Vlady Oliver
Tudo indica que a “república do pixuleco”, essa “Pátria
Grande” parida na cabeça de comuno-vigaristas que sonhavam com um “bonde do
tigrão” para se acomodar na janelinha, caminha inexoravelmente para a cadeia.
Enquanto o dia 13 parece marcar a data em que o país dará um sonoro “basta” na
roubalheira toda, o inefável Delcídio – aquele mesmo que era líder desse
governo da ladrões do erário – resolve abrir a boca e soltar o verbo,
escancarando o modus operandi de toda a operação plástica destinada a acobertar
as verdadeiras intenções dessa gente rumbeira no poder.
O que eram hipóteses, libertariamente discutidas aqui mesmo
como robustas desconfianças contra toda essa camorra, agora aparecem boiando na
latrina da história como verdades indisfarçáveis. Compra de votos, de pesquisas
de opinião, de “mídia companheira”, de consciências, de urnas superfaturadas e
até de patões em forma de pedalinho, tudo obedecendo a uma ordem de comando que
visava a eternização do poder de uma múmia parasita nos mesmos moldes do embuste
cubano tão incensado por todos esses calhordas.
Olhando a coisa como a coisa é, fica ainda mais difícil
entender a postura dessa nossa “oposição a favor do Brasil” e outras milongas
espertas, como os textos dissimulados de esquerdistas pimpões a se mostrarem
“saudosos da utopia”, quando sonhavam mesmo com a metáfora de um estupro a
caminho da consumação. Não se enganem, meus caros amigos. A tal “oposição” quer
agora surgir no cenário como “alternativa” aos desmandos, compadrios,
roubalheiras, ameaças e safadezas da corja que tomou de assalto o poder com o
consentimento desses amiguinhos.
Agora se apressam em redigir seus libelos em favor da
liberdade e da democracia, dormidos de véspera na porta da apuração
presidencial que prolongou essa farsa toda. Só para quem não entende da
natureza da coisa, há uma briga de bastidores bem no centro do ninho tucano
pela “compra de votos” para a candidatura municipal paulistana. E os caciques
da pendenga acham absolutamente normal o método adotado para garantir a
legitimidade na base da carteirada no lombo dos incautos.
É tudo o que já vimos à exaustão. É mais do mesmo. É
perpetuar o golpe vagabundo que abre a portinhola para os colegas de crime
roubarem as galinhas. Disso aí eu já estou farto. Já que vamos para as ruas
exigir nossos direitos, sem direito à representatividade política que preste
alguma, por que continuar a eleger esses bucaneiros? O Brasil precisa de alguém
que saiba produzir um prego, ao menos. Alguém que saiba administrar sua própria
grana e não que se arvore sempre a mal administrar a grana alheia. Um
profissional bem sucedido na presidência e não um militante rombudo desses
exércitos de saliva.
O milênio desse embuste já acabou faz tempo. A escravidão já
foi abolida no mundo inteiro, com exceção da Venezuela, da Coréia do Norte e
mais algumas ditadurazinhas turbinadas pelo BNDES. Chega. Eu não voto mais em
socialista, nem amarrado. Vou sair para quebrar mais uns LPs daquele Mercedez
sofredora e já volto. Da Bruxa de Bleargh também serve. Porcarias.
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