Assis Chateaubriand passando pela Avenida Atlântica viu uma belíssima mulher, muito alinhada, acenando para os táxis que passavam lotados.
Mandou o chofer dar a volta, encostar e oferecer condução á senhora que, diante da confiabilidade do trio – motorista, patrão, automóvel – aceitou de bom grado.
Apresentações, conheço de nome, para onde a senhora está indo, papos corriqueiros, intenções idem.
– Aceita? – a madame abre uma cigarreira de prata, oferece a Chateaubriand que recusa num gesto e num gesto ordena que o chofer regresse ao ponto inicial da carona, onde expulsa a passageira.
Gostava de mulher, mas tinha horror a cigarro.
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