Espaço destinado a fazer uma breve retrospectiva sobre a geração mimeográfo e seus poetas mais representativos, além de toques bem-humorados sobre música, quadrinhos, cinema, literatura, poesia e bobagens generalizadas
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quinta-feira, dezembro 01, 2011
Alunos do EJA têm noite de teatro sobre a consciência negra
“O racismo ainda está presente na sociedade brasileira e se manifesta de diversas formas, na escola, no trabalho e no dia a dia das pessoas”.
O alerta é do professor de história, do SESI, Manuel Clóvis Braga, ao abordar o tema História e Significado da Consciência Negra, que constou da programação realizada no último dia 29, na Unidade de Educação Básica de Jovens e Adultos (EJA), no Centro Integrado do Trabalhador Dolores Garcia, bairro da Alvorada, zona Centro-Oeste de Manaus.
Para o professor, são 200 anos de luta contra o racismo, mas é preciso que todos estejam conscientes da gravidade dos problemas causados pela intolerância.
Braga disse que o racismo é crime inafiançável, mas que existem crianças trabalhando como escravas e as pessoas de origem humilde são as mais humilhadas.
Ele disse que a programação desenvolvida na Unidade causa grande impacto passando informações técnicas aos alunos e que ajuda na conscientização do problema.
Cerca de 250 alunos do turno da noite da Unidade participaram da programação que teve por objetivo levar os alunos a refletir sobre o tema, além da percepção dos problemas causados pelo racismo.
A programação constou ainda de exposição de cartazes e enquetes, abordando os temas “Navios Negreiros” e “Preconceito Racial”.
O esquete sobre preconceito racial, com interpretação dos alunos do Ensino Médio, mostrou que o racismo atinge segmentos importantes da sociedade, como mercado de trabalho, escola e estádios de futebol.
De acordo com a narrativa do texto, uma das características marcantes do mercado brasileiro é a desigualdade de oportunidades entre os grupos étnicos, e que o negro é discriminado na busca por trabalho, e que na escola a relação estabelecida entre crianças brancas e negras numa sala de aula pode estabelecer o primeiro espaço de vivências das tensões raciais.
O esquete foi encerrado com a leitura do discurso “Eu tenho um sonho”, em inglês, português e libras, do pastor evangélico Martin Luther King, ativista norte-americano que lutou em defesa dos direitos sociais para negros e mulheres, combatendo o preconceito e o racismo, numa luta pacífica baseada no amor.
A gerente da Unidade de Educação Básica de Jovens e Adultos, Cassandra Augusta, destacou a qualidade da programação, que possibilitou aos alunos o conhecimento de informações importantes sobre um tema muito evidente e discutido no País, além de possibilitar aos alunos o desenvolvimento de habilidades culturais.
Cassandra destacou ainda o trabalho dos professores na realização do evento.
A Unidade de Educação de Base de Jovens e Adultos beneficia industriários e à comunidade nos turnos da tarde e noite com o Ensino Fundamental e Médio, por intermédio da metodologia SESIEDUCA, votada para atender as necessidades do trabalhador.
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