Análises genéticas
apontam que os genes do "Príncipe das Trevas" foram forçados a
evoluir para garantir a sobrevivência do roqueiro
Maria Luciana Rincon
Como você sabe, Ozzy Osbourne é um dos mais conhecidos — e
infames — astros do rock, e não é nenhum segredo que o “Pai do Heavy Metal” passou
muitos anos abusando do álcool e das drogas.
O que você talvez não saiba é que o fato de que o britânico
tenha sobrevivido a tanto tempo de excessos deixava muitos cientistas
intrigados e, para desvendar esse mistério, em 2010 eles decidiram submeter o
roqueiro a várias análises.
Surpreendentemente, as pesquisas comprovaram que Ozzy só
conseguiu sobreviver todos esses anos por contar com um código genético único,
composto por genes associados à dependência às drogas e ao álcool que eram, até
então, desconhecidos para a ciência.
Basicamente, os cientistas descobriram que o “Príncipe das
Trevas” é uma espécie de maravilha evolutiva.
Segundo explicaram, eles descobriram que os genes —
associados ao alcoolismo e à dependência química — de Ozzy passaram a
apresentar variações estruturais como forma de mecanismo de defesa contra os
abusos da lenda do rock, ou seja, esses genes específicos foram forçados a
evoluir para garantir a sobrevivência do homem.
O estudo apontou, por exemplo, que os genes de Ozzy o
tornavam seis vezes mais propenso a se tornar um alcoólatra, e 2,6 vezes mais
inclinado a sofrer de alucinações depois de consumir substâncias psicoativas.
Além disso, os pesquisadores afirmam que o “mutante” também
contava com mais predisposição para se tornar dependente de cocaína — quando
comparado a um ser humano comum desprovido de superpoderes genéticos.
Ozzy comentou que jamais teria se dado conta dessas
vulnerabilidades durante os anos de abuso, pois, segundo explicou, ele usava
tantas drogas que seria impossível ele não ter se tornado um dependente químico
de qualquer forma.
Já Sharon Osbourne, a esposa do mutante, disse em uma
entrevista que, quando o mundo terminar, somente restarão sobre a face da Terra
baratas, Ozzy Osbourne e Keith Richards, do Rolling Stones. E não é que ela
pode estar certa?
Um comentário:
O talento dele é inquestionável, mas se isso for evolução, prefiro ser extinto...
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