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segunda-feira, outubro 17, 2011

It's Only Rock & Roll



No último dia 8 de outubro, o analista de sistemas Simas Pessoa (aka “DJ Careca Selvagem”, nickname que ele usa nos chats de pegação virtual da web) completou meio século de existência.

No mesmo dia, a empresária Sueda, atual esposa do Sici Pirangy, estava completando 40 anos.

Para não deixar os dois eventos passarem em brancas nuvens, os amigos da dupla resolveram patrocinar uma boca livre total no Solarium Eventos, na sexta-feira, 7, para que na passagem da meia noite fosse cantado o “parabéns pra você”.


Atualmente fazendo mestrado em numerologia védica, Simas descobriu que “Careca Selvagem” possui seis sílabas e que a soma da idade dos dois aniversariantes dava 90 anos, um múltiplo de seis.

Resultado: o cabalístico número seis (e seus múltiplos, evidentemente) deu o tom da fuzarca.

Simas convidou seus 30 melhores amigos e Sueda, suas 30 melhores amigas.

Da galera masculina que bateu ponto na encrenca estavam Cazuza, Aloisinho Silva, Zé Alfredo, Celestino Neto, Marcileudo Barros, Jones Cunha, Luiz Lobão, Sici e Sadok Pirangi, Juarezinho, Áureo Petita, Arlindo Jorge, Gigio Bandeira, Solano Dourado, Marcel e Marcelo Pessoa, João Ricardo, Falcão, Sandro Barsal, Lucio Brasil, Nogueira, Antídio Weil, Manuel Augusto, Domingos Mal de Vida, Coronel Dutra, Francisco Bill, Mario Dantas, José Roberto Pinheiro e Lourenço Filho, entre outros.


Da ala feminina, Marisa (minha filha caçula, aí na foto com o aniversariante), Priscila, Bia, Mocinha, Suelen, Paloma, Camila, Lorena, Rebecca, Maria Julia, Gina, Elisandra, Daniella, Elismara, Silane, Selane, Simone, Dinha, Tetê, Graciete, Adriana, Graça, Maria José, Carol, Dulce, Ritinha, Paula Cristina, Ana Cláudia, Suzanny, Patrícia e Sandra Maria, entre outras.

Ao todo, incluindo os penetras, deviam ser uns 90 comensais.


De entrada, 600 petiscos de seis sabores diferentes: rissole de camarão, queijo empanado, empadão de galinha, croquete de carne com pimenta, nhoque de banana com canela e bolinho de piracuí.

O rango propriamente dito também constava de seis pratos diferentes: tartarugada regional, galinha picante, bacalhau a Zé do Pipo, paca no leite de castanha, strogonoff de filé e pato no tucupi.

Idem para os acompanhamentos: salada russa, arroz selvagem, maionese a moda do chefe, espaguete a bolonhesa, arroz de puçá e talharim ao alho e óleo.

A numerologia também funcionou para a sobremesa: sorvete de mangaba, mousse de cupuaçu, pavê de ameixa, pudim de coco, creme de maracujá e creme de murici.


No quesito birita, a fuzarca contava com seis grades de Skol, seis caixas de Antarctica em lata, seis garrafas de Johnnie Walker Red, três garrafas de Johnnie Walker Black, seis garrafas de vinho tinto, três garrafas de vinho branco, três garrafas de vinho rosé, seis garrafas de champanhe Cristal, seis garrafas de vodka Wyborowa e 60 garrafas de refrigerantes (guaraná Real, Coca Cola e Pepsi Cola) de dois litros.


Responsável pela trilha sonora, o DJ Alexis Mad Max (“Alexis Mad Max” tem 12 letras...) ficou encarregado de dividir o fuzuê em 12 sets de 60 minutos cada um, com início às 18h da sexta-feira.

Na primeira hora, rock nacional (Titãs, Ira, Paralamas), depois blues (Eric Clapton, Johnnie Winter, John Lee Hooker), depois soul (Marvin Gaye, Four Tops, Rick James), depois funk (Parliament, Con Funk Shun, James Brown) e, finalmente, rock dos anos 70 (Rare Earth, Creedence, Bob Dylan).


Após a sessão conjunta de “parabéns pra você” de Simas e Sueda, o DJ Alexis iniciou um set de disco music (Donna Summer, Sylvester, Tramps), depois house music (Marshall Jefferson, Frankie Knuckles, Adonis), depois rock pesado (Iron Maiden, Led Zeppelin, Pantera), depois rock progressivo (Pink Floyd, Kraftwerk, Yes) e nos abandonou em pleno tiroteio por volta das 5h da manhã de sábado, alegando que estava morto de sono.


Foi necessário abrirmos urgentemente o meu boteco particular para continuar a festa até o dia amanhecer, já que a nossa intenção era pegar o sol com a mão.

Por volta das sete horas da manhã, apenas meia dúzia de zumbis permanecia de olhos abertos curtindo antigos sucessos de Vinicius & Toquinho no volume máximo: Áureo Petita, Domingos Mal de Vida, Sandro Barsal, Simas Pessoa, Lorena e Rebecca, sendo que as duas molecas ainda teriam de pegar no trampo por volta das 10h da manhã de sábado.

Duvido que tenham conseguido.

Se o gelo do uísque não tivesse terminado por volta das 8h da manhã – nem eu os tivesse expulsado do boteco sob o argumento calhorda de que precisava viajar na mesma tarde para Manacapuru –, desconfio que os zumbis ainda estariam lá em casa até hoje. Ô raça!

Salvo um pequeno incidente no estilo “everything but the girl” (“tudo menos a garota”) protagonizado pelo convidado de um convidado (sempre eles!), foi uma festança inesquecível.

No próximo ano tem mais!


Luiz Lobão e Sueda


Dulce e o patriarca Simão Pessoa


Eu, Camila e o Careca Selvagem


Celestino Neto, Simas e Juarezinho


Arlindo Jorge, Simas, Sici Pirangy e Luiz Lobão


Eu e Antídio Weil


Paloma, Camila e Suhelen


Sici Pirangy, Simas, Aloisinho, eu e Zé Alfredo


Paloma, Camila e Áureo Petita


Curtindo o embalo black do DJ Alexis Mad Max


A cachorrada reunida. Em pé: Aureo, Marcileudo, Celestino, Aloisinho, eu, Cazuza, Zé Alfredo, Gigio, Simas, Lucio, Luiz Lobão, Sici e Arlindo Jorge. Sentados: Jones Cunha, Sadok e Juarezinho.

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