Espaço destinado a fazer uma breve retrospectiva sobre a geração mimeográfo e seus poetas mais representativos, além de toques bem-humorados sobre música, quadrinhos, cinema, literatura, poesia e bobagens generalizadas
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sexta-feira, dezembro 31, 2010
Se no próximo ano as coisas correrem erradas, solte seu grito de guerra: Fuck You!
Pra muita gente, essa aí foi a música do ano. Estou postando pra vocês curtirem um bom balanço nessa virada de década e aprenderem o que dizer quando pisarem no seu calo.
O senador Artur Neto, por exemplo, utiliza a expressão a exaustão quando se refere a um conhecido desafeto político.
Multi-talentoso e chamativo, Cee-Lo inicialmente ganhou notoriedade para si e para seu particular estilo vocal como parte do grupo de rap Goodie Mob, até se separar no começo dos anos 2000 para uma frutífera carreira solo.
Ao lado de grupos como o OutKast, o Goodie Mob alicerçou o movimento Dirty South na metade dos anos 90 com seu impactante debute, Soul food (1995).
Quando saiu do Goodie Mob, Cee-Lo se lançou em uma carreira solo, contratado pela Arista, que surfava no sucesso de Stankonia, do OutKast (especialmente o single Ms. Jackson), além do movimento neo-soul, com cantoras como Alicia Keys, Jill Scott e Macy Gray.
O chefe da Arista viu o potencial em Cee-Lo e deu sinal verde para que ele gravasse seu primeiro disco solo, que surgiu na forma de Cee-Lo Green and his perfect imperfections, de 2002.
O disco soava diferente de qualquer coisa lançada na época – diferente do Goodie Mob, diferente dos discos de neo-soul – e a única semelhança era com alguns rincões esquisitos do Stankonia.
O disco nunca decolou comercialmente, mesmo com algumas maluquices de Cee-Lo (como o clipe esquisito de Closet freak e uma turnê ao vivo na qual o cantor aparecia sem camisa).
O grandão tatuado teve de voltar ao trabalho e lançou, em 2004, Cee-Lo Green is the soul machine.
O segundo disco era tão livre quanto o debute, mas, ao mesmo tempo, mais focado, ancorado em alguns singles radiofônicos produzidos por hitmakers com o toque de Midas, como Timbaland (I’ll be around), Jazze Pha (The one) e os Neptunes.
O disco foi lançado ao mesmo tempo que a Arisia coletava Grammys com o sucesso de Speakerboxxx/ The Love Below, do OutKast, que tinha uma sonoridade similar à do álbum de Cee-Lo.
Em 2006, Cee-Lo ficou verdadeiramente conhecido no mainstream como parte do Gnarls Barkley, duo montado com o produtor Danger Mouse.
O single Crazy, do debute St. Elsewhere, foi um hit imediato na Inglaterra e nos EUA.
Os elogios da crítica e o sucesso comercial do Gnarls Barkley colocaram os holofotes mais do que nunca em Cee-Lo.
A dupla chegou a lançar outro disco, The odd couple, em 2008, antes de se separar.
Este ano, Cee-Lo gravou seu terceiro disco solo, The lady killer, que registra sua pegada única de soul, pop e hip hop no século 21.
O disco foi catapultado ao estrelato com o sucesso do hit ousado Fuck you, uma deliciosa vingança musical contra uma ex-namorada interesseira, que, eventualmente, ganhou uma versão comportada para as rádios, chamada Forget you.
Do disco, já saiu também o single It's OK.
Curtam mais Cee-Lo clicando aqui.
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