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sexta-feira, janeiro 29, 2010

Ecologistas, vão pra casa! A casa de vocês é o Amazonas!


Meu primo Carlos Alberto Batista, o Cazuza, eu, Sergio Bastos, Simas e Ms. Paulistinha, ex-laranja da terra do empresário Ronaldo Tiradentes, durante os 80 anos do velho no Dulcila's, da Ponta Negra

Novembro de 1991. Em uma manhã de sexta-feira, fui chamado ao setor de Pessoal e demitido da Philco da Amazônia sem qualquer explicação. Eu tinha onze anos de empresa.

Não reclamei, não discuti, não chorei, não me desesperei, não arranquei os cabelos.

Simplesmente assinei a documentação, esvaziei minhas gavetas e fui pra casa lamber as feridas.

Eu sabia que alguma coisa estava acontecendo na empresa, mas não sabia bem o quê.

Só fiquei sabendo da verdadeira história uma semana depois, quando telefonei para o meu ex-chefe em São Paulo, o inesquecível engenheiro Roque Petroni, para agradecer pelo período em que havíamos trabalhado juntos.

O engenheiro Roque Petroni, diretor de Engenharia de Qualidade da Philco do Brasil, não era um cara comum.

Neto de italianos, ele tinha sido o melhor estudante de engenharia eletrônica do Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA) em todos os tempos. Seu avô, Roque Petroni Jr., é nome de uma grande avenida em São Paulo.

Falava fluentemente inglês, francês, espanhol e italiano. Se defendia razoavelmente bem em alemão, japonês e mandarim. Além disso, era culto, versátil, inteligente, bem humorado e um leitor compulsivo de literatura de alto nível. Muitos dos bons livros que li foram indicados por ele.

Não era só isso. O cara era extremamente espiritualizado. Fazia parte da maçonaria, da ordem rosa-cruz, da eubiose e do círculo esotérico de comunhão do pensamento. Já havia freqüentado ashram na Índia e mosteiros budistas no Nepal.


Derviches turcos se apresentando para turistas em Ankara

No dia em que falei pra ele que estava me iniciando na tradição sufi, durante uma viagem que fizemos juntos de São Paulo pra Manaus, ele tomou um susto:

– Já li muito a respeito, mas ainda não tive coragem de entrar. Isso aí equivale a fazer pós-doutorado em espiritualismo. Eu ainda estou na graduação. Não tenho estrutura emocional, mental ou espiritual para agüentar a experiência. Me disseram que os exercícios dos derviches são uma verdadeira pedreira! Tome cuidado...

Quando relatei essa história pra Jane Jatobá, ela quase se acabou de rir. Mas trilhar o quarto caminho, estando no mundo, mas não sendo do mundo, não é tarefa pra qualquer um. Sei disso porque abandonei a Tradição (apesar de ela jamais ter me abandonado).

De qualquer forma, desconfio que o Roque Petroni e o José Renato Santiago, na época diretor residente da Philco da Amazônia, foram os chefes mais legais que já tive em toda a minha vida. Mas voltando à vaca fria.


O engenheiro eletrônico José Renato Santiago, autor do livro Capital Intelectual, escrito em parceria com seu filho, o tambem engenheiro Zé Renato Junior, lançado pela editora Novatec, em 2007

O fato é que alguns especialistas da Fundação Getulio Vargas foram contratados a peso de ouro para fazer uma reengenharia na empresa.

De cara, eles acabaram logo com a Diretoria de Engenharia de Qualidade, responsável até então por nos manter entre as três empresas mais competitivas do mercado eletroeletrônico. Acharam aquilo desnecessário.

A qualidade tinha que ser feita e controlada pelos próprios operários, não por um agente externo, ainda mais sendo uma dispendiosa diretoria.

O competente Roque Petroni, com mais de 25 anos de empresa, foi mandado embora. Como eu era gerente da Engenharia de Qualidade de Manaus, subordinado a tal diretoria, também dancei.

