Espaço destinado a fazer uma breve retrospectiva sobre a geração mimeográfo e seus poetas mais representativos, além de toques bem-humorados sobre música, quadrinhos, cinema, literatura, poesia e bobagens generalizadas
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quarta-feira, novembro 19, 2008
Wolinski no Amazonas - Parte 3
Coté masculino? O Rambo dos pobres, Aldenir Coti, que andou o tempo todo paramentado como o personagem de Sylvester Stallone. E Bai Ling, segundo Wolinski.
A piada abre uma brecha para outra pergunta: e o lado erótico da sua obra? Para Wolinski, não há mistério: "Simplesmente gosto das mulheres, e amo desenhá-las." O resto é conseqüência. Como sua personagem Paulette, uma das musas dos quadrinhos dos anos 60, ao lado da clássica Valentina, de Guido Crepax.
Além de desenhá-las, Wolinski gosta também de falar das mulheres. Elogia suas companheiras de júri: a chinesa Bai Ling, a italiana Caterina Murino e a francesa Joana Preiss. Todas atrizes. E todas "deliciosas", segundo o juízo de Wolinski. Ele diz que busca a sensualidade até mesmo nas charges mais sérias. Se há uma mulher em cena, seja uma repórter ou mesmo uma política, busca algum traço sensual, uma transparência, uma saia mais curta, um detalhe do corpo. "Procuro fazê-las sensuais - como a chinesa", diz, espichando o olho para Bai Ling, que se refresca no chuveiro do barco, bem à vontade. Aliás, Bai Ling foi uma das modelos recorrentes de Wolinski durante o festival.
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