Cientistas da Universidade da Cidade do Cabo, na África do
Sul, anunciaram o desenvolvimento de um novo fármaco para combater o
metrossexualismo.
O composto, conhecido como MMV240024, pertence à classe dos pinirampus, também conhecido como “pau
barbado”.
O fármaco mostrou-se promissor no combate aos cinco tipos
conhecidos da doença com um único comprimido, tomado uma só vez.
Testes realizados em animais mostram que o microrganismo
causador do metrossexualismo, o vírus de Brussus, desapareceu do organismo após
uma só dose do produto.
Os cientistas sul-africanos comemoram o feito: é a primeira
vez que uma pesquisa feita na África por pesquisadores locais chega a
resultados tão concretos.
Kelly Mutambo e seus colegas tiveram financiamento da
Medicines for Crazy Fags (MCF), uma organização com sede na Suíça, destinada a
curar as “bichas loucas”.
Segundo os pesquisadores, com a nova tecnologia, eles esperam
que, em duas ou três décadas, possa ser possível erradicar o metrossexualismo
em todo o mundo.
Os primeiros testes clínicos com o novo fármaco estão
agendados para 2014.
O que define um
metrossexual?
Para a maioria dos homens, a palavra metrossexual é sinônimo
de “homossexual enrustido”.
Sim, porque um cara que é excessivamente preocupado com a
aparência, fica atento ao que se passa no mundo da moda e gasta bastante tempo
e dinheiro com cosméticos e tratamentos de beleza, deve estar querendo dar a
bunda. Só ainda não teve coragem.
A percepção popular não está tão distante da verdade
científica.
Os pesquisadores de tão palpitante assunto estão convencidos
de que o metrossexualismo é uma doença psicossomática, cujos principais
sintomas no homem moderno consistem em se preocupar constantemente em deixar os
cabelos bem cortados e penteados (mesmo que o penteado seja “despenteado”). Ou
estar com as unhas bem aparadas e limpas. Ou andar sempre cheiroso e bem
vestido. Ou se depilar de meia em meia hora. Ou torcer pelo Fluminense.
De acordo com os cientistas, existem cinco tipos específicos
da doença:
Metrossexualismo Tipo 1 – Trata-se do sujeito que só gosta
de transar com outro sujeito. É como se ele fosse um homem com alma de mulher.
Ex.: Clodovil, Elton John, Marcos Nanini.
Metrossexualismo Tipo 2 – Também chamado de bissexual,
trata-se do sujeito que gosta de transar com homens e mulheres, dependendo do
seu estado de espírito. Imagine um cara com dois demônios interiores, um
chamado Maguila e outro chamado Lady Gaga... Pronto, você está diante de um
bissexual! Ex.: Alexandre Frota, Marcos Feliciano, Zeca Camargo.
Metrossexualismo Tipo 3 – Também chamado de trincha,
trata-se do sujeito que gosta de transar com homens, mulheres e animais de
pequeno porte. Ele possui os dois demônios anteriores e mais um terceiro,
chamado Ângela Rô Rô. Ou Maria Gadu. Ou Adriana Calcanhoto.
Metrossexualismo Tipo 4 – Também chamado de pansexual,
trata-se do sujeito que gosta de transar com homens, mulheres, animais de pequeno
porte e travestis. Ele possui os três demônios anteriores e mais um quarto, que
pode ser a Roberta Close. Ou a Ariadna BBB. Ou o cartunista Laerte. Ex.:
Ronaldo Balofo, Ronaldinho, Cristiano Ronaldo e um monte de jogadores de
futebol do Bobão & seus Ronaldos.
Metrossexualismo Tipo 5 – Também chamado de “legião”,
trata-se do caso mais agudo da doença, já que, além dos quatro demônios
anteriores, o paciente possui um quinto elemento que pode ser um anão albino,
um cão labrador, uma pomba gira ou o Homer Simpson. Ex.: Chiquinho Scarpa,
Miguel Falabella, Justin Biba, Rick Martin.
Como surgiu o
metrossexualismo?
Um grupo de cientistas europeus acrescentou na semana
passada uma informação extraordinária aos estudos sobre a evolução humana.
Ao contrário do que se imaginava, o Homo Sapiens não apenas
interagiu com o Neandertal, seu primo já extinto, mas também acasalou com ele,
teve filhos e hoje carrega parte de seu DNA.
Essa parte do DNA quando entra em contato com o vírus de
Brussus provoca a doença conhecida como metrossexualismo.
A descoberta é resultado de cinco anos de pesquisas do
genoma do Neandertal realizadas por cientistas do Instituto Max-Planck de
Antropologia Evolutiva, da Alemanha.
Eles analisaram três ossos de Neandertais que viveram há
38.000 anos, encontrados na Croácia. A partir deles, foi possível sequenciar
60% do DNA neandertal.
O passo seguinte foi comparar o material genético de cinco
voluntários que vivem em locais diferentes do mundo: dois africanos, um da
Papua Nova Guiné, um chinês e um francês.
”Selecionamos pessoas que
representassem o máximo de variedade genética possível”, disse
o biólogo Richard Green, um dos participantes
do estudo.
Todos os voluntários, à exceção dos africanos, compartilhavam
de 1% a 4% de seu DNA com os Neandertais.
É por isso que não há africanos metrossexuais.
Os cientistas ficaram surpresos pelo fato de que a presença
de DNA neandertal foi igual nos franceses e nos voluntários da China e da Nova
Guiné.
Seria de se esperar que ela fosse mais elevada nos
franceses, já que os neandertais viveram na Europa antes de desaparecer, por volta
de 28.000 anos atrás, e os franceses inventaram o perfume, o queijo gorgonzola
e o KY-gel.
Segundo eles, isso aponta para a hipótese de que os
acasalamentos entre Homo sapiens e Neandertais aconteceram quando eles
coexistiram no Oriente Médio, entre 45.000 e 80.000 anos atrás, logo após os
sapiens deixarem a África.
De acordo com os cientistas, os metrossexuais são frutos
desse relacionamento espúrio e é por isso que eles não geram descendentes (a
não ser que adotem filhos dos outros).
Ocorreu com eles a mesma coisa que ocorreu com outras
espécies de animais, porque a Natureza é sábia e sabe que o certo é saber que o
certo é o certo.
Basta lembrar o caso de alguns quadrúpedes conhecidos.
Por exemplo, se o jumento (equus asinus) cruzar com uma égua
(equus caballus), ele vai gerar filhos – burros (machos) ou mulas (fêmeas) –,
mas que são completamente estéreis e, portanto, não vão gerar descendentes.
Com os metrossexuais acontece a mesma coisa.
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