Eu conhecia aquela história de outros carnavais. Para ser mais preciso, desde a época da Sharp do Brasil.

Toda vez que especialistas egressos das academias se metiam a introduzir conceitos teóricos no mundo real, as coisas desandavam.

Já havia acontecido com a Sharp, mais cedo ou mais tarde iria acontecer com a Philco. Não deu outra. Menos de 20 anos depois, as duas empresas haviam sido rifadas do mercado.

Parece ironia. As duas únicas fábricas que me demitiram, abriram falência. A única em que pedi pra sair (Electra Industrial) continua firme e forte no mercado. Não sei se meu pai Ogum tem alguma coisa a ver com isso. Tomara que não.


O guerreiro Ogum, senhor das demandas, que me protege 24 horas por dia. Mexer comigo é sinônimo de encrencas, papo sério

Desempregado, eu tomei uma decisão radical: nunca mais voltaria a trabalhar em uma fábrica. Poderia até mendigar, passar fome ou vender algum órgão físico para sobreviver, mas voltar para o Distrito Industrial era coisa que eu nunca mais faria de novo.

Consultei minha lista de poucos amigos que não trabalhavam em indústrias. O primeiro nome que encontrei foi do ex-deputado federal João Thomé. No ano anterior, seu pai, Gilberto Mestrinho, tinha sido eleito governador e tomado posse naquele ano.

Eu era militante do MDB desde os anos de chumbo, havia saído para fundar o PDT, em 1983, mas retornara para a legenda depois de cinco anos, para trabalhar como tarefeiro na campanha do boto navegador pra prefeito.

O Artur Neto foi eleito, mas havia ficado muito puto com a minha defecção das hostes oposicionistas.

No primeiro dia de governo, ele demitiu da prefeitura as minhas duas irmãs, Simone e Silene, que haviam feito campanha pra ele. As meninas queriam comer o meu fígado.


Eu, João Thomé e Gilberto Mestrinho se preparando para a eleição de 1990

Em 1990, por causa de uma lambança do Mário Adolfo durante uma entrevista que fizemos com Gilberto Mestrinho, eu tinha sido candidato a deputado estadual pelo PMDB.

Sem poder me desligar da Philco, onde exercia um cargo de confiança, fiz campanha só na própria fábrica e obtive pouco mais de 900 votos. Uma vergonha!

Pelo meu nível de conhecimento e pela minha dedicação partidária, eu acreditava que poderia ser aproveitado em um dos cerca de 35 mil cargos de aspones que o boto navegador teria que, forçosamente, preencher.

Meu amigo Bosco Saraiva, também ex-candidato como eu, também derrotado como eu (se bem que ele obteve quase 3 mil votos), não já havia sido nomeado diretor-presidente do Ipasea? Então...

Não era possível que um sujeito boa praça como eu, formado há 14 anos, pós-graduado em Administração pela FGV, de São Paulo, com quase 20 anos de experiência em chefia e liderança, não arrumasse um cargo qualquer na inchadíssima máquina governamental.

Se o Bosco Saraiva, sem ter curso superior, tinha sido nomeado diretor-presidente do Ipasea porque eu não poderia ser nomeado assessor de qualquer coisa da Prodam, já que era um engenheiro eletrônico com razoável experiência em computação?


O médico Francisco Deodato, atual titular da Semsa, e o deputado estadual Bosco Saraiva, ex-diretor do IMTU

Aliás, quando o engenheiro eletricista Eduardo Braga se elegeu governador pela primeira vez, ele nomeou o seu motorista particular, o amável Bira, para conselheiro da Prodam, com salário de R$ 17 mil...

A conversa que tive com o João Thomé, na época Secretário Estadual de Produção Rural, foi uma das mais sem-graça que já tive na vida.

Ele examinou o meu currículo, elogiou meu desempenho nas urnas (eu havia feito dobradinha com ele, que era candidato a deputado federal) e falou dos desafios que estava tendo para tocar uma secretaria daquele porte com um orçamento apertadoo.

