Anos sessenta, Brasília. A cidade nasciturna ainda convalescia do parto, do penoso trabalho de parto.
O jornalista Mauritônio Meira, um dos habitantes pioneiros, recebe um telefonema do Oscar Niemeyer:
– Vamos até o Catetinho? – propõe ele a Mauritônio. “Estou de carro. Onde te pego?”.
– Na superquadra 105 – responde Mauritônio.
Oscar fez um silêncio e, para divertido espanto do jornalista, declarou:
– Mauritônio, olha, faz o seguinte: me espera no Eixo Monumental. Não entendo porra nenhuma de Brasília.
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