Na bica de perder o
emprego de presidenta, Dilma Roskoff já entrou na fila do Minha Casa Minha
Vida. Desde que a casa seja o Palácio da Alvorada, é claro.
Por Agamenon Mendes Pedreira (*)
O Brasil está mais parado que o meu Dodge Dart 73,
enferrujado, onde vivo ao lado de Isaura, a minha patroa, que, ao contrário da
mulher do Temer, não é bela, recatada e nem do lar. Já a presidanta Zika
Rousseff passa os dias solitária no seu bunker do Alvorada, que deveria mudar
de nome para Palácio da Revoada. Todo mundo está se mandando dali: Jacques
Wagner arrumou um emprego de pai de santo em Salvador e Merdinho Silva vai
voltar para onde veio, isto é, lugar nenhum.
Ninguém quer mais saber da gerentona mandona que metia o
bedelho em tudo. Hoje em Dilma, a presidenta não manda mais p*!#*** orra
nenhuma. Outro Dilma mesmo ela pediu para tomar um cafezinho e o mordomo,
desbocado e petulante, mandou a quase futura ex-presidanta tomar na AGU. Mas o
que deixou mesmo a Dilma bolada é que ela recebeu um bilhete azul para
comparecer ao Departamento de Recursos Humanos semana que vem.
O desemprego que assola o Brasil (e que começou pela minha
pessoa), finalmente chegou a Brasília. Quem também “partiu para novos desafios”
foi o ex-presidente da Câmara, Dedurado Chicuncunha. Partir para novos desafios
é o eufemismo atual para quem é demitido do emprego. E o deputado Enrolado
Cunha realmente tem pela frente grandes desafios. O primeiro desafio vai ser
explicar aquela grana toda que ele tem na Suíça e que ele diz que não tem.
Igual ao Lula que não tem o sítio em Atibaia, não tem tríplex no Guarujá e também
não tem vergonha na cara.
Com o fim do Reich petista, os companheiros que ainda não
foram em cana estão torcendo para serem presos o quanto antes. Pelo menos, na
carceragem da Polícia Federal ou na Papuda eles têm garantido casa, comida e
roupa listrada lavada.
(*) Agamenon Mendes Pedreira é jornalista sem
fronteiras.
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