Meio constrangido, explicou que sua secretaria já estava com todos os cargos de confiança preenchidos e que o governador, seu pai, havia proibido novas contratações.

Caraco! Em menos de um ano de governo, o boto já havia preenchido 35 mil cargos de confiança? Aquilo, pra mim, era simplesmente inimaginável.

Mas não reclamei, não discuti, não chorei, não me desesperei, não arranquei os cabelos. Simplesmente peguei meu currículo de volta e fui pra casa lamber as feridas. A vida é assim, fazer o que?

Resolvi não procurar nenhum amigo meu que estivesse exercendo cargo político.


Meu brother Carlos Lacerda durante um agito da Força Sindical, em Brasília

Nesse meio tempo, o sindicalista Carlos Lacerda falou com o Marcílio Junqueira, diretor residente da CCE da Amazônia e meu amigo particular.

O grande Marcílio Junqueira, também um gentleman na plena acepção da palavra, concordou em me contratar para dar uma turbinada no controle de qualidade da empresa.

Recusei a oferta polidamente, me sentindo um mal agradecido de marca maior. Mesmo porque o Marcílio tinha sido o único empresário a colocar dinheiro na minha campanha (ele bancou a impressão do meu material impresso e ainda me deu, em valores de hoje, uns R$ 10 mil, para que eu pagasse meus cabos eleitorais).

Uma dívida simplesmente impagável, nos dois sentidos.

Em março de 1992, cansado de passar o dia em casa sem fazer nada e sobrevivendo às custas da querida Jane Jatobá, na época uma humilde professora primária da Prefeitura, telefonei para o empresário Valdo Garcia, dono da agência G&F Comunicações, oferecendo meus serviços.

Eu fazia “frilas” pra ele desde o final dos anos 80, quando trabalhava na Philco, não custava nada tentar alguma coisa fixa.

Dei sorte. O Valdo estava mesmo precisando de um redator para concluir um documentário que o ex-redator da agência, Aldisio Filgueiras, havia deixado pela metade para assumir a subsecretaria de Cultura do município.

Fui contratado no mesmo dia, ganhando um terço do que ganhava na Philco. Mas era melhor do que nada.

Funcionário do Valdo Garcia, o atual empresário Warly Jr., dono da VT-4 Comunicações, era o cinegrafista responsável pelas imagens.

Sempre polido e educado, ele me explicou a sua idéia para o trabalho. Nós passamos umas quatro horas vendo o que ele já havia produzido.

Eu li o pequeno esboço do documentário que o Aldisio havia deixado e completei o resto do texto, acrescentando umas quinze laudas. Aí, passei para o Warly uma relação de outras imagens que a gente ia precisar e ele foi à luta.

O documentário era um produto para ser vendido na 1ª Conferência Mundial do Meio Ambiente, a famosa Eco-92, que seria realizada no Rio de Janeiro, em junho daquele ano.

Graças à competência do Warli Jr. e do Paulinho Teixeira durante a edição, ficou um trabalho primoroso. Desconfio, inclusive, que foi o melhor documentário sobre o Amazonas já produzido até hoje.

Nos créditos finais, aparecia o meu nome e o do Aldisio Filgueiras como responsáveis pelo texto, que era recitado em off, na bonita voz do locutor global Marcos Hummel.


Eu e o atual senador Artur Neto, em mais um desses encontros inesperados, dessa vez no saguão do aeroporto Eduardo Gomes

Valdo ficou tão empolgado que me solicitou a criação de um outdoor para ser bancado pela Prefeitura de Manaus e exibido nos principais pontos de afluxo de pessoas do Rio de Janeiro.

A idéia seria aproveitar a presença de milhares de turistas estrangeiros no evento e convidá-los para visitar o Amazonas.

