Espaço destinado a fazer uma breve retrospectiva sobre a geração mimeográfo e seus poetas mais representativos, além de toques bem-humorados sobre música, quadrinhos, cinema, literatura, poesia e bobagens generalizadas
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sexta-feira, julho 16, 2010
O zagueiro Lucio Preto e o rei Dadá Maravilha
Na foto: Félix, China, Marinho Macapá, Murica, Marcelo, Reginaldo e Antônio Carlos. Agachados: Bendelak, Carlos Alberto Garcia, Dario Maravilha, Hidalgo e Edu. (clonado do blog “Bau Velho”, do querido Carlos Zamith)
Maio de 1984. O Nacional havia contratado vários craques veteranos do futebol brasileiro (o ponta-esquerda Edu, ex-Santos, o centroavante Dario Peito de Aço, ex-Atlético Mineiro e ex-Inter de Porto Alegre, e o meia-armador Estélio, ex-Cruzeiro, entre outros) e estava se apresentando com todas suas estrelas no estádio Floro Mendonça, em Itacoatiara, enfrentando o Penarol.
Com dez minutos de jogo, Estélio enfia uma bola na diagonal para Dario Peito de Aço. O quarto-zagueiro Lucio Preto, ex-Murrinhas do Egito, sai na cobertura e divide a bola com o centroavante. Os dois jogadores se chocam com violência e ambos caem no chão. A bola sai pela lateral do campo.
Ainda ajoelhado no gramado e massageando o tornozelo atingido pela patada de Lucio Preto, Dario resolve provocar o zagueiro:
– Porra, compadre, pra que essa violência toda? Até parece que você não conhece o Dadá Maravilha...
Também de joelhos no gramado e sério que só cu de touro, Lucio Preto não deixa por menos:
– Não conheço e nem quero conhecer. Eu vim do mato e vou voltar pro mato porque já respondo a dois processos por homicídio. E na primeira oportunidade que aparecer, eu vou quebrar o teu pescoço...
Antes que Dadá Maravilha abrisse a boca para fazer a tréplica, Lucio Preto gritou para o lateral esquerdo Tobias, ex-Canarinhos de Petropolis, que ia passando perto dos dois.
– Ô, Tobias! Vamos jogar sério que tem mais maconha pra gente no intervalo...
Assustadíssimo, Dadá se levantou de campo ainda mancando e pediu pra ser substituído. Estava na cara que ele não tinha mais saúde (nem coragem) para enfrentar um índio homicida com a cabeça cheia de “dirijo”. O Penarol ganhou o jogo de um a zero.
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Um comentário:
Hahahahaha sensacional a história.
Abraço.
www.futebolamazonense.com.br
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