Da esquerda para direita: Pedro Wilson, Leônidas Arruda, Lula e Fabrício Arruda
Meados dos anos 50. Quando era interno do Seminário dos Padres, em Tefé, o adolescente Leônidas Arruda, que sempre foi muito traquina, sofreu um acidente na cozinha da instituição, tendo sofrido queimaduras de terceiro grau em uma das pernas.
Os padres, pra castigá-lo, não providenciaram socorro em tempo hábil.
Com uma semana, as queimaduras evoluíram para uma infecção, que logo se transformou em gangrena e Leônidas, com pouco mais de 16 anos, teve sua perna amputada abaixo do joelho em um hospital de Manaus. Ele passou o resto da vida usando uma prótese mecânica.
No início dos anos 70, já cursando a Faculdade de Direito, em Goiânia, Leônidas, que sempre foi bem franzino, resolveu espairecer um pouco em um dos lupanares da cidade.
Bom de gogó e de goró, ele logo chamou para a mesa uma estonteante morena e, depois de acertarem o preço do programa, se dirigiram a um dos quartos do muquifo.
A morena fazia apenas uma exigência: ela era refeição completa, mas só transava no escuro. Leônidas topou.
Antes de começarem os finalmentes, a morena pediu para tomar um banho. Ele concordou.
Enquanto a morena se banhava, Leônidas se despiu, retirou a prótese mecânica, deitou na cama e cruzou a perna amputada sobre a perna boa.
Como a morena se demorasse no banho, ele começou a balançar a perna amputada, demonstrando impaciência.
Enrolada numa toalha de banho, a morena estava saindo do banheiro quando percebeu que a luz do banheiro havia projetado na parede a sombra de Leônidas deitado na cama.
Ao perceber o tamanho e a grossura daquela coisa balançando freneticamente na altura da cintura do parceiro, a morena deu um grito, horrorizada, apanhou suas roupas e saiu correndo do quarto.
Começava o falatório nos lupanares da cidade, jamais contestado, de que Leônidas Arruda era dotado de uma jeba descomunal. Assim nascem as lendas.
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