Dessa vez, meu parceiro de criação seria um diretor de arte carioca chamado Sergio Bastos. Valdo Garcia deu logo o toque:

– O Serjão é um cara temperamental, de pavio curto, que se emburra com tudo e fica puto sem qualquer motivo. Se ele não gostar de alguma coisa, fodeu geral, porque ele não vai fazer a menor questão de desenvolver a peça. Só que ele é muito talentoso e tem idéias fantásticas. Nenhum redator, até hoje, conseguiu suportar ele mais de três semanas. Mas se souber levar, você vai descobrir que ele é um cara do caralho.

Valdo me levou a uma sala, onde Serjão e um jovem designer paulista chamado Marcelo Passotti (atualmente trabalhando na DPZ, em São Paulo) estavam desenvolvendo algumas peças em moderníssimos computadores Macintosh.

Fomos apresentados, conversamos um pouco, e depois voltei para a minha sala. Escrevi meia dúzia de frases de impacto, com sugestões de desenvolvimento da arte final, e entreguei pro Serjão.

Uma delas, em inglês, era um sarro bem tirado sobre a frase “Yankees, go home!”, que os militantes de esquerda gostavam de pichar nos muros da cidade para protestar contra a visita frequente e indesejável dos economistas do FMI.

Ele bateu o olho no texto rapidamente e foi peremptório:

– A melhor é essa aqui. Deixa o resto comigo!

Por volta das 18h, quando eu já me preparava para ir embora, ele foi me mostrar o resultado. Achei genial.

Em um fundo verde, com letras brancas, vinha a primeira fase, em tipos garrafais:

“Ecologists, go home!”.

Sustentando a afirmação, em letras pequenas, o complemento:

“Amazonia, home of ecologists.”

A peça era assinada pela Prefeitura de Manaus.

Quando Valdo Garcia viu aquilo, não me deixou ir embora. Ele ligou pro prefeito Artur Neto, que chegou à agência em quinze minutos. Artur aprovou a peça, mas se encrespou com o nome “Amazônia”.

– Porra, poeta, desse jeito os paraenses vão pegar carona da gente. Falando Amazônia, a gente vai colocar no mesmo saco de gato os nossos vizinhos. Tem que ser uma peça só nossa, do Amazonas. No lugar de Amazônia, coloca aí “State of Amazon”.

Argumentei que, para não poluir a peça, Amazônia era um nome melhor. E que, como a peça era da prefeitura, seria uma temeridade colocar o nome “Estado do Amazonas” sem consultar o governador do estado. Fui voto vencido.

– Eu falo com o Mestrinho! – avisou Artur Neto. “E já que é a Prefeitura que vai bancar, podem colocar o nome do governo do estado assinando a peça junto com a gente.”

O próprio Artur Neto reescreveu a frase de sustentação e entregou para o Sergio Bastos.

Ele fez a modificação, tirou uma cópia colorida, colocou na mesa, todo mundo viu e achou genial. O Artur Neto aprovou e foi embora.

Saí de lá por volta das 10h da noite. A Jane ficou cabreira com a história, achou que eu estava num motel com alguma mulher. Mas ainda assim esquentou o meu jantar.

Quando os outdoors foram veiculados no Rio de Janeiro, a ema gemeu no tronco de jurema.

Artur Neto não havia avisado o governador. Ele achou que era provocação de seus inimigos políticos e mandou o chefe da Casa Militar, Orleilson Guimarães, embarcar imediatamente para o Rio e investigar o assunto.

Os dois principais jornais cariocas (O Globo e Jornal do Brasil) deitaram e rolaram sobre a presepada.


O jornalista Marcos Santos, na época secretário de Comunicação da Prefeitura, teve que suar sangue para desfazer o mal entendido.

Como era de se esperar, a polêmica veio bater na província.


Deputados indignados assumiam a tribuna da ALE para nos anarquizar, colunistas emburrados (editor da coluna “Açular”, do jornal A Crítica, o hoje professor universitário Gilson Monteiro passou uma semana nos sacaneando) achavam que aquilo era o início do fim do mundo, vereadores alfabetizados pelo Projeto Minerva queriam instalar uma CPI para “impichar” o prefeito, essas coisas.

