Ivan Oliveira, eu e Neilo Batista, meus dois manos diretores do GRES Reino Unido da Liberdade, na fuzarca da Banda do Caxuxa no ano passado. É ganhamos o carnaval de 2016...
Respondendo aos e-mails da pedagoga Maria Augusta (a doce “Guguta”,
de Óbidos-PA), do poeta Marcos Fernando (de Caicó-RN, terra dos violeiros
Gerson Asa Branca e Paulão dos Oito Baixos, meus manos forever!), do sociólogo
Júlio Andrade (de Barra do Piraí-RJ), do Milton Cardoso (meu querido “Miltinho”,
de Corumbá-MT) e do resto da cachorrada que frequenta o mocó: Não, não vou
descontinuar essa nossa pocilga. O que vai acontecer é que vou demorar um pouco
mais pra contar as novidades. Só isso.
Explico melhor. Juntei um bando de cachorros doidos do meu
mesmo naipe para fazermos uma revista cultural eletrônica. Uma revista antropofágica,
em que cada um é o seu próprio guia. Achou um texto legal, publica. Se puder
dar os créditos, ótimo. Se não puder, ótimo também. Nossa função é compartilhar
informações pra diminuir o nível de imbecilidade do planeta.
Começamos essa odisseia há quase um mês. Falei pra eles não
se preocuparem com audiência a partir de uma premissa básica dos dervixes Naqshbandi:
“Quem quiser encontrar, acha. Quem não quiser, encontra as trevas.”
Somos dez malucos por literatura, informação, música e
humor, não necessariamente nessa ordem. E sabemos que vamos competir em um ciberespaço
onde são criados 10 milhões de sites por mês. Foda-se. A maioria deles é em
chinês...
Quem é nosso público-alvo?... Porra, não é neguinho que
entra na internet via redes sociais, com um smarthphone comprado a perder de
vista. Ou um tablete comprado de um ladrão de ocasião.
Não queremos papo, pelo menos por enquanto, com essa gente
do facebook, instagram, google +, linkedin e twitter. Pelo menos, por enquanto.
Queremos conversar com essas 15, 20 mil pessoas que ainda
frequentam livrarias nesse nosso Brasilsão cada vez mais jerico, cada vez mais
roceiro, cada vez mais atrasado.
Gente que ainda gosta de conversar com um ser humano olhando
nos olhos. Sim, sei, sabemos, é um sintoma de atraso tecnológico. Mas ainda
somos assim, fazer o que?
Cada um dos dez malucos é livre pra publicar o que achar
interessante. Mas estabelecemos algumas regras, que nem sempre são cumpridas.
Vamos a elas, por que cada uma representa um bloco autônomo dentro
do site.
MEMÓRIA VIVA –
Lembranças de Manaus, de Paris, de New York. Vale biografias de gente que nos
informou. Vale mostrar o passado como caminho para o futuro. Vale tudo.
CONVERSA DE BOTEQUIM
– Conversas de papo de bar em forma de entrevista. Escutar o que essa gente tem
pra dizer, independente de quando rolou o papo. Eu, particularmente, fiquei
enlouquecido quando li a entrevista do Aldir Blanc. E também gostei muito da do
João Ubaldo Ribeiro.
CAUSOS DE BAMBAS –
Estórias engraçadas, tipo causos, de gente que conviveu com a gente. Ou não.
Todas elas guardam uma máxima, um ensinamento, uma vertigem. Descobrir é função
do leitor. Não temos nada com isso.
BOCA DO INFERNO –
Tem sido nosso pior papel, pelo menos por enquanto. A regra era colocar coisas
polêmicas. Possivelmente, nossos (meu e de mais dois editores) conceitos de
polêmicas são polêmicos. Parceiros colocam lá o que querem. E isso é bom. Não
vamos nos dispersar por causa disso.
CHUMBO QUENTE –
Também aqui estamos perdendo o pé. Era pra ser a polêmica das polêmicas.
Parceiros preferem investir nisso pra polemizar. Tem sido divertido discutir
com eles, sem censurar, a presepada. Como a maioria acha que é mesmo por aí,
nos quedamos em respeito.
CABARÉ CHINELO – Qualquer
matéria que o coletivo não achar interessante, mas achar que deve ser compartilhada.
Rola muitas coisas interessantes. É a que mais leio, a mais divertida, a mais
sacana, a mais doida e a mais doída. Experimente.
Se acharem que estou de sacanagem, entrem em uma dessas
seções do CANDIRU e se divirtam. Vocês vão achar muito mais divertido do que
esse meu blog. Papo sério.
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