também, durante os três dias de festival, o Fórum Global de Sustentabilidade, arena onde especialistas, pensadores, políticos, empresários e representantes de entidades não governamentais discutiram com o público alguns dos principais temas da sustentabilidade no século 21.
Na área do público foram colocadas varias latas para a reciclagem, além de vários “blocos” onde o lixo deveria ser colocado de forma correta para ser feita a coleta.
Isso quer dizer que o SWU Music & Arts Festival 2011 promete ser ainda melhor.
Afinal, sejamos docemente realistas, trata-se do maior evento musical do país.
A cidade paulista de Paulínia foi escolhida este ano como sede do festival – que será realizado no Parque Brasil 500 – em função do compromisso do município de transformar a área do fuzuê no primeiro Distrito de Sustentabilidade, Tecnologia e Entretenimento do País.
Com 1,7 milhão de m², o distrito será um piloto para implementação das melhores práticas de sustentabilidade e urbanismo: contará com captação de energia solar, sistema de refrigeração com tecnologia baseada em água (redução do uso de ar-condicionado), sistema de vácuo para coleta de lixo nas áreas de lazer e cultura, processos de construção e operação de edifícios certificados no nível platinum do Green Building Council – LEED Neighborhood Development, redução no consumo de água com uso de grey water/ água reciclada, uso extensivo de ciclovias e Rapid Bus Transit (BRT), conectado ao sistema de transporte já existente na cidade, ampliação das áreas verdes e criação de “trilhas” para bicicletas.
De acordo com o plano, os primeiros investimentos acontecem já nos próximos 12 meses.
“A proposta do SWU vem ao encontro do projeto de desenvolvimento de Paulínia, que tem investido fortemente na cultura e na indústria criativa, em especial na produção cinematográfica, reduzindo a dependência econômica do pólo petroquímico. Ao sediar o SWU, a cidade não só consolida essa nova vocação cultural como assume publicamente o compromisso de implementar um modelo de desenvolvimento sustentável que possa servir de exemplo para outras cidades”, diz Emerson Pereira Alves, Secretário de Cultura de Paulínia.
Paulínia tem 140 km², 82 mil habitantes e é a 13ª cidade no ranking dos municípios paulistas pelo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano – classificação adotada pela ONU para medir qualidade de vida).
Com 944 mil m² de parques e bosques, é um dos mais ativos pólos culturais do país (de cada três filmes feitos no Brasil, um é de Paulínia; a cidade conta com um Teatro Municipal que recebe mais de 160 mil pessoas por ano).
O município fica a apenas 18 km de Campinas, cuja região metropolitana tem o quarto maior pólo hoteleiro do sudeste brasileiro.
Paulínia detém ainda o título de melhor serviço de Saúde da Região Metropolitana de Campinas, de acordo com o IQS (Índice de Qualidade em Saúde) 2010 – elaborado pela Prefeitura Municipal de Campinas em parceria com o Sindicato dos Médicos de Campinas.
E aí, vamos nessa?
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