Ninguém entendeu o enredo do nosso samba.

Ninguém, vírgula. O consagrado publicitário Lula Vieira, da agência VS Escala, não deixou por menos: “A peça chama tanta atenção que é difícil não sorrir diante do texto inteligente e bem humorado. Com um mínimo de verba, o Amazonas vai aparecer muito mais do que muita gente sem imaginação.”.

A peça também foi considerada brilhante pelo jornalista e publicitário Ricardo Noblat, da agência Propeg, que a considerou ousada, inteligente e muito criativa.

O cartunista Ziraldo abordou o outdoor numa historinha do personagem “O bicho-da-maçã”, publicada no jornal Folha de São Paulo.


Em sua coluna no jornal o Globo, em um texto intitulado “O grito dos povos do asfalto”, a sempre irônica jornalista Cora Rónai meteu o dedo na ferida: “O outdoor da Prefeitura de Manaus (Ecologists, go home!) só fez o sucesso que fez porque, na verdade, isso é o que todos desejamos, do fundo do coração: vão embora, chatos. Não só do Rio, e agora, mas das nossas vidas, e para sempre. Sumam! Não é com bobagens feito a pajelança farofeira de um Planeta Fêmea (!) que se vai criar, de uma hora para outra, uma consciência conservacionista.”

Em Manaus, o publicitário Reginaldo Lima, da WR Setores, com diversos trabalhos premiados no Norte-Nordeste, confirmou a opinião anterior: “O trabalho foi ousado e de alto nível profissional, funcionando como suporte de marketing agressivo. A dupla de criação está de parabéns!”.

Um dos publicitários mais respeitados do Amazonas, com vários trabalhos publicitários premiados no Sudeste brasileiro, Abrahim Aleme garantiu que a peça era candidata a prêmio nacional.

“Ela é espetacular porque consegue criar um paradoxo, captando o clima da Conferência Mundial do Meio Ambiente e se colocando como alvo certo dos olhares mundiais dos turistas, que certamente vão desembarcar também no berço natural deles que é o estado do Amazonas”, exagerou Aleme.


O jornalista Joaquim Marinho, que na época assinava a coluna “Zona Franca”, no jornal A Crítica, também foi um dos poucos que saiu em nosso favor: “Toda peça publicitária ou é feita pra vender um produto ou para expor uma idéia, e se gerar discussões e polêmicas a respeito então, minha gente, é sopa no mel. E bota polêmica nisso. Os outdoors mandados fazer pelo prefeito Artur Neto, aprovando uma bolação dos publicitários Sérgio Bastos e Simão Pessoa, deu uma boa dose de pontos de vista de jornais do Rio, São Paulo e até mesmo do exterior, uns achando que a Prefeitura e o Governo estavam expulsando os ditos cujos ecologistas, outros enaltecendo a bombástica frase, e até acirrados ânimos políticos vibraram na pacata Assembléia Legislativa. Valeu a idéia, mesmo com um erro simplório de concordância da língua shakesperiana, e muito mais valeu o resultado que se pretendia, fazendo alarde do que Prefeito e Governador estão brigando a favor: badalar o Amazonas. E que venham ecologistas, enologistas, etnólogos, ou seja lá que diabo for, mas que venham.”

O certo é que desde aquele remoto dia de março de 1992, o Serjão tem sido meu parceiro preferencial em termos de criação publicitária e um de meus amigos mais queridos.

O fato de que, ao longo desses 18 anos de permanente parceria profissional, jamais tenhamos sequer discutido diz muito do caráter dele e do meu.

Meus próximos três livros a serem lançados esse ano (“Barbárie na Selva - O Caso Delmo”, “Sanatório Geral” e “Batelão dos Presepeiros”) já estão sendo diagramados por ele. Aguardem.

2 comentários:

Bergson disse...

Parabens

Jorge Ramiro disse...

Eu sou um eletricista e levou grande cuidado da ecologia. Eu gosto de ajudar o meio ambiente