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segunda-feira, julho 19, 2010

Livro de luxo que destaca bumbum da Mulher Melancia será lançado no Rio


Ronaldo Pelli, do G1 RJ

“A Mulher Melancia, claro, é o maior ícone de bumbum no Brasil, o país conhecido no mundo inteiro por ter os melhores bumbuns.” Assim a jornalista e editora Dian Hanson justifica a escolha de Andressa Soares, mais conhecida como Mulher Melancia, para ser uma das três modelos principais do livro “The big butt book” (O grande livro dos bumbuns, numa tradução livre).

A obra de luxo da editora alemã Taschen terá lançamento oficial no dia 22 de julho na Livraria da Travessa, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, com a presença de Melancia e Thiago Lucas, que escreveu o perfil dela no livro.

“The big butt...” segue um caminho de livros de fetiche, todos editados por Hanson, que vêm dando grandes resultados de venda e incluem ainda títulos como “The big book of breasts” e “The big penis book” (O grande livro dos peitos e O grande livro dos pênis, respectivamente).

Hanson tem currículo para opinar sobre fetiches: trabalhou por 25 anos editando revistas masculinas, sendo “nenhuma do estilo ‘Playboy’, todas mais explícitas”. “Leg show, podolatria, lingerie, dominação feminina e várias áreas de fetiche eram o que eu fazia de melhor e que me dava mais sucesso”, faz questão de contar.

Em 2001, depois de muita conversa e encontros, na ponte Nova York-Alemanha, Benedikt Taschen, dono da editora, conseguiu levá-la para editar o selo sexy.

EUA: a vez dos bumbuns

Além de Melancia, apenas mais duas mulheres merecem o privilégio de ganharem um perfil e um ensaio na publicação: Buffie the Body e Coco, dois nomes praticamente desconhecidos para o público nacional, mas que têm o apelo nos EUA.

“Com Buffie começou o interesse em revistas masculinas para negros e latinos nos EUA. Coco é conhecida como tendo o melhor bumbum de uma mulher branca nos EUA, e é muito popular por ser a mulher do rapper Ice T”, explica Hanson.

Para brasileiros, tão acostumados a apreciar o derrière das mulheres sem olhar a quem, pode parecer estranha essa divisão americana. Hanson explica, na introdução do livro, que foi uma cantora e atriz americana de pele morena e nome latino a responsável por colocar os bumbuns à frente das demais partes do corpo nos EUA: Jennifer Lopez.

“Há décadas que a América branca se preocupava apenas com os seios, criando um corpo ideal com uma estrutura cada vez mais magra e seios cada vez maiores. Desde a década de 1970 que nenhuma mulher que posasse para as páginas centrais da ‘Playboy’ admitia que os seus quadris medissem mais do que o seu busto, isto claro, até J. Lo aparecer.”

Isso se reflete até numa dificuldade em encontrar fotos para ilustrar o livro.

“O problema de fazer este livro foi a falta de registro”, explicou Thiago Lucas. “É muita gente desconhecida. Muito material pessoal, da própria Dian, dos trabalhos que ela vinha fazendo. Assim como o ‘Penis book’ não tem coisa antiga porque não se fotografava.”

Bumbum também é cultura

Mas não só de fotos explícitas fica o livro. Na obra, Hanson também explica a importância do bumbum na evolução humana. “O biólogo Dennis Bramble afirma que as ‘enormes’ nádegas humanas não passam de algo que nos permite correr e ‘impede que mergulhemos de nariz, sempre que um dos pés toca no chão’”.

Demonstra ainda cientificamente por que algumas mulheres são melhores que outras: “Mulheres de quadris estreitos que, contudo, acumulem gordura abaixo da cintura têm uma mais espetacular projeção das nádegas, especialmente quando combinada com uma lordose moderada, ou seja, uma acentuação da concavidade lombar.”

Além de contar um pouco de personagens da História do bumbum, como a africana Saartjie Baartman, que foi levada para a Europa para ser mostrada em circos de horrores por causa de sua anatomia avantajada, ou da Vênus Calípigia, a deusa greco-romana, cuja estátua apreciava a própria retaguarda.

Nas suas quase 400 páginas, Hanson aproveita ainda para fazer perfis de verdadeiros pigófilos – como ela explica: “o termo técnico para os apreciadores de traseiros”. São retratados os cineastas Tinto Brass e John Stagliano, este mais lembrado pela sua alcunha de Buttman (e que já retratou muita brasileira em seus filmes pornôs), o quadrinista Robert Crumb, conhecido pelos seus desenhos de mulheres avantajadas, e Eve Howard, que tem uma carreira ligada ao fetiche do açoitamento.

Como se vê, Dian Hanson é partidária dos excessos. “Eu pensei em ir atrás da brasileira que ganhou o concurso internacional de melhor bumbum, Melanie Nunes Fronckowiak, mas, francamente, achei que o bumbum dela era muito pequeno.”

Nas suas quase 400 páginas, Hanson aproveita ainda para fazer perfis de verdadeiros pigófilos – como ela explica: “o termo técnico para os apreciadores de traseiros”. São retratados os cineastas Tinto Brass e John Stagliano, este mais lembrado pela sua alcunha de Buttman (e que já retratou muita brasileira em seus filmes pornôs), o quadrinista Robert Crumb, conhecido pelos seus desenhos de mulheres avantajadas, e Eve Howard, que tem uma carreira ligada ao fetiche do açoitamento.

Como se vê, Dian Hanson é partidária dos excessos. “Eu pensei em ir atrás da brasileira que ganhou o concurso internacional de melhor bumbum, Melanie Nunes Fronckowiak, mas, francamente, achei que o bumbum dela era muito pequeno